Quem é o ideólogo na sombra de André Ventura? Da direita armada ao programa do Chega!

08-09-2020
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Estava afastado há anos da vida política e já não tencionava regressar. Para trás ficavam mais de três décadas ligadas à direita: depois da revolução, esteve exilado em Madrid e pertenceu ao gabinete político da rede armada de extrema-direita liderada pelo general António de Spínola, o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), onde um tio era uma figura proeminente. Quarenta anos depois, ouviu André Ventura na televisão e ficou impressionado com a sua “coragem política” em dizer “tantas coisas que muitas pessoas pensavam” mas que tinham receio em verbalizar.

Diogo Pacheco de Amorim chegou a comentar com um amigo que gostava de conhecer o comentador da CMTV e acabou por ser convidado pela equipa de Ventura para se juntar ao projeto — ainda antes de estarem reunidas as 7500 assinaturas necessárias para a formalização do partido no Tribunal Constitucional. Ao Expresso, o agora vice-presidente do Chega! admite que não teve dúvidas em aceitar o desafio, face à “ascensão da esquerda”, e, a partir daí, ficou com a tarefa de escrever o programa do partido.

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Estava afastado há anos da vida política e já não tencionava regressar. Para trás ficavam mais de três décadas ligadas à direita: depois da revolução, esteve exilado em Madrid e pertenceu ao gabinete político da rede armada de extrema-direita liderada pelo general António de Spínola, o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), onde um tio era uma figura proeminente. Quarenta anos depois, ouviu André Ventura na televisão e ficou impressionado com a sua “coragem política” em dizer “tantas coisas que muitas pessoas pensavam” mas que tinham receio em verbalizar.

Diogo Pacheco de Amorim chegou a comentar com um amigo que gostava de conhecer o comentador da CMTV e acabou por ser convidado pela equipa de Ventura para se juntar ao projeto — ainda antes de estarem reunidas as 7500 assinaturas necessárias para a formalização do partido no Tribunal Constitucional. Ao Expresso, o agora vice-presidente do Chega! admite que não teve dúvidas em aceitar o desafio, face à “ascensão da esquerda”, e, a partir daí, ficou com a tarefa de escrever o programa do partido.

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