"Combinação perfeita" de fatores leva mundial da eólica Vestas a escolher o Porto entre 99 cidades

29-09-2020
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Entre 99 cidades candidatas, o Porto foi a escolhida pela Vestas para instalar

o seu novo centro de projetos de engenharia. Pelo Norte, Portugal junta-se assim

ao Reino Unido, à Noruega, à Alemanha, à Índia e à Dinamarca, onde está a sede

global da empresa, na frente de centros de Investigação e Desenvolvimento desta

multinacional do setor eólico. A futura estrutura, que irá desenvolver

tecnologia de base para o portefólio de produtos da Vestas, empregará pelo

menos 80 pessoas até o final de 2017 e centenas de engenheiros quando entrar em

funcionamento pleno, em 2020.

Esta tarde, na inauguração dos seus escritórios no Parque de Ciência e

Tecnologia do Porto (UPTEC), a Vestas apresentou os critérios por que escolheu

o Porto, onde encontrou a "combinação perfeita" de quatro pilares: "acesso aos

talentos certos" nas áreas elétrica, mecânica e de engenharia de software;

proximidade a universidades e polos de investigação "de elevado padrão"; ambiente

facilitador do negócio; e apoio local.

Para o presidente da Câmara, a escolha da cidade pela Vestas, "uma

vitória para Portugal", reflete, de facto, "quase tudo acerca das

potencialidades" que hoje se reúnem na região. De tal modo que, do ponto de

vista da atração de investimento, "começa a ser normal os dias serem

importantes" no Porto.

"Temos para atrair investimento uma cidade moderna, confortável,

inovadora, interessante, muito segura e, sobretudo, temos conhecimento" - disse

Rui Moreira nos escritórios da Vestas no UPTEC, frisando que este ambiente

favorável vem-se traduzindo na localização de grandes projetos no Porto. Critical

Software, Euronext e Banco Natixis são exemplos, entre "muitos outros", de uma

dinâmica que torna 2017 num ano "particularmente grato" nesta matéria, mostrando

que a cidade "entrou definitivamente no mapa dos investidores internacionais".

Tecnologias da informação, áreas da Engenharia, setores da Saúde,

Biotecnologia ou Agroalimentar, entre outros, revelam a diversidade de "atividades

de valor acrescentado que estão a mudar a cidade e a contribuir para uma

alteração estrutural do seu padrão de especialização, criando emprego e

revitalizando o seu tecido económico". Nesta transformação urbana, lembrou o

autarca, contam todos. Como realçou, o município surge no processo de atração

de investimento, via Invest Porto, como "apenas um dos instrumentos" de apoio à

iniciativa privada que acrescenta valor à região em termos sociais, económicos

e da inovação.

Sob este enquadramento abrangente, concluiu Rui Moreira, o investimento

da Vestas é "um dos mais significativos, não só pelo impacto no emprego

qualificado da cidade, mas também por vir a criar um profundo impacto numa área

em que o país fortemente aposta há já vários anos - o das energias renováveis,

nomeadamente, da produção de energia eólica".

Como disse o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, presente

na inauguração, "a Invicta sempre demonstrou estar à altura para agarrar as

oportunidades e as tendências do desenvolvimento". Também por isso, Jorge

Magalhães, vice-presidente da Vestas em Portugal, é categórico: "Não temos

dúvidas que esta será uma das melhores equipas técnicas do mundo no ramo do

desenvolvimento de produtos eólicos".

Com este investimento, a Vestas quer afirmar a sua liderança no mundo e a "ambição

para reduzir o custo da energia mais rapidamente do que qualquer outra empresa

no setor de energia eólica", ressalva o seu vice-presidente executivo e diretor

de Tecnologia, Anders Vedel.

Para a instalação do futuro Centro de Projetos de Engenharia, que irá

funcionar como uma plataforma independente no universo Vestas, estão a ser

avaliados, atualmente, "diferentes locais na região do Porto", informa a

multinacional. Em causa está um investimento que pode chegar aos 10 milhões de euros, conforme o Porto. já noticiou.

