Avante!: PCP fala em “pulsão antidemocrática mal disfarçada” e promete divulgar “ainda hoje” Plano de Contingência do partido

08-09-2020
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O PCP reagiu esta segunda-feira em comunicado às críticas à realização da Festa do Avante!, falando de uma “pulsão antidemocrática mal disfarçada”. Segundo o partido, esta “fica completamente à vista quando, ao mesmo tempo que tudo fazem para impedir a realização da Festa, mentem insistindo na ideia que os festivais estão proibidos e fingem não ver o que se passa no país”.

O Gabinete de Imprensa do PCP refere-se às “dezenas de festivais e espetáculos que se estão a realizar, ao ar livre ou em espaços fechados como o Campo Pequeno”, “praias cheias, incluindo com turistas estrangeiros”, “centros comerciais a funcionar”, “as atividades religiosas retomadas, nomeadamente a peregrinação de Agosto em Fátima com muitos milhares de participantes”.

Os comunistas prometem para “ainda hoje” a divulgação do Plano de Contingência apresentado pelo partido, assegurando que “este preenche e respeita o conjunto de normas em vigor”.

No domingo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) disse que não iria tornar público o parecer técnico que realizou sobre a Festa do Avante, deixando ao PCP o ónus de revelar o seu conteúdo. “A DGS não divulgará o conteúdo deste parecer, à semelhança de todos os pareceres técnicos entregues até ao momento, cabendo à entidade organizadora fazê-lo, se assim o entender”, esclareceu em comunicado. Ainda de acordo com o mesmo texto, a organização da Festa do Avante! solicitou à DGS um parecer técnico para a realização da habitual festa dos comunistas, “cuja versão final foi hoje [domingo] entregue à organização, tal como estava previamente previsto”.

Para o PCP, “o parecer da DGS contém em vários domínios graus de exigência maiores relativamente à Festa do que tem estabelecido para outras iniciativas, particularmente na capacidade e lotação de recintos e espaços fixados, que contrastam seja com os espetáculos que se estão a realizar no país, seja com as feiras do livro atualmente a decorrer em Lisboa e no Porto, seja com outras iniciativas”. “No seu conteúdo, o parecer traduz a tomada de conhecimento que na Festa do Avante! estão preenchidas condições de segurança iguais ou superiores àquelas que se dispõem na frequência das praias, nos numerosos espetáculos e festivais que se realizam pelo país ou simplesmente nas idas a centros comerciais”, acrescenta.

“A realização da Festa do Avante! tem sido pretexto para uma gigantesca operação reacionária que mais que a Festa, visa atacar o PCP e sobretudo abrir caminho à limitação do exercício de direitos e liberdades dos trabalhadores e do povo”, prossegue o Gabinete de Imprensa dos comunistas. Entre esses direitos conta-se o de “resistirem à liquidação dos seus direitos como se viu com a campanha contra o 1º de Maio”, continua o comunicado enviado esta segunda-feira às redações.

O PCP acusa ainda os críticos de “fingirem não ver o que se perspetiva em termos de desenvolvimento das diversas atividades, a começar pelo início do ano letivo de forma presencial e posteriormente com provas de automobilismo e motociclismo”.

O comunicado dos comunistas assegura que o Avante! está a ser preparado “com a garantia de medidas de prevenção e protecção sanitária que salvaguardam o usufruto em condições de segurança e tranquilidade que preenchem e ultrapassam as que existem em múltiplas atividades”. A “dimensão da ofensiva” contra o partido “exige resposta”, uma resposta que, segundo o partido, deve ser assumida pelos militantes e por “todos aqueles que prezam os valores democráticos”. O PCP apela, por isso, à presença na Festa, que decorre entre sexta-feira e domingo, “fazendo dessa presença uma afirmação de liberdade e um ato de resistência e luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo”.

O PCP reagiu esta segunda-feira em comunicado às críticas à realização da Festa do Avante!, falando de uma “pulsão antidemocrática mal disfarçada”. Segundo o partido, esta “fica completamente à vista quando, ao mesmo tempo que tudo fazem para impedir a realização da Festa, mentem insistindo na ideia que os festivais estão proibidos e fingem não ver o que se passa no país”.

O Gabinete de Imprensa do PCP refere-se às “dezenas de festivais e espetáculos que se estão a realizar, ao ar livre ou em espaços fechados como o Campo Pequeno”, “praias cheias, incluindo com turistas estrangeiros”, “centros comerciais a funcionar”, “as atividades religiosas retomadas, nomeadamente a peregrinação de Agosto em Fátima com muitos milhares de participantes”.

Os comunistas prometem para “ainda hoje” a divulgação do Plano de Contingência apresentado pelo partido, assegurando que “este preenche e respeita o conjunto de normas em vigor”.

No domingo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) disse que não iria tornar público o parecer técnico que realizou sobre a Festa do Avante, deixando ao PCP o ónus de revelar o seu conteúdo. “A DGS não divulgará o conteúdo deste parecer, à semelhança de todos os pareceres técnicos entregues até ao momento, cabendo à entidade organizadora fazê-lo, se assim o entender”, esclareceu em comunicado. Ainda de acordo com o mesmo texto, a organização da Festa do Avante! solicitou à DGS um parecer técnico para a realização da habitual festa dos comunistas, “cuja versão final foi hoje [domingo] entregue à organização, tal como estava previamente previsto”.

Para o PCP, “o parecer da DGS contém em vários domínios graus de exigência maiores relativamente à Festa do que tem estabelecido para outras iniciativas, particularmente na capacidade e lotação de recintos e espaços fixados, que contrastam seja com os espetáculos que se estão a realizar no país, seja com as feiras do livro atualmente a decorrer em Lisboa e no Porto, seja com outras iniciativas”. “No seu conteúdo, o parecer traduz a tomada de conhecimento que na Festa do Avante! estão preenchidas condições de segurança iguais ou superiores àquelas que se dispõem na frequência das praias, nos numerosos espetáculos e festivais que se realizam pelo país ou simplesmente nas idas a centros comerciais”, acrescenta.

“A realização da Festa do Avante! tem sido pretexto para uma gigantesca operação reacionária que mais que a Festa, visa atacar o PCP e sobretudo abrir caminho à limitação do exercício de direitos e liberdades dos trabalhadores e do povo”, prossegue o Gabinete de Imprensa dos comunistas. Entre esses direitos conta-se o de “resistirem à liquidação dos seus direitos como se viu com a campanha contra o 1º de Maio”, continua o comunicado enviado esta segunda-feira às redações.

O PCP acusa ainda os críticos de “fingirem não ver o que se perspetiva em termos de desenvolvimento das diversas atividades, a começar pelo início do ano letivo de forma presencial e posteriormente com provas de automobilismo e motociclismo”.

O comunicado dos comunistas assegura que o Avante! está a ser preparado “com a garantia de medidas de prevenção e protecção sanitária que salvaguardam o usufruto em condições de segurança e tranquilidade que preenchem e ultrapassam as que existem em múltiplas atividades”. A “dimensão da ofensiva” contra o partido “exige resposta”, uma resposta que, segundo o partido, deve ser assumida pelos militantes e por “todos aqueles que prezam os valores democráticos”. O PCP apela, por isso, à presença na Festa, que decorre entre sexta-feira e domingo, “fazendo dessa presença uma afirmação de liberdade e um ato de resistência e luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo”.

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