Proteção Civil não enviou SMS de alerta à população

23-12-2019
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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) decidiu não usar o sistema de alerta à população através de SMS nas duas depressões que afetaram o país. Em julho, o Estado pagou 900 mil euros por um contrato de um ano com a Vodafone, NOS e MEO para poder usar as SMS, mas decidiu não o fazer, segundo noticia o Jornal de Notícias (acesso pago).

As depressões Elsa e Fabien provocaram dois mortos e um desaparecido, além das 10.700 ocorrências, 144 desalojados e 320 deslocados. Apesar disso, a ANEPC optou por não usar o sistema de alerta. Este é visto a nível internacional como um dos melhores meios de aviso e levou o Governo a alterar a lei dos Sistemas de Alerta (para abranger não só incêndios, mas também outras situações de emergência).

“A opção passou por trabalhar mais a ligação com as populações via comunicados de imprensa com a colaboração dos órgãos de comunicação social“, justificou Miguel Cruz, adjunto de operações da ANEPC, em declarações ao JN.

O envio das SMS à população é afetado pela falta de trabalhadores, ficando dependente do voluntarismo dos funcionários do call center da ANEPC, revela ainda o JN. Estes têm de se disponibilizar antecipadamente para este serviço pois não há pessoal suficiente, apurou o jornal.

A última mensagem enviada pela Proteção Civil através deste sistema de alerta foi enviada a 5 de setembro sobre a onda de calor, após ter passado o verão em fase de testes. O contrato do Estado com as três operadoras é um dos que está a ser investigado pelo Ministério Público no âmbito do caso das golas antifumo.

(Notícia atualizada dia 23 de dezembro, às 8h30)

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) decidiu não usar o sistema de alerta à população através de SMS nas duas depressões que afetaram o país. Em julho, o Estado pagou 900 mil euros por um contrato de um ano com a Vodafone, NOS e MEO para poder usar as SMS, mas decidiu não o fazer, segundo noticia o Jornal de Notícias (acesso pago).

As depressões Elsa e Fabien provocaram dois mortos e um desaparecido, além das 10.700 ocorrências, 144 desalojados e 320 deslocados. Apesar disso, a ANEPC optou por não usar o sistema de alerta. Este é visto a nível internacional como um dos melhores meios de aviso e levou o Governo a alterar a lei dos Sistemas de Alerta (para abranger não só incêndios, mas também outras situações de emergência).

“A opção passou por trabalhar mais a ligação com as populações via comunicados de imprensa com a colaboração dos órgãos de comunicação social“, justificou Miguel Cruz, adjunto de operações da ANEPC, em declarações ao JN.

O envio das SMS à população é afetado pela falta de trabalhadores, ficando dependente do voluntarismo dos funcionários do call center da ANEPC, revela ainda o JN. Estes têm de se disponibilizar antecipadamente para este serviço pois não há pessoal suficiente, apurou o jornal.

A última mensagem enviada pela Proteção Civil através deste sistema de alerta foi enviada a 5 de setembro sobre a onda de calor, após ter passado o verão em fase de testes. O contrato do Estado com as três operadoras é um dos que está a ser investigado pelo Ministério Público no âmbito do caso das golas antifumo.

(Notícia atualizada dia 23 de dezembro, às 8h30)

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