Malha20.1: METRO AO FUNDO DO TÚNEL

07-05-2020
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Segundo adianta o Semanário Expresso, na edição nº.1782 de 23 de Dezembro de 2006, a expansão da rede do Metro tal como estaria prevista até à data, encontra-se num processo de reavaliação que poderá ditar alterações significativas, algumas das quais com impacto directo sobre o traçado pelo qual a SGAL aspira desde sempre e que funcionaria como argumento de venda de relevância.Trata-se da ligação entre o Aeroporto e o Colégio Militar-Luz (a designada Grande Circular) que, de acordo com os planos previamente existentes, intersectaria a linha Amarela no Lumiar, criando condições bastante favoráveis à abertura de uma estação algures junto à rotunda sul/Eixo Central (ver imagem). Acontece que a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, informou que "acabaram os planos efectuados com base em meros riscos no mapa. Agora será preciso justificar, com estudos rigorosos, a viabilidade de cada euro que se gasta".Como resultado desta nova(?) orientação, que se saúda mas que desacredita o trabalho que vem sendo realizado pelo Metro, o governo pretende apurar a viabilidade de 2 traçados alternativos: via Campo Grande e via Ameixoeira.A opção Campo Grande poderá ter pelo seu lado um argumento de peso - a possibilidade de ser criada uma grande estação multimodal já que confluiriam neste ponto 3 linhas de metro: Amarela, Verde e Vermelha. Seria, no entanto, a pior das opções para a Alta de Lisboa uma vez que poria praticamente de parte a criação de uma estação na zona de intervenção (ver imagem). Um panorama pouco animador se se considerar que todas as estações do metro que 'servem' a Alta de Lisboa se encontram na periferia da zona de intervenção.Pelo contrário, a ligação à Ameixoeira poderia significar o incremento do número de estações na Alta de Lisboa já que o traçado seria mais extenso. Seria igualmente a solução que mais beneficiaria a zona norte e, por inerência, os moradores dos Jardins de S. Bartolomeu, dado que as potenciais estações ficariam necessariamente mais perto desta zona (ver imagem).Independentemente da decisão, as obras relativas a estas extensões só se deverão iniciar depois de 2012 por não serem consideradas vitais para a rede actual.Não obstante, estão lançados os dados para uma jogada que poderá ser decisiva para o crescimento e consolidação da Alta de Lisboa, pelo que seria interessante e oportuno iniciar tão cedo quanto possível, junto das instâncias que podem influenciar a decisão, um trabalho de defesa dos interesses dos residentes e de sensibilização para as mais valias que poderiam resultar da opção de uma das 2 soluções que serve a zona de intervenção.Tanto mais que esta zona passou a contar com um órgão, ARAL, que tem condições para nos representar a todos e que poderá ter um papel determinante neste processo, assim o queiram os residentes da Alta de Lisboa.Fica o desafio.As informações aqui colocadas foram extraídas e adaptadas de um artigo do semanário Expresso, edição nº.1782, de 23 de Dezembro de 2006, Caderno de Economia, da responsabilidade de JF Palma-Ferreira. O artigo possui outras informações sobre a expansão da rede do Metro bem como uma infografia da autoria de Jaime Figueiredo e pode ser visualizado pelos utilizadores registados no site.Semanário ExpressoMetro de Lisboa - Expansão da Rede

Segundo adianta o Semanário Expresso, na edição nº.1782 de 23 de Dezembro de 2006, a expansão da rede do Metro tal como estaria prevista até à data, encontra-se num processo de reavaliação que poderá ditar alterações significativas, algumas das quais com impacto directo sobre o traçado pelo qual a SGAL aspira desde sempre e que funcionaria como argumento de venda de relevância.Trata-se da ligação entre o Aeroporto e o Colégio Militar-Luz (a designada Grande Circular) que, de acordo com os planos previamente existentes, intersectaria a linha Amarela no Lumiar, criando condições bastante favoráveis à abertura de uma estação algures junto à rotunda sul/Eixo Central (ver imagem). Acontece que a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, informou que "acabaram os planos efectuados com base em meros riscos no mapa. Agora será preciso justificar, com estudos rigorosos, a viabilidade de cada euro que se gasta".Como resultado desta nova(?) orientação, que se saúda mas que desacredita o trabalho que vem sendo realizado pelo Metro, o governo pretende apurar a viabilidade de 2 traçados alternativos: via Campo Grande e via Ameixoeira.A opção Campo Grande poderá ter pelo seu lado um argumento de peso - a possibilidade de ser criada uma grande estação multimodal já que confluiriam neste ponto 3 linhas de metro: Amarela, Verde e Vermelha. Seria, no entanto, a pior das opções para a Alta de Lisboa uma vez que poria praticamente de parte a criação de uma estação na zona de intervenção (ver imagem). Um panorama pouco animador se se considerar que todas as estações do metro que 'servem' a Alta de Lisboa se encontram na periferia da zona de intervenção.Pelo contrário, a ligação à Ameixoeira poderia significar o incremento do número de estações na Alta de Lisboa já que o traçado seria mais extenso. Seria igualmente a solução que mais beneficiaria a zona norte e, por inerência, os moradores dos Jardins de S. Bartolomeu, dado que as potenciais estações ficariam necessariamente mais perto desta zona (ver imagem).Independentemente da decisão, as obras relativas a estas extensões só se deverão iniciar depois de 2012 por não serem consideradas vitais para a rede actual.Não obstante, estão lançados os dados para uma jogada que poderá ser decisiva para o crescimento e consolidação da Alta de Lisboa, pelo que seria interessante e oportuno iniciar tão cedo quanto possível, junto das instâncias que podem influenciar a decisão, um trabalho de defesa dos interesses dos residentes e de sensibilização para as mais valias que poderiam resultar da opção de uma das 2 soluções que serve a zona de intervenção.Tanto mais que esta zona passou a contar com um órgão, ARAL, que tem condições para nos representar a todos e que poderá ter um papel determinante neste processo, assim o queiram os residentes da Alta de Lisboa.Fica o desafio.As informações aqui colocadas foram extraídas e adaptadas de um artigo do semanário Expresso, edição nº.1782, de 23 de Dezembro de 2006, Caderno de Economia, da responsabilidade de JF Palma-Ferreira. O artigo possui outras informações sobre a expansão da rede do Metro bem como uma infografia da autoria de Jaime Figueiredo e pode ser visualizado pelos utilizadores registados no site.Semanário ExpressoMetro de Lisboa - Expansão da Rede

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