Novo Governo: A pé, sentados e de autocarro, entre risos e assinaturas, assim foi o antes, o durante e o depois da tomada de posse

28-12-2019
marcar artigo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu hoje posse aos 19 ministros e 50 secretários de Estado do XXII Governo Constitucional, depois de empossar o primeiro-ministro, António Costa, no Palácio da Ajuda, em Lisboa. Os novos governantes chegaram a pé, mas saíram de autocarro. Pelo meio, partilharam momentos de boa disposição e formalidade, e ouviram o Presidente falar em "exigência" perante poucos recursos.

EPA/TIAGO PETINGA

Cinquenta e dois minutos. Este é o tempo necessário para chamar setenta e um nomes, fazer levantar os novos governantes, ouvi-los declarar - sempre solenemente - que cumprirão com lealdade as suas funções e vê-los assinar o auto de posse.

Assim se passou a primeira parte da cerimónia de tomada de posse do novo Executivo, entre as 10:30, a hora protocolar marcada, e as 11:22.

A declaração de compromisso de honra e assinatura do auto de posse dos ministros decorreu por ordem hierárquica: a começar, o primeiro-ministro, António Costa, seguindo-se o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, e depois os restantes ministros.

Logo a seguir foi a vez da tomada de posse dos secretários de Estado.

Era chegado o segundo momento: as intervenções do Presidente da República e do primeiro-ministro.

Marcelo Rebelo de Sousa alertou António Costa para o facto de as expectativas dos portugueses serem superiores agora e de os recursos serem poucos.

No seu discurso, o Presidente da República citou uma parábola, dirigindo-se ao primeiro-ministro. "Sabe que muitos dos nossos concidadãos pensam que a este Governo se não aplica a situação da parábola das bodas de Caná, na qual o segundo vinho era melhor do que o primeiro. E não obstante a História regista exemplos de tal feito", afirmou.

O Presidente da República apresentou-se ainda como um defensor da estabilidade política, ou o “fusível de segurança do sistema de governo constitucional”, uma "indeclinável missão" que quer salvaguardar em permanência.

Já António Costa assumiu como meta do novo Governo colocar o salário mínimo nos 750 euros em 2023 e defendeu uma "clara valorização salarial dos jovens qualificados" a negociar com os parceiros sociais.

Embora esta tenha sido uma das principais mensagens no discurso do primeiro-ministro, também o anúncio do fecho da central termoelétrica do Pego no final de 2021 e da central de Sines em setembro de 2023 foi um momento de destaque.

Sem esquecer as promessas de "máxima lealdade e cooperação institucional" do Governo para com o chefe de Estado e advertência de que a ação governativa não ficará condicionada por resultados de eleições regionais, presidenciais ou autárquicas.

Pelas 12:02 foi declarada encerrada a cerimónia.

Entre risos, apertos de mão e discursos, estas são algumas das imagens da tomada de posse.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, à chegada para a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, acompanhado pela mulher e ex-ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA Os novos ministros, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O novo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva e o ministro das Finanças, Mário Centeno, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA A nova ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dá posse a António Costa (D) como primeiro-ministro.

TIAGO PETINGA/LUSA António Costa toma posse como primeiro-ministro.

TIAGO PETINGA/LUSA António Costa toma posse como primeiro-ministro.

TIAGO PETINGA/LUSA O primeiro ministro Antonio Costa cumprimenta ex-membros do seu Governo durante a cerimónia de tomada de posse.

TIAGO PETINGA/LUSA Cerimónia da tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

EPA/TIAGO PETINGA Marcelo Rebelo de Sousa discursa na cerimónia da tomada de posse do novo Governo.

EPA/TIAGO PETINGA Marcelo Rebelo de Sousa discursa na cerimónia da tomada de posse do novo Governo.

EPA/TIAGO PETINGA O novo primeiro-ministro, António Costa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O novo primeiro-ministro, António Costa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

TIAGO PETINGA/LUSA O novo primeiro-ministro, António Costa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

TIAGO PETINGA/LUSA O novo primeiro-ministro, António Costa, ladeado pelo Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa cumprimentam-se no final da cerimónia.

EPA/TIAGO PETINGA Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa cumprimentam-se no final da cerimónia.

EPA/TIAGO PETINGA

A seguir, chegou um momento inédito: apanharam todos o autocarro. António Costa e os seus ministros e secretários de Estado deslocaram-se do Palácio Nacional da Ajuda para a Presidência do Conselho de Ministros em autocarros da Carris movidos a gás natural - estavam preparados três, mas afinal apenas foram necessários dois.

No destino, iria ter lugar a primeira reunião do Conselho de Ministros, onde acabou por ser aprovado ao final da tarde o programa do Governo, que agora segue para o Parlamento.

No total, incluindo o primeiro-ministro, o XXII Governo Constitucional conta com 70 elementos, somando ministros e secretários de Estado, dos quais 26 mulheres e 44 homens.

