André Ventura reeleito líder do Chega com 99,1% dos votos

08-09-2020
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André Ventura foi reeleito este sábado presidente da direção nacional do Chega com 99,1% dos votos. Sem surpresa, o candidato único foi reconduzido à liderança do partido, duas semanas antes do II Congresso nacional que terá lugar em Évora.

“A partir de hoje começa uma nova fase no Chega: um partido, um líder e um destino. E esse destino é o Governo de Portugal. Nós hoje começamos a fazer esse caminho”, declarou André Ventura em conferência de imprensa na sede do partido, agradecendo o voto de “confiança” dos militantes.

Cerca de 11 mil militantes foram chamados hoje a escolher também as listas de delegados distritais e regionais e a pronunciar-se sobre a pena de morte num referendo interno, onde o 'não' venceu com 56% dos votos, em linha com visão do líder.

"Concorda com a aplicação da pena de morte em casos de terrorismo, homicídio qualificado, abuso sexual de menores ou violação, quando decorram em contexto de especial perversidade ou censurabilidade, a definir em lei especial?", foi esta a pergunta que foi colocada aos militantes.

Foi no início de abril, que Ventura se demitiu da liderança do Chega, invocando adversários internos, que nunca chegaram a ser identificados, após a sua abstenção na votação pela renovação do Estado de Emergência. Não houve também nenhum sinal externo de crispação, nem nas redes sociais. "Cansei-me dos que acenam com o fantasma do racismo e que temos de nos moderar. Esta é a linha e a génese do Chega", afirmou na altura o líder num vídeo dirigido aos militantes e apoiantes.

O presidente do partido dramatizou, mas não foi capaz de identificar os opositores, cujo peso no partido desvalorizava e nunca duvidou também da sua reeleição. "Acredito que serei reeleito com o apoio maioritário das distritais, das regionais e dos militantes. Acredito que vamos manter a nossa identidade e valores e que o Chega vai ficar mais forte”, disse perentório na altura.

O resultado das últimas eleições internas – onde obteve 94% dos votos –também lhe davam confiança. A estratégia terá sido legitimar a liderança nas eleições internas em antecipação às eleições dos Açores e às Presidenciais, depois da agenda política ter estado suspensa devido à pandemia.

Agora, a prioridade de Ventura será avançar com a revisão constitucional antes de pedir a suspensão do seu mandato de deputado até fevereiro. O objetivo é partir já em campanha nas eleições regionais dos Açores.

As votações deste sábado ocorreram entre as 10h e as 18h em 26 locais por todo o país, entre sedes de distritais do partido, hotéis e restaurantes. Cerca de 40% dos 11 mil militantes que estavam aptos a votar participaram nas eleições internas.

André Ventura foi reeleito este sábado presidente da direção nacional do Chega com 99,1% dos votos. Sem surpresa, o candidato único foi reconduzido à liderança do partido, duas semanas antes do II Congresso nacional que terá lugar em Évora.

“A partir de hoje começa uma nova fase no Chega: um partido, um líder e um destino. E esse destino é o Governo de Portugal. Nós hoje começamos a fazer esse caminho”, declarou André Ventura em conferência de imprensa na sede do partido, agradecendo o voto de “confiança” dos militantes.

Cerca de 11 mil militantes foram chamados hoje a escolher também as listas de delegados distritais e regionais e a pronunciar-se sobre a pena de morte num referendo interno, onde o 'não' venceu com 56% dos votos, em linha com visão do líder.

"Concorda com a aplicação da pena de morte em casos de terrorismo, homicídio qualificado, abuso sexual de menores ou violação, quando decorram em contexto de especial perversidade ou censurabilidade, a definir em lei especial?", foi esta a pergunta que foi colocada aos militantes.

Foi no início de abril, que Ventura se demitiu da liderança do Chega, invocando adversários internos, que nunca chegaram a ser identificados, após a sua abstenção na votação pela renovação do Estado de Emergência. Não houve também nenhum sinal externo de crispação, nem nas redes sociais. "Cansei-me dos que acenam com o fantasma do racismo e que temos de nos moderar. Esta é a linha e a génese do Chega", afirmou na altura o líder num vídeo dirigido aos militantes e apoiantes.

O presidente do partido dramatizou, mas não foi capaz de identificar os opositores, cujo peso no partido desvalorizava e nunca duvidou também da sua reeleição. "Acredito que serei reeleito com o apoio maioritário das distritais, das regionais e dos militantes. Acredito que vamos manter a nossa identidade e valores e que o Chega vai ficar mais forte”, disse perentório na altura.

O resultado das últimas eleições internas – onde obteve 94% dos votos –também lhe davam confiança. A estratégia terá sido legitimar a liderança nas eleições internas em antecipação às eleições dos Açores e às Presidenciais, depois da agenda política ter estado suspensa devido à pandemia.

Agora, a prioridade de Ventura será avançar com a revisão constitucional antes de pedir a suspensão do seu mandato de deputado até fevereiro. O objetivo é partir já em campanha nas eleições regionais dos Açores.

As votações deste sábado ocorreram entre as 10h e as 18h em 26 locais por todo o país, entre sedes de distritais do partido, hotéis e restaurantes. Cerca de 40% dos 11 mil militantes que estavam aptos a votar participaram nas eleições internas.

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