Ao Acaso é um continho de Miguel Cruz, cheio de angst, que trata das ruminações poéticas do protagonista sobre um amor perdido. É ficção científica, mas apenas de uma forma incidental; há coisas como "materializadores de comida" e "holo-livros", mas nada disso tem a mínima relevância para a história. Mais importante é Cruz cair numa armadilha muito comum nos escritores iniciantes: a tentativa de fazer literatura antes de ter realmente uma história para contar, e o pouco que desta aparece se perder entre frases de efeito que soam a postiço e nada adiantam. Achei muito fraco, e o conto é demasiado curto para avaliar se o autor teria ou não tido potencial, uma vez que tivesse ganho alguma experiência na arte de contar histórias.
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Ao Acaso é um continho de Miguel Cruz, cheio de angst, que trata das ruminações poéticas do protagonista sobre um amor perdido. É ficção científica, mas apenas de uma forma incidental; há coisas como "materializadores de comida" e "holo-livros", mas nada disso tem a mínima relevância para a história. Mais importante é Cruz cair numa armadilha muito comum nos escritores iniciantes: a tentativa de fazer literatura antes de ter realmente uma história para contar, e o pouco que desta aparece se perder entre frases de efeito que soam a postiço e nada adiantam. Achei muito fraco, e o conto é demasiado curto para avaliar se o autor teria ou não tido potencial, uma vez que tivesse ganho alguma experiência na arte de contar histórias.