Deputada autora do relatório sobre racismo vai visitar bairro isolado por muro em Leiria

08-09-2020
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"Os muros são sempre fator de exclusão. Não devem existir", é assim que Catarina Marcelino, deputada do PS e relatora do relatório parlamentar sobre racismo, reage à construção de um muro à volta de um bairro, em Leiria, onde moram, maioritariamente, pessoas de etnia cigana. Catarina Marcelino adianta também ao Expresso que já falou com a vereadora da autarquia e que vai visitar o local.

A visita ainda não tem data marcada, mas deverá acontecer em breve. "O objetivo é visitar o terreno para ver como as condições podem ser melhoradas", frisa.

A deputada socialista, que em julho apresentou um relatório parlamentar sobre racismo, afirma que, de acordo com a informação dada pela autarquia, o bairro teve uma intervenção para melhorar as condições de habitabilidade, sempre acompanhada pelos moradores. E que a Câmara lhe justificou a construção do muro para prevenir incêndios já que está perto de um eucaliptal. "Mas a construção de um muro nunca é uma boa solução", frisa a socialista.

O "Jornal de Notícias" avançou hoje que, no Bairro Social da Integração, em Leiria, a autarquia construiu um muro com dois metros de altura à volta de um bairro social, onde moram maioritariamente pessoas de etnia cigana.

“Dizem que nos temos de integrar na sociedade, mas construíram aqui um muro de Berlim. Deste lado, são os ciganos, dali são as vivendas. É o nosso muro da vergonha”, disse Sandra Mafra, 50 anos, uma das moradoras, em declarações ao jornal.

"Os muros são sempre fator de exclusão. Não devem existir", é assim que Catarina Marcelino, deputada do PS e relatora do relatório parlamentar sobre racismo, reage à construção de um muro à volta de um bairro, em Leiria, onde moram, maioritariamente, pessoas de etnia cigana. Catarina Marcelino adianta também ao Expresso que já falou com a vereadora da autarquia e que vai visitar o local.

A visita ainda não tem data marcada, mas deverá acontecer em breve. "O objetivo é visitar o terreno para ver como as condições podem ser melhoradas", frisa.

A deputada socialista, que em julho apresentou um relatório parlamentar sobre racismo, afirma que, de acordo com a informação dada pela autarquia, o bairro teve uma intervenção para melhorar as condições de habitabilidade, sempre acompanhada pelos moradores. E que a Câmara lhe justificou a construção do muro para prevenir incêndios já que está perto de um eucaliptal. "Mas a construção de um muro nunca é uma boa solução", frisa a socialista.

O "Jornal de Notícias" avançou hoje que, no Bairro Social da Integração, em Leiria, a autarquia construiu um muro com dois metros de altura à volta de um bairro social, onde moram maioritariamente pessoas de etnia cigana.

“Dizem que nos temos de integrar na sociedade, mas construíram aqui um muro de Berlim. Deste lado, são os ciganos, dali são as vivendas. É o nosso muro da vergonha”, disse Sandra Mafra, 50 anos, uma das moradoras, em declarações ao jornal.

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