Esta é a equipa que tem o maior número de governantes desde 1976. Recorde aqui a lista completa do novo Executivo.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu hoje posse aos 19 ministros e 50 secretários de Estado do XXII Governo Constitucional, depois de empossar o primeiro-ministro, António Costa, no Palácio da Ajuda, em Lisboa. Os novos governantes chegaram a pé, mas saíram de autocarro. Pelo meio, partilharam momentos de boa disposição e formalidade, e ouviram o Presidente falar em "exigência" perante poucos recursos.

EPA/TIAGO PETINGA

Cinquenta e dois minutos. Este é o tempo necessário para chamar setenta e um nomes, fazer levantar os novos governantes, ouvi-los declarar - sempre solenemente - que cumprirão com lealdade as suas funções e vê-los assinar o auto de posse.

Assim se passou a primeira parte da cerimónia de tomada de posse do novo Executivo, entre as 10:30, a hora protocolar marcada, e as 11:22.

A declaração de compromisso de honra e assinatura do auto de posse dos ministros decorreu por ordem hierárquica: a começar, o primeiro-ministro, António Costa, seguindo-se o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, e depois os restantes ministros.

Logo a seguir foi a vez da tomada de posse dos secretários de Estado.

Era chegado o segundo momento: as intervenções do Presidente da República e do primeiro-ministro.

Marcelo Rebelo de Sousa alertou António Costa para o facto de as expectativas dos portugueses serem superiores agora e de os recursos serem poucos.

No seu discurso, o Presidente da República citou uma parábola, dirigindo-se ao primeiro-ministro. "Sabe que muitos dos nossos concidadãos pensam que a este Governo se não aplica a situação da parábola das bodas de Caná, na qual o segundo vinho era melhor do que o primeiro. E não obstante a História regista exemplos de tal feito", afirmou.

O Presidente da República apresentou-se ainda como um defensor da estabilidade política, ou o “fusível de segurança do sistema de governo constitucional”, uma "indeclinável missão" que quer salvaguardar em permanência.

Já António Costa assumiu como meta do novo Governo colocar o salário mínimo nos 750 euros em 2023 e defendeu uma "clara valorização salarial dos jovens qualificados" a negociar com os parceiros sociais.

Embora esta tenha sido uma das principais mensagens no discurso do primeiro-ministro, também o anúncio do fecho da central termoelétrica do Pego no final de 2021 e da central de Sines em setembro de 2023 foi um momento de destaque.

Sem esquecer as promessas de "máxima lealdade e cooperação institucional" do Governo para com o chefe de Estado e advertência de que a ação governativa não ficará condicionada por resultados de eleições regionais, presidenciais ou autárquicas.

Pelas 12:02 foi declarada encerrada a cerimónia.

Entre risos, apertos de mão e discursos, estas são algumas das imagens da tomada de posse.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, à chegada para a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, acompanhado pela mulher e ex-ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, à chegada para a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA Os novos ministros, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O novo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva e o ministro das Finanças, Mário Centeno, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA A nova ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, durante a cerimónia de tomada de posse.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dá posse a António Costa (D) como primeiro-ministro.

TIAGO PETINGA/LUSA António Costa toma posse como primeiro-ministro.

TIAGO PETINGA/LUSA António Costa toma posse como primeiro-ministro.

TIAGO PETINGA/LUSA O primeiro ministro Antonio Costa cumprimenta ex-membros do seu Governo durante a cerimónia de tomada de posse.

TIAGO PETINGA/LUSA Cerimónia da tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

EPA/TIAGO PETINGA Marcelo Rebelo de Sousa discursa na cerimónia da tomada de posse do novo Governo.

EPA/TIAGO PETINGA Marcelo Rebelo de Sousa discursa na cerimónia da tomada de posse do novo Governo.

EPA/TIAGO PETINGA O novo primeiro-ministro, António Costa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA O novo primeiro-ministro, António Costa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

TIAGO PETINGA/LUSA O novo primeiro-ministro, António Costa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

TIAGO PETINGA/LUSA O novo primeiro-ministro, António Costa, ladeado pelo Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, discursa durante a cerimónia de tomada de posse

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa cumprimentam-se no final da cerimónia.

EPA/TIAGO PETINGA Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa cumprimentam-se no final da cerimónia.

EPA/TIAGO PETINGA

A seguir, chegou um momento inédito: apanharam todos o autocarro. António Costa e os seus ministros e secretários de Estado deslocaram-se do Palácio Nacional da Ajuda para a Presidência do Conselho de Ministros em autocarros da Carris movidos a gás natural - estavam preparados três, mas afinal apenas foram necessários dois.

No destino, iria ter lugar a primeira reunião do Conselho de Ministros, onde acabou por ser aprovado ao final da tarde o programa do Governo, que agora segue para o Parlamento.

No total, incluindo o primeiro-ministro, o XXII Governo Constitucional conta com 70 elementos, somando ministros e secretários de Estado, dos quais 26 mulheres e 44 homens.

Esta é a equipa que tem o maior número de governantes desde 1976. Recorde aqui a lista completa do novo Executivo.

marcar artigo