Governo continua sem propor qualquer aumento salarial para a Função Pública

13-10-2020
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O Governo mantém a posição de não avançar com qualquer atualização salarial generalizada para os trabalhadores da Administração Pública no próximo ano. À saída da reunião desta sexta-feira no Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, José Abraão, dirigente da FESAP (afeta à UGT), vincou que "não há qualquer avanço sobre aumentos salariais".

Mais ainda, José Abraão revelou que no encontro mantido com o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, o Governo "não apresentou qualquer documento, nem respondeu à nossa proposta de aumentos salariais". E reforçou: "Não há propostas novas" em relação à reunião de terça-feira.

Recorde-se que a FESAP reivindica que o Governo cumpra a proposta que tinha ficado inscrita no Orçamento do Estado para 2020, de avançar com uma atualização salarial de pelo menos 1% para todos os funcionários públicos no próximo ano.

Sobre aumentos, a única indicação dada aos sindicatos, já na primeira reunião realizada na terça-feira foi de que o Governo tenciona avançar com um aumento do salário mínimo "com significado" no próximo ano. Um aumento que terá um efeito de arrastamento sobre os salários mais baixos na Administração Pública, que começam nos 645,07 euros brutos mensais.

O novo valor do salário mínimo não foi, contudo, ainda anunciado.

Criticando a posição assumida pelo Governo, em declarações à saída da reunião, José Abraão destacou que "se o Governo optar por um orçamento vazio para a Administração Pública, é pouco para quem diz que quer reconhecer o esforço dos trabalhadores durante a pandemia".

Salientando que "não estamos a pedir nada do outro mundo", José Abraão considerou "fundamental que o Governo valorize o trabalho e os trabalhadores". E adiantou ainda que "se há dinheiro para umas coisas, tem de haver para outras".

O Governo mantém a posição de não avançar com qualquer atualização salarial generalizada para os trabalhadores da Administração Pública no próximo ano. À saída da reunião desta sexta-feira no Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, José Abraão, dirigente da FESAP (afeta à UGT), vincou que "não há qualquer avanço sobre aumentos salariais".

Mais ainda, José Abraão revelou que no encontro mantido com o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, o Governo "não apresentou qualquer documento, nem respondeu à nossa proposta de aumentos salariais". E reforçou: "Não há propostas novas" em relação à reunião de terça-feira.

Recorde-se que a FESAP reivindica que o Governo cumpra a proposta que tinha ficado inscrita no Orçamento do Estado para 2020, de avançar com uma atualização salarial de pelo menos 1% para todos os funcionários públicos no próximo ano.

Sobre aumentos, a única indicação dada aos sindicatos, já na primeira reunião realizada na terça-feira foi de que o Governo tenciona avançar com um aumento do salário mínimo "com significado" no próximo ano. Um aumento que terá um efeito de arrastamento sobre os salários mais baixos na Administração Pública, que começam nos 645,07 euros brutos mensais.

O novo valor do salário mínimo não foi, contudo, ainda anunciado.

Criticando a posição assumida pelo Governo, em declarações à saída da reunião, José Abraão destacou que "se o Governo optar por um orçamento vazio para a Administração Pública, é pouco para quem diz que quer reconhecer o esforço dos trabalhadores durante a pandemia".

Salientando que "não estamos a pedir nada do outro mundo", José Abraão considerou "fundamental que o Governo valorize o trabalho e os trabalhadores". E adiantou ainda que "se há dinheiro para umas coisas, tem de haver para outras".

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