Vinheta verde do seguro automóvel tornou-se branca e as seguradoras estão satisfeitas (mas querem mais)

10-10-2020
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As vinhetas verdes que garantem que o automóvel está coberto por um seguro vão desaparecer. A partir desta sexta-feira, 9 de outubro, as seguradoras deixam de emitir o dístico na cor verde, que passa a ser em papel branco. As companhias estão satisfeitas, mas a associação que as representa espera que se possa, no futuro, falar em desmaterialização total destes seguros.

Hoje em dia, as empresas de seguros entregam aos seus clientes a carta verde, onde está o certificado e o dístico, que é depois retirado e colocado no para-brisas. Desde julho, já havia flexibilização para que a vinheta pudesse ser em papel branco. Agora, com a portaria que foi publicada na quinta-feira em Diário da República, assinada por João Nuno Mendes e Patrícia Gaspar, secretários de Estado das Finanças e Administração Interna, respetivamente, fica estabelecido que o verde acabou. Tal acontece também para os casos em que há isenção da obrigação do seguro.

“Esta medida, terá um conjunto de impactos positivos tanto ao nível da atividade das empresas do setor, como para o tomador do seguro, pois resultará numa maior celeridade dos processos, tornando-os mais dinâmicos, fáceis e acessíveis e mais amigos do ambiente”, opina o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira, em nota de imprensa emitida esta sexta-feira. Sendo branca, é mais fácil enviar este dístico por correio eletrónico, o que era dificultado com a obrigatoriedade de ser impressa em papel verde.

A associação espera que este seja apenas “um primeiro passo” para a “desmaterialização total da carta verde”, para que ela se torne verde, sim, mas por ser “amiga do ambiente. “O setor segurador tem 8 milhões de veículos atualmente seguros, e emite cerca de 11,4 milhões de cartas verdes todos os anos e por isso é fundamental avançar para a desmaterialização”, continua Galamba de Oliveira, citado no comunicado.

Seguro no para-brisas, inspeção não

O que não muda é a necessidade de as vinhetas brancas do seguros serem colocadas “no interior do veículo no canto inferior ou superior direito do para-brisas ou, na falta deste, noutro local bem visível”.

Entretanto, o Governo decidiu não estabelecer regras para os dísticos comprovativos das inspeções periódicas que cada automóvel tem de realizar, já que a regra que estabelecia a sua obrigatoriedade já não existe.

As vinhetas verdes que garantem que o automóvel está coberto por um seguro vão desaparecer. A partir desta sexta-feira, 9 de outubro, as seguradoras deixam de emitir o dístico na cor verde, que passa a ser em papel branco. As companhias estão satisfeitas, mas a associação que as representa espera que se possa, no futuro, falar em desmaterialização total destes seguros.

Hoje em dia, as empresas de seguros entregam aos seus clientes a carta verde, onde está o certificado e o dístico, que é depois retirado e colocado no para-brisas. Desde julho, já havia flexibilização para que a vinheta pudesse ser em papel branco. Agora, com a portaria que foi publicada na quinta-feira em Diário da República, assinada por João Nuno Mendes e Patrícia Gaspar, secretários de Estado das Finanças e Administração Interna, respetivamente, fica estabelecido que o verde acabou. Tal acontece também para os casos em que há isenção da obrigação do seguro.

“Esta medida, terá um conjunto de impactos positivos tanto ao nível da atividade das empresas do setor, como para o tomador do seguro, pois resultará numa maior celeridade dos processos, tornando-os mais dinâmicos, fáceis e acessíveis e mais amigos do ambiente”, opina o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira, em nota de imprensa emitida esta sexta-feira. Sendo branca, é mais fácil enviar este dístico por correio eletrónico, o que era dificultado com a obrigatoriedade de ser impressa em papel verde.

A associação espera que este seja apenas “um primeiro passo” para a “desmaterialização total da carta verde”, para que ela se torne verde, sim, mas por ser “amiga do ambiente. “O setor segurador tem 8 milhões de veículos atualmente seguros, e emite cerca de 11,4 milhões de cartas verdes todos os anos e por isso é fundamental avançar para a desmaterialização”, continua Galamba de Oliveira, citado no comunicado.

Seguro no para-brisas, inspeção não

O que não muda é a necessidade de as vinhetas brancas do seguros serem colocadas “no interior do veículo no canto inferior ou superior direito do para-brisas ou, na falta deste, noutro local bem visível”.

Entretanto, o Governo decidiu não estabelecer regras para os dísticos comprovativos das inspeções periódicas que cada automóvel tem de realizar, já que a regra que estabelecia a sua obrigatoriedade já não existe.

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