Começa a guerra pelas CCDR: candidato do PS ao Alentejo em risco

08-09-2020
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A um mês e meio das eleições indiretas para as cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), as negociações entre António Costa e Rui Rio ainda não estão fechadas. No princípio de acordo em curso, o PSD deverá ficar com a liderança das CCDR-Norte e Centro e o PS com as de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, as regiões onde impera o mapa autárquico cor de rosa. Apesar dos socialistas levarem vantagem no grande Alentejo, a sucessão de Roberto Grilo, o atual presidente em funções há cinco anos, está longe de ser pacífica, desde logo porque este militante (não praticante) do PSD, pondera “seriamente” avançar como independente à revelia do pacto nacional. Sendo o voto secreto, nada garante que as disciplinas de voto sejam cumpridas nas urnas, mesmo entre as obedientes hostes do PCP, que se colocou à margem do processo por defender a regionalização.

Ao que o Expresso apurou, António Ceia da Silva, ex-deputado do PS e presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, é o candidato favorito do partido, defendido junto de Costa pelos ex-presidentes das federações do PS de Portalegre, Luís Testa, Évora, Norberto Patinho, e do Baixo Alentejo, Pedro do Carmo, escolha que está “a gerar mal-estar” juntos dos líderes recém-eleitos. Segundo uma fonte do PS local, se houver uma coligação negativa de autarcas do PSD, CDU e independentes — a CDU “não fará acordos, mas não dirá não votem” —, a eleição de Ceia da Silva ficará “comprometida”, já que “há socialistas” que apoiam a eleição de Roberto Grilo, “gestor competente que desenvolveu um território assimétrico sem olhar a cores partidárias”.

A um mês e meio das eleições indiretas para as cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), as negociações entre António Costa e Rui Rio ainda não estão fechadas. No princípio de acordo em curso, o PSD deverá ficar com a liderança das CCDR-Norte e Centro e o PS com as de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, as regiões onde impera o mapa autárquico cor de rosa. Apesar dos socialistas levarem vantagem no grande Alentejo, a sucessão de Roberto Grilo, o atual presidente em funções há cinco anos, está longe de ser pacífica, desde logo porque este militante (não praticante) do PSD, pondera “seriamente” avançar como independente à revelia do pacto nacional. Sendo o voto secreto, nada garante que as disciplinas de voto sejam cumpridas nas urnas, mesmo entre as obedientes hostes do PCP, que se colocou à margem do processo por defender a regionalização.

Ao que o Expresso apurou, António Ceia da Silva, ex-deputado do PS e presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, é o candidato favorito do partido, defendido junto de Costa pelos ex-presidentes das federações do PS de Portalegre, Luís Testa, Évora, Norberto Patinho, e do Baixo Alentejo, Pedro do Carmo, escolha que está “a gerar mal-estar” juntos dos líderes recém-eleitos. Segundo uma fonte do PS local, se houver uma coligação negativa de autarcas do PSD, CDU e independentes — a CDU “não fará acordos, mas não dirá não votem” —, a eleição de Ceia da Silva ficará “comprometida”, já que “há socialistas” que apoiam a eleição de Roberto Grilo, “gestor competente que desenvolveu um território assimétrico sem olhar a cores partidárias”.

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