Do Portugal Profundo

02-09-2020
marcar artigo

A perspetiva sobre o Governo é enviesada pela memória do velho PS. Porém, este PS já não é socialista: tornou-se comunista. Costa, Vieira da Silva, Pedroso e Ferro, não tentam sequer reviver a aliança socialista-comunista de Allende, mas aplicar insidiosamente a ditadura marxista de Chávez. Um socialismo de rosto desumano.

O ataque do governo catolicofóbico de Afonso António Costa à «padralhada» enquadra-se nessa revolução de valores, deixando para outras núpcias coloridas a batalha final da estatização da economia. A prioridade é a revolução cultural do País: casamento homossexual, a adoção de crianças por casais homossexuais, as barrigas de aluguer, a eutanásia, a mudança física de sexo para menores.

Paralelamente, esta tríplice aliança comunista acantona a Igreja nos templos, através da vozearia mediática do politicamente correto, e tenta manter o controlo das suas instituições de projeção de poder cultural, como a Universidade Católica e a Rádio Renascença, curiosamente poupadas à sanha persecutória do socialismo radical. E, para ser absolutamente claro, de nada adianta à Igreja manter a Católica e a Renascença, se, em vez de projetarem, de forma inequívoca a mensagem do Evangelho e a sua consequência, estas instituições continuarem a servir, de modo objetivamente cúmplice e sob a desculpa da neutralidade, a política contrária e a privilegiar os adversários dos valores cristãos e os seus aliados. É tempo de combate!

Nesta campanha persecutória deste Governo anticatólico, primeiro atacam-se os colégios, depois as creches, a seguir os hospitais e os lares. Os alvos últimos não são os colégios privados, mas os colégios católicos, tal como não são todas as religiões que se combatem, mas a Igreja Católica. Veja-se o caso da mesquita da Mouraria, em que a CMLisboa, contra a vontade dos locais e dos proprietários, vai aplicar milhões de euros na expropriação e construção de um novo templo de um culto que desumaniza as mulheres e promove a guerra contra os que os não-islâmicos.

Como diz um amigo meu, o poder político em Portugal está tomado por um coligação de três partidos comunistas. Ao Bloco de Esquerda trotskista e ao PC estalinista, juntou-se este PS gramsciano.

Um PS que pretende mudar a política externa do País, apostando na aliança com as forças radicais de esquerda que promovem a dissolução da União Europeia e no enfraquecimento da aliança atlântica. Atente-se na moção de António Costa «Cumprir a alternativa, consolidar a esperança» ao Congresso do PS, de 3 a 5-6-2016, coordenada, na sombra, por Paulo Pedroso. Relativamente à União Europeia, ressalta «uma nova atitude de Portugal na Europa», com a «construção» de outras «alianças estratégicas» e (apesar de desmentido) o «confronto» (em vez da atitude de bom-aluno). E neste realinhamento internacional do País para o leste, não é por acaso que a Nato não é referida, enquanto a ONU, a CPLP, a Conferência do Clima, os países africanos e Timor, são mencionados (pp. 21-22).

A direita que se mantenha no business-as-usual que a revolução da esquerda radical prossegue a sua marcha para submeter Portugal a um regime marxista autoritário. Conforme se pode verificar no quadro abaixo dos residentes em Portugal com 15 ou mais anos, colhido dos Censos 2011, aí se compreende a fantástica aritmética leninista: 615.332 (7%) sem religião (ateus, agnósticos, céticos e livres-pensadores) a mandarem em 7.281.887 (81%) católicos.

Censos 2011. Residentes em Portugal com 15 ou mais anos.Católicos vs. Sem religião.

(Clique na imagem para aumentar).

Censos 2011. Residentes em Portugal com 15 ou mais anos,por religião.(Clique na imagem para aumentar).

A perspetiva sobre o Governo é enviesada pela memória do velho PS. Porém, este PS já não é socialista: tornou-se comunista. Costa, Vieira da Silva, Pedroso e Ferro, não tentam sequer reviver a aliança socialista-comunista de Allende, mas aplicar insidiosamente a ditadura marxista de Chávez. Um socialismo de rosto desumano.

O ataque do governo catolicofóbico de Afonso António Costa à «padralhada» enquadra-se nessa revolução de valores, deixando para outras núpcias coloridas a batalha final da estatização da economia. A prioridade é a revolução cultural do País: casamento homossexual, a adoção de crianças por casais homossexuais, as barrigas de aluguer, a eutanásia, a mudança física de sexo para menores.

Paralelamente, esta tríplice aliança comunista acantona a Igreja nos templos, através da vozearia mediática do politicamente correto, e tenta manter o controlo das suas instituições de projeção de poder cultural, como a Universidade Católica e a Rádio Renascença, curiosamente poupadas à sanha persecutória do socialismo radical. E, para ser absolutamente claro, de nada adianta à Igreja manter a Católica e a Renascença, se, em vez de projetarem, de forma inequívoca a mensagem do Evangelho e a sua consequência, estas instituições continuarem a servir, de modo objetivamente cúmplice e sob a desculpa da neutralidade, a política contrária e a privilegiar os adversários dos valores cristãos e os seus aliados. É tempo de combate!

Nesta campanha persecutória deste Governo anticatólico, primeiro atacam-se os colégios, depois as creches, a seguir os hospitais e os lares. Os alvos últimos não são os colégios privados, mas os colégios católicos, tal como não são todas as religiões que se combatem, mas a Igreja Católica. Veja-se o caso da mesquita da Mouraria, em que a CMLisboa, contra a vontade dos locais e dos proprietários, vai aplicar milhões de euros na expropriação e construção de um novo templo de um culto que desumaniza as mulheres e promove a guerra contra os que os não-islâmicos.

Como diz um amigo meu, o poder político em Portugal está tomado por um coligação de três partidos comunistas. Ao Bloco de Esquerda trotskista e ao PC estalinista, juntou-se este PS gramsciano.

Um PS que pretende mudar a política externa do País, apostando na aliança com as forças radicais de esquerda que promovem a dissolução da União Europeia e no enfraquecimento da aliança atlântica. Atente-se na moção de António Costa «Cumprir a alternativa, consolidar a esperança» ao Congresso do PS, de 3 a 5-6-2016, coordenada, na sombra, por Paulo Pedroso. Relativamente à União Europeia, ressalta «uma nova atitude de Portugal na Europa», com a «construção» de outras «alianças estratégicas» e (apesar de desmentido) o «confronto» (em vez da atitude de bom-aluno). E neste realinhamento internacional do País para o leste, não é por acaso que a Nato não é referida, enquanto a ONU, a CPLP, a Conferência do Clima, os países africanos e Timor, são mencionados (pp. 21-22).

A direita que se mantenha no business-as-usual que a revolução da esquerda radical prossegue a sua marcha para submeter Portugal a um regime marxista autoritário. Conforme se pode verificar no quadro abaixo dos residentes em Portugal com 15 ou mais anos, colhido dos Censos 2011, aí se compreende a fantástica aritmética leninista: 615.332 (7%) sem religião (ateus, agnósticos, céticos e livres-pensadores) a mandarem em 7.281.887 (81%) católicos.

Censos 2011. Residentes em Portugal com 15 ou mais anos.Católicos vs. Sem religião.

(Clique na imagem para aumentar).

Censos 2011. Residentes em Portugal com 15 ou mais anos,por religião.(Clique na imagem para aumentar).

marcar artigo