Governo prevê défice de 6,3% do PIB em 2020

22-10-2020
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O ministro de Estado e das Finanças cessante, Mário Centeno, apresentou esta terça-feira, juntamente com a sua equipa, da qual faz parte o seu sucessor, João Leão, o orçamento suplementar para 2020, diploma que visa responder à crise económica provocada pela covid-19. Ao que a SIC apurou, o Governo vai pedir autorização ao Parlamento para gastar mais 14 mil milhões de euros.

Na apresentação do documento, Mário Centeno foi o primeiro a falar e a apresentar o novo cenário macroeconómico recessivo. O ministro das Finanças anunciou que a atividade económica teve uma queda de cerca de 25% e lembrou que, apesar de a pandemia parecer controlada na Europa, a incerteza ainda é muita noutros países do mundo. Por outro lado, Centeno juntou uma nota de "otimismo", ao dizer que a materialização da ajuda europeia não está refletida nestas projeções do Governo.

Segundo essas projeções, vai haver uma forte redução nas exportações, que vão cair mais do que a média da Zona Euro. No entanto, considera que têm chegado sinais positivos do mercado de trabalho, fruto da "rede de proteção do Governo", o lay-off simplificado. Mesmo assim, houve um aumento do desemprego durante março e abril, que tem vindo a reduzir-se de acordo com os números de maio e junho.

Naquela que deverá ser a sua última intervenção como ministro das Finanças concluiu que a crise será severa, mas também temporária e a retoma depende do sucesso do orçamento hoje apresentado. A palavra foi passado ao seu sucessor, João Leão, para que destacasse alguns pontos do plano de estabilização.

PIB de 6,3% em 2020

O secretário de Estado do Orçamento e futuro Ministro das Finanças, João Leão, anunciou que o défice previsto pelo Governo para este ano será de 6,3%, devido ao aumento da despesa e diminuição da receita em cerca de 5% devido à pandemia do novo coronavírus.

O governante anunciou, em conferência de imprensa, que o aumento da despesa será de 4.300 milhões de euros, e a redução da despesa de 4.400 milhões de euros.

O ministro de Estado e das Finanças cessante, Mário Centeno, apresentou esta terça-feira, juntamente com a sua equipa, da qual faz parte o seu sucessor, João Leão, o orçamento suplementar para 2020, diploma que visa responder à crise económica provocada pela covid-19. Ao que a SIC apurou, o Governo vai pedir autorização ao Parlamento para gastar mais 14 mil milhões de euros.

Na apresentação do documento, Mário Centeno foi o primeiro a falar e a apresentar o novo cenário macroeconómico recessivo. O ministro das Finanças anunciou que a atividade económica teve uma queda de cerca de 25% e lembrou que, apesar de a pandemia parecer controlada na Europa, a incerteza ainda é muita noutros países do mundo. Por outro lado, Centeno juntou uma nota de "otimismo", ao dizer que a materialização da ajuda europeia não está refletida nestas projeções do Governo.

Segundo essas projeções, vai haver uma forte redução nas exportações, que vão cair mais do que a média da Zona Euro. No entanto, considera que têm chegado sinais positivos do mercado de trabalho, fruto da "rede de proteção do Governo", o lay-off simplificado. Mesmo assim, houve um aumento do desemprego durante março e abril, que tem vindo a reduzir-se de acordo com os números de maio e junho.

Naquela que deverá ser a sua última intervenção como ministro das Finanças concluiu que a crise será severa, mas também temporária e a retoma depende do sucesso do orçamento hoje apresentado. A palavra foi passado ao seu sucessor, João Leão, para que destacasse alguns pontos do plano de estabilização.

PIB de 6,3% em 2020

O secretário de Estado do Orçamento e futuro Ministro das Finanças, João Leão, anunciou que o défice previsto pelo Governo para este ano será de 6,3%, devido ao aumento da despesa e diminuição da receita em cerca de 5% devido à pandemia do novo coronavírus.

O governante anunciou, em conferência de imprensa, que o aumento da despesa será de 4.300 milhões de euros, e a redução da despesa de 4.400 milhões de euros.

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