Entre 99 cidades candidatas, o Porto foi a escolhida pela Vestas para instalar

o seu novo centro de projetos de engenharia. Pelo Norte, Portugal junta-se assim

ao Reino Unido, à Noruega, à Alemanha, à Índia e à Dinamarca, onde está a sede

global da empresa, na frente de centros de Investigação e Desenvolvimento desta

multinacional do setor eólico. A futura estrutura, que irá desenvolver

tecnologia de base para o portefólio de produtos da Vestas, empregará pelo

menos 80 pessoas até o final de 2017 e centenas de engenheiros quando entrar em

funcionamento pleno, em 2020.

Esta tarde, na inauguração dos seus escritórios no Parque de Ciência e

Tecnologia do Porto (UPTEC), a Vestas apresentou os critérios por que escolheu

o Porto, onde encontrou a "combinação perfeita" de quatro pilares: "acesso aos

talentos certos" nas áreas elétrica, mecânica e de engenharia de software;

proximidade a universidades e polos de investigação "de elevado padrão"; ambiente

facilitador do negócio; e apoio local.

Para o presidente da Câmara, a escolha da cidade pela Vestas, "uma

vitória para Portugal", reflete, de facto, "quase tudo acerca das

potencialidades" que hoje se reúnem na região. De tal modo que, do ponto de

vista da atração de investimento, "começa a ser normal os dias serem

importantes" no Porto.

"Temos para atrair investimento uma cidade moderna, confortável,

inovadora, interessante, muito segura e, sobretudo, temos conhecimento" - disse

Rui Moreira nos escritórios da Vestas no UPTEC, frisando que este ambiente

favorável vem-se traduzindo na localização de grandes projetos no Porto. Critical

Software, Euronext e Banco Natixis são exemplos, entre "muitos outros", de uma

dinâmica que torna 2017 num ano "particularmente grato" nesta matéria, mostrando

que a cidade "entrou definitivamente no mapa dos investidores internacionais".

Tecnologias da informação, áreas da Engenharia, setores da Saúde,

Biotecnologia ou Agroalimentar, entre outros, revelam a diversidade de "atividades

de valor acrescentado que estão a mudar a cidade e a contribuir para uma

alteração estrutural do seu padrão de especialização, criando emprego e

revitalizando o seu tecido económico". Nesta transformação urbana, lembrou o

autarca, contam todos. Como realçou, o município surge no processo de atração

de investimento, via Invest Porto, como "apenas um dos instrumentos" de apoio à

iniciativa privada que acrescenta valor à região em termos sociais, económicos

e da inovação.

Sob este enquadramento abrangente, concluiu Rui Moreira, o investimento

da Vestas é "um dos mais significativos, não só pelo impacto no emprego

qualificado da cidade, mas também por vir a criar um profundo impacto numa área

em que o país fortemente aposta há já vários anos - o das energias renováveis,

nomeadamente, da produção de energia eólica".

Como disse o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, presente

na inauguração, "a Invicta sempre demonstrou estar à altura para agarrar as

oportunidades e as tendências do desenvolvimento". Também por isso, Jorge

Magalhães, vice-presidente da Vestas em Portugal, é categórico: "Não temos

dúvidas que esta será uma das melhores equipas técnicas do mundo no ramo do

desenvolvimento de produtos eólicos".

Com este investimento, a Vestas quer afirmar a sua liderança no mundo e a "ambição

para reduzir o custo da energia mais rapidamente do que qualquer outra empresa

no setor de energia eólica", ressalva o seu vice-presidente executivo e diretor

de Tecnologia, Anders Vedel.

Para a instalação do futuro Centro de Projetos de Engenharia, que irá

funcionar como uma plataforma independente no universo Vestas, estão a ser

avaliados, atualmente, "diferentes locais na região do Porto", informa a

multinacional. Em causa está um investimento que pode chegar aos 10 milhões de euros, conforme o Porto. já noticiou.

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