Covid-19. Proteção Civil ainda sem definição clara sobre papel que terá na vacinação

10-12-2020
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A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, assumiu esta sexta-feira que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) espera ainda por mais informações sobre a atuação que deverá ter no plano de vacinação contra a Covid-19.

Estamos perante um dos processos mais complexos no quadro desta pandemia, que está a ser coordenado no âmbito da Saúde, com o apoio das Forças Armadas, da Proteção Civil e de outras forças que se venham a revelar necessárias. Estamos a aguardar definições mais claras sobre a chegada das vacinas e tudo está a ser operacionalizado para que corra da melhor forma possível. É um desafio enorme”, disse a governante.

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Em declarações à margem da tomada de posse de André Fernandes e Miguel Cruz como comandante e 2.º comandante da ANEPC, respetivamente, para os próximos três anos, Patrícia Gaspar deixou, porém, a garantia de que a entidade vai associar-se a esta nova fase do combate à pandemia.

“A Proteção Civil terá a sua missão para cumprir, seja naquilo que é a articulação com todas as entidades que compõem o sistema e estabelecendo as necessárias pontes com os serviços municipais de proteção civil — que vão ter aqui um papel importantíssimo também —, seja na questão da operacionalização de eventuais estruturas que venham a ser necessárias em estreita colaboração com os restantes atores”, explicou.

Contudo, a secretária de Estado da Administração Interna fez questão de alertar os novos responsáveis da ANEPC de que “as coisas não vão melhorar nos próximos tempos”, enfatizando a complexidade dos desafios dos próximos meses.

“Vamos entrar numa nova fase complexa da pandemia com a vacina. Temos de manter os níveis de resposta que se pretendem”, notou, sem deixar de sublinhar “os tempos muito trabalhosos” pela frente e a necessidade de não desistir: “Podemos ter tendência para desmotivar, mas é nestes momentos que temos de provar a nossa capacidade e a nossa resiliência. Conto com todos para que estes desafios possam ser levados a bom porto”.

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Novo comandante diz que pandemia exigiu “esforço enorme” à Proteção Civil

A pandemia de Covid-19 representou até agora um “esforço enorme” para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, admitiu André Fernandes.

“Veio condicionar a gestão da emergência da pandemia, que levou a um esforço enorme da nossa estrutura, mais uma vez com a coordenação nacional, distrital e a articulação com os municípios e diferentes agentes”, afirmou André Fernandes, que até à data ocupava o cargo de segundo comandante da ANEPC. Com a sua ascensão ao posto mais alto, a posição de segundo comandante passa a ser detida por Miguel Cruz.

Questionado sobre os desafios para o futuro imediato, o novo comandante da Proteção Civil vincou a expectativa de manter uma linha de continuidade no trabalho que tem sido desenvolvido recentemente e a articulação com as mais diversas entidades, mas, “acima de tudo, garantir através da Proteção Civil a coordenação e a condução das operações de socorro necessárias para a salvaguarda da vida dos cidadãos”.

Paralelamente, realçou que a ANEPC vai cumprir a sua adaptação ao sistema integrado de gestão de fogos rurais, assegurando um “papel central dos corpos de bombeiros”, que considerou inclusivamente como “braço armado” da instituição.

A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, assumiu esta sexta-feira que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) espera ainda por mais informações sobre a atuação que deverá ter no plano de vacinação contra a Covid-19.

Estamos perante um dos processos mais complexos no quadro desta pandemia, que está a ser coordenado no âmbito da Saúde, com o apoio das Forças Armadas, da Proteção Civil e de outras forças que se venham a revelar necessárias. Estamos a aguardar definições mais claras sobre a chegada das vacinas e tudo está a ser operacionalizado para que corra da melhor forma possível. É um desafio enorme”, disse a governante.

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Em declarações à margem da tomada de posse de André Fernandes e Miguel Cruz como comandante e 2.º comandante da ANEPC, respetivamente, para os próximos três anos, Patrícia Gaspar deixou, porém, a garantia de que a entidade vai associar-se a esta nova fase do combate à pandemia.

“A Proteção Civil terá a sua missão para cumprir, seja naquilo que é a articulação com todas as entidades que compõem o sistema e estabelecendo as necessárias pontes com os serviços municipais de proteção civil — que vão ter aqui um papel importantíssimo também —, seja na questão da operacionalização de eventuais estruturas que venham a ser necessárias em estreita colaboração com os restantes atores”, explicou.

Contudo, a secretária de Estado da Administração Interna fez questão de alertar os novos responsáveis da ANEPC de que “as coisas não vão melhorar nos próximos tempos”, enfatizando a complexidade dos desafios dos próximos meses.

“Vamos entrar numa nova fase complexa da pandemia com a vacina. Temos de manter os níveis de resposta que se pretendem”, notou, sem deixar de sublinhar “os tempos muito trabalhosos” pela frente e a necessidade de não desistir: “Podemos ter tendência para desmotivar, mas é nestes momentos que temos de provar a nossa capacidade e a nossa resiliência. Conto com todos para que estes desafios possam ser levados a bom porto”.

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Novo comandante diz que pandemia exigiu “esforço enorme” à Proteção Civil

A pandemia de Covid-19 representou até agora um “esforço enorme” para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, admitiu André Fernandes.

“Veio condicionar a gestão da emergência da pandemia, que levou a um esforço enorme da nossa estrutura, mais uma vez com a coordenação nacional, distrital e a articulação com os municípios e diferentes agentes”, afirmou André Fernandes, que até à data ocupava o cargo de segundo comandante da ANEPC. Com a sua ascensão ao posto mais alto, a posição de segundo comandante passa a ser detida por Miguel Cruz.

Questionado sobre os desafios para o futuro imediato, o novo comandante da Proteção Civil vincou a expectativa de manter uma linha de continuidade no trabalho que tem sido desenvolvido recentemente e a articulação com as mais diversas entidades, mas, “acima de tudo, garantir através da Proteção Civil a coordenação e a condução das operações de socorro necessárias para a salvaguarda da vida dos cidadãos”.

Paralelamente, realçou que a ANEPC vai cumprir a sua adaptação ao sistema integrado de gestão de fogos rurais, assegurando um “papel central dos corpos de bombeiros”, que considerou inclusivamente como “braço armado” da instituição.

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