Patrícia Gaspar de 2ª comandante da Proteção Civil a secretária de Estado

07-11-2019
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Foi a escolha do primeiro-ministro António Costa e do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e aceitou quando o convite para ser a nova secretária de Estado da proteção Civil lhe foi feito.

Antiga oficial da Marinha Portuguesa, Patrícia Gaspar tornou-se conhecida através das conferências de imprensa dadas durante o verão negro dos incêndios em 2017.

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Filha de pai militar, contra-almirante, ela própria militar, está há 19 anos na ANEPC, tendo ocupado vários cargos, nomeadamente de Comandante Operacional Distrital de Setúbal, de 2007 a 2013. É natural de Lisboa, mas viveu a adolescência no Barreiro, onde fez o liceu. É licenciada em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.

Na Marinha acabou por fazer carreira no Serviço de Informações Estratégicas e Defesa Militar (atual SIED), tendo sido responsável por uma das pastas mais quentes da época: a independência de Timor-Leste. Foi ela a primeira voz portuguesa que Xanana Gusmão ouviu na cadeia de Cipinang, quando falou através do telefone-satélite que lhe tinha sido levado pelos operacionais portugueses.

Desde o ano 2000 que faz parte dos quadros da Proteção Civil. Subiu na hierarquia, tendo passado por diversas situações exigentes, seja incêndios ou cheias. Em 2017 destacou-se pela forma assertiva como comunicava ao país o que estava a acontecer com os fogos que nesse ano causaram a morte de 116 pessoas. Depois disso, numa entrevista ao DN explicou o que considera ter evoluído na Proteção Civil. "Desenvolvemos ferramentas de apoio que nos têm ajudado muito, sobretudo no acompanhamento mais científico do comportamento do incêndio, no controlo da gestão dos meios, para que a decisão possa ser o mais sustentada possível. Agora é preciso também termos noção de que há fenómenos climatéricos extremos impossíveis de combater."

Patrícia Gaspar vai ocupar a pasta da qual José Artur Neves se demitiu, após ter sido alvo de buscas do Ministério Público, no âmbito do caso das golas antifumo.

Até agora, são conhecidos o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares - Duarte Cordeiro, que era Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Tiago Antunes, que era secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, e o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas.

Foi a escolha do primeiro-ministro António Costa e do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e aceitou quando o convite para ser a nova secretária de Estado da proteção Civil lhe foi feito.

Antiga oficial da Marinha Portuguesa, Patrícia Gaspar tornou-se conhecida através das conferências de imprensa dadas durante o verão negro dos incêndios em 2017.

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Filha de pai militar, contra-almirante, ela própria militar, está há 19 anos na ANEPC, tendo ocupado vários cargos, nomeadamente de Comandante Operacional Distrital de Setúbal, de 2007 a 2013. É natural de Lisboa, mas viveu a adolescência no Barreiro, onde fez o liceu. É licenciada em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.

Na Marinha acabou por fazer carreira no Serviço de Informações Estratégicas e Defesa Militar (atual SIED), tendo sido responsável por uma das pastas mais quentes da época: a independência de Timor-Leste. Foi ela a primeira voz portuguesa que Xanana Gusmão ouviu na cadeia de Cipinang, quando falou através do telefone-satélite que lhe tinha sido levado pelos operacionais portugueses.

Desde o ano 2000 que faz parte dos quadros da Proteção Civil. Subiu na hierarquia, tendo passado por diversas situações exigentes, seja incêndios ou cheias. Em 2017 destacou-se pela forma assertiva como comunicava ao país o que estava a acontecer com os fogos que nesse ano causaram a morte de 116 pessoas. Depois disso, numa entrevista ao DN explicou o que considera ter evoluído na Proteção Civil. "Desenvolvemos ferramentas de apoio que nos têm ajudado muito, sobretudo no acompanhamento mais científico do comportamento do incêndio, no controlo da gestão dos meios, para que a decisão possa ser o mais sustentada possível. Agora é preciso também termos noção de que há fenómenos climatéricos extremos impossíveis de combater."

Patrícia Gaspar vai ocupar a pasta da qual José Artur Neves se demitiu, após ter sido alvo de buscas do Ministério Público, no âmbito do caso das golas antifumo.

Até agora, são conhecidos o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares - Duarte Cordeiro, que era Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Tiago Antunes, que era secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, e o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas.

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