De que universidades saem os nossos governantes?

27-10-2019
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Este sábado foi o dia de tomada de posse do novo Governo. A próxima legislatura vai contar com o maior executivo em quase 46 anos de democracia em Portugal: 19 ministros apoiados por 50 secretários de Estado. António Costa contará assim ao longo dos próximos quatro anos de governação com a ajuda de 69 governantes, grande parte deles formados nas mesmas universidades. Aliás, mais de metade do novo Executivo veio de apenas quatro “escolas”. Designadamente, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Entre os elementos do novo Governo verifica-se muita diversidade em termos de áreas de formação. Há licenciados em História, Antropologia, Sociologia, Bioquímica, Medicina, Arquitetura ou Linguística. Mas há três áreas que se destacam. Nomeadamente, Direito, Economia e Engenharia que conjuntamente ocupam mais de dois terços dos cargos do novo Executivo.

Mesmo considerando apenas essas três áreas há uma que sobressai: o Direito. Do total de 19 ministros e 50 secretários de Estado, 25 têm precisamente essa formação. À cabeça têm ainda o primeiro-ministro licenciado em Ciências Jurídicas-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e advogado. Ou seja, mais de um terço dos membros do novo Executivo têm o direito como formação base. Entre os 19 ministros, sete formaram-se nessa área.

Entre esses sete ministros, dois deles — Siza Vieira e Eduardo Cabrita — formaram-se na mesma época e “escola” que António Costa: a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde acabaram por ficar amigos nos anos 80. Na mesma faculdade estudou a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem. A Faculdade de Direito de Lisboa é, aliás, de onde saiu o maior número de membros do novo Governo: 19.

Universidades com mais saídas de governantes

Já a maioria dos economistas que integram o Executivo liderado por António Costa teve a sua formação base no Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa. São sete os governantes que se formaram neste instituto, figurando entre estes o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, o seu secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Mourinho Félix, bem como o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Segue-se em terceiro lugar, a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra de onde saíram cinco governantes. Entre estes figuram a ministra da Saúde, Marta Temido, ou o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.

Também cinco elementos do novo Executivo estudaram na área das engenharias, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Entre estes estão o ministro do Ambiente e da ação Climática, João Matos Fernandes ou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Formaram-se, respetivamente, em Engenharia Civil e Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Foi na mesma faculdade que se formou o mais jovem elemento da equipa do Governo: o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, que licenciou-se em Engenharia Civil.

O grosso dos novos governantes estudou em universidades públicas, mas há algumas exceções. É o caso do ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, que formou-se em Psicologia e Ecologia Comportamental no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Já o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, tirou gestão no ISLA, atual Universidade Europeia.

Há ainda um governante que se licenciou fora de Portugal. Em causa, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que se licenciou na London School of Economics.

Abaixo conheça em detalhe onde cada um dos membros dos 70 membros do novo Governo fez a formação base.

Este sábado foi o dia de tomada de posse do novo Governo. A próxima legislatura vai contar com o maior executivo em quase 46 anos de democracia em Portugal: 19 ministros apoiados por 50 secretários de Estado. António Costa contará assim ao longo dos próximos quatro anos de governação com a ajuda de 69 governantes, grande parte deles formados nas mesmas universidades. Aliás, mais de metade do novo Executivo veio de apenas quatro “escolas”. Designadamente, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Entre os elementos do novo Governo verifica-se muita diversidade em termos de áreas de formação. Há licenciados em História, Antropologia, Sociologia, Bioquímica, Medicina, Arquitetura ou Linguística. Mas há três áreas que se destacam. Nomeadamente, Direito, Economia e Engenharia que conjuntamente ocupam mais de dois terços dos cargos do novo Executivo.

Mesmo considerando apenas essas três áreas há uma que sobressai: o Direito. Do total de 19 ministros e 50 secretários de Estado, 25 têm precisamente essa formação. À cabeça têm ainda o primeiro-ministro licenciado em Ciências Jurídicas-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e advogado. Ou seja, mais de um terço dos membros do novo Executivo têm o direito como formação base. Entre os 19 ministros, sete formaram-se nessa área.

Entre esses sete ministros, dois deles — Siza Vieira e Eduardo Cabrita — formaram-se na mesma época e “escola” que António Costa: a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde acabaram por ficar amigos nos anos 80. Na mesma faculdade estudou a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem. A Faculdade de Direito de Lisboa é, aliás, de onde saiu o maior número de membros do novo Governo: 19.

Universidades com mais saídas de governantes

Já a maioria dos economistas que integram o Executivo liderado por António Costa teve a sua formação base no Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade Técnica de Lisboa. São sete os governantes que se formaram neste instituto, figurando entre estes o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, o seu secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Mourinho Félix, bem como o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

Segue-se em terceiro lugar, a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra de onde saíram cinco governantes. Entre estes figuram a ministra da Saúde, Marta Temido, ou o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes.

Também cinco elementos do novo Executivo estudaram na área das engenharias, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Entre estes estão o ministro do Ambiente e da ação Climática, João Matos Fernandes ou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Formaram-se, respetivamente, em Engenharia Civil e Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Foi na mesma faculdade que se formou o mais jovem elemento da equipa do Governo: o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, que licenciou-se em Engenharia Civil.

O grosso dos novos governantes estudou em universidades públicas, mas há algumas exceções. É o caso do ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, que formou-se em Psicologia e Ecologia Comportamental no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Já o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, tirou gestão no ISLA, atual Universidade Europeia.

Há ainda um governante que se licenciou fora de Portugal. Em causa, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que se licenciou na London School of Economics.

Abaixo conheça em detalhe onde cada um dos membros dos 70 membros do novo Governo fez a formação base.

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