Associação da Polícia Marítima pede demissão do Secretário de Estado da Defesa
Em causa está a posição Jorge Seguro Sanches sobre a utilização de fuzileiros como agentes desta força de segurança nas praias
2020-05-23 23:26
/ CE
A Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) criticou este sábado e pediu a demissão do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa pela posição sobre a utilização de fuzileiros como agentes desta força de segurança nas praias.Num comunicado enviado às redações, a ASPPM considera que são incompatíveis com a sua permanência no cargo as declarações de Jorge Seguro Sanches ao jornal Público, nas quais afirmou, a propósito da vigilância das praias no âmbito do controlo da pandemia de covid-19, que “se houver fuzileiros a concorrer a este projeto ‘Seawatch’, eles estarão nas praias como agentes da Polícia Marítima e não como militares”.
Estas declarações demonstram, claramente, que não conhece nem a Constituição da República Portuguesa, nem a Lei de Segurança Interna, nem o Sistema de Autoridade Marítima, nem mesmo a Polícia Marítima, detentora das suas competências de segurança publica e segurança interna nos termos da Lei”, refere a nota.
Perante tais afirmações públicas (…), não restará outra opção ao primeiro-ministro que não seja demiti-lo”, diz a associação.
Paralelamente, a ASPPM, que esteve este sábado reunida em assembleia-geral extraordinária, insurgiu-se também contra a redução de salários neste mês de maio (estimada em 16%) e as condições de acesso à carreira, que se traduzem num “quadro de pessoal envelhecido e exíguo”, sustenta a comissão administrativa.Entre as críticas dos responsáveis da associação está ainda a ocupação de cargos de chefia e comando por parte de oficiais da Marinha, em detrimento de elementos da Polícia Marítima (PM), algo que a ASPPM reivindica ser contrário ao estatuto de pessoal da organização.
2020-05-23 23:26
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Em causa está a posição Jorge Seguro Sanches sobre a utilização de fuzileiros como agentes desta força de segurança nas praias
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A Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) criticou este sábado e pediu a demissão do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa pela posição sobre a utilização de fuzileiros como agentes desta força de segurança nas praias.Num comunicado enviado às redações, a ASPPM considera que são incompatíveis com a sua permanência no cargo as declarações de Jorge Seguro Sanches ao jornal Público, nas quais afirmou, a propósito da vigilância das praias no âmbito do controlo da pandemia de covid-19, que “se houver fuzileiros a concorrer a este projeto ‘Seawatch’, eles estarão nas praias como agentes da Polícia Marítima e não como militares”.
Estas declarações demonstram, claramente, que não conhece nem a Constituição da República Portuguesa, nem a Lei de Segurança Interna, nem o Sistema de Autoridade Marítima, nem mesmo a Polícia Marítima, detentora das suas competências de segurança publica e segurança interna nos termos da Lei”, refere a nota.
Perante tais afirmações públicas (…), não restará outra opção ao primeiro-ministro que não seja demiti-lo”, diz a associação.
Paralelamente, a ASPPM, que esteve este sábado reunida em assembleia-geral extraordinária, insurgiu-se também contra a redução de salários neste mês de maio (estimada em 16%) e as condições de acesso à carreira, que se traduzem num “quadro de pessoal envelhecido e exíguo”, sustenta a comissão administrativa.Entre as críticas dos responsáveis da associação está ainda a ocupação de cargos de chefia e comando por parte de oficiais da Marinha, em detrimento de elementos da Polícia Marítima (PM), algo que a ASPPM reivindica ser contrário ao estatuto de pessoal da organização.
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