A greve dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, que começou na quarta-feira, continua a ter uma forte adesão, sendo que, dos 132 homens que estiveram de serviço na noite de sábado, apenas um não aderiu à greve.Hoje, são dois os elementos que não aderiram à acção de protesto, de acordo com os números avançados à agência Lusa por António Pascoal, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.«Ontem [sábado] à noite só fizemos cerca de 20 serviços, quando o habitual numa noite de passagem de ano é termos mais de 80 serviços», revelou o responsável, explicando que «alguns serviços não foram feitos porque estão fora dos serviços mínimos de socorro».É o caso da prevenção ao fogo de artifício, da queda de árvores, da abertura de portas, da limpeza de óleo na estrada e do fecho de contadores de água.António Pascoal adiantou à Lusa que está marcada para a manhã de segunda-feira uma reunião com a directora municipal de recursos humanos da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Maria de Fátima Fonseca.«Temos poucas expectativas, porque sabemos que [a CML] está à espera de uma ordem política acerca da implementação, ou não, de um quinto turno. Não se sabe quando, nem como. Mas pode haver uma surpresa. O nosso interesse é acabar com a greve», sublinhou o sindicalista.Da parte da CML, Luísa Botinas, assessora do vereador Manuel Brito, confirmou a realização da reunião mas não adiantou qual o objectivo do encontro, remetendo comentários para depois da realização da mesma.A maioria dos Bombeiros Sapadores de Lisboa do turno da noite está em greve desde as 22h de quarta-feira contra as alegadas alterações nos horários de trabalho, estando nos quartéis apenas para assegurar os serviços mínimos de socorro.A greve de dez dias, que começou às 22h de quarta-feira e termina às 24h de 8 de Janeiro, visa contestar a alegada criação por parte da CML, que tutela a corporação, de um quinto turno de serviço, além dos quatro já existentes, sem o devido aumento de efectivos.Fonte: Lusa/SOL
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A greve dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, que começou na quarta-feira, continua a ter uma forte adesão, sendo que, dos 132 homens que estiveram de serviço na noite de sábado, apenas um não aderiu à greve.Hoje, são dois os elementos que não aderiram à acção de protesto, de acordo com os números avançados à agência Lusa por António Pascoal, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.«Ontem [sábado] à noite só fizemos cerca de 20 serviços, quando o habitual numa noite de passagem de ano é termos mais de 80 serviços», revelou o responsável, explicando que «alguns serviços não foram feitos porque estão fora dos serviços mínimos de socorro».É o caso da prevenção ao fogo de artifício, da queda de árvores, da abertura de portas, da limpeza de óleo na estrada e do fecho de contadores de água.António Pascoal adiantou à Lusa que está marcada para a manhã de segunda-feira uma reunião com a directora municipal de recursos humanos da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Maria de Fátima Fonseca.«Temos poucas expectativas, porque sabemos que [a CML] está à espera de uma ordem política acerca da implementação, ou não, de um quinto turno. Não se sabe quando, nem como. Mas pode haver uma surpresa. O nosso interesse é acabar com a greve», sublinhou o sindicalista.Da parte da CML, Luísa Botinas, assessora do vereador Manuel Brito, confirmou a realização da reunião mas não adiantou qual o objectivo do encontro, remetendo comentários para depois da realização da mesma.A maioria dos Bombeiros Sapadores de Lisboa do turno da noite está em greve desde as 22h de quarta-feira contra as alegadas alterações nos horários de trabalho, estando nos quartéis apenas para assegurar os serviços mínimos de socorro.A greve de dez dias, que começou às 22h de quarta-feira e termina às 24h de 8 de Janeiro, visa contestar a alegada criação por parte da CML, que tutela a corporação, de um quinto turno de serviço, além dos quatro já existentes, sem o devido aumento de efectivos.Fonte: Lusa/SOL