Pescadores de Vila do Conde assintomáticos ficam em quarentena ativa em instalações da autarquia

08-09-2020
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A Câmara de Vila do Conde anunciou, esta sexta-feira, que vai assegurar instalações e condições logísticas para que os pescadores do concelho, a cumprir quarentena após contacto com tripulantes infetados com covid-19 e que tenham testado negativo, possam ficar isolados das famílias, cumprindo desta forma o isolamento profilático obrigatório de 14 dias, sem interrupção da faina e sem negligenciar o controlo da doença.

“Esta medida virá minimizar o impacto negativo na atividade deste sector”, refere a autarquia liderada pela autarca independente Elisa Ferraz. Os pescadores assintomáticos e que se encontram em confinamento ativo estão alojados nas instalações de uma colónia de férias local e no Centro Juvenil de Campanhã, dois edifícios desocupados e que foram dotados de camas durante o estado de emergência para funcionar, caso fosse necessário, como unidades de retaguarda de doentes infetados.

As Autoridades de Saúde abriram a possibilidade de os pescadores em quarentena se manterem em atividade após reunião realizada a 19 de agosto, que contou com a presença da autarca local e das entidades com competência nesta matéria, nomeadamente o Secretário de Estado da Mobilidade, também responsável no norte do país pela execução do Estado de Emergência, Eduardo Pinheiro, o Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, Ana Mendes, em representação da ARS Norte, o delegado de Saúde de Vila do Conde, Luís Castro, o Presidente da Propeixe, Agostinho da Mata e vários armadores ligado à faina da pesca da sardinha.

A principal preocupação apontada nesta reunião estava dependente da existência de uma retaguarda de apoio a nível de instalação e refeições, que a autarquia de Vila do Conde disponibilizou de imediato, manifestando “a sua enorme satisfação pela viabilidade desta solução de consenso”. A DGS autorizou o confinamento ativo desde que que os pescadores sob vigilância ficassem juntos, no mar e em terra, afastados do contexto familiar e da restante comunidade, tendo a medida sido justificada para acautelar “uma grave repercussão económica no sector e no abastecimento de pescado nos mercados”.

Recorde-se que 12 pessoas da Póvoa de Varzim e Vila do Conde acusaram positivo, sete dos quais pescadores e cinco ligadas à atividade em terra. No concelho de Vila do Conde, desde o início da pandemia já se registaram cerca de 650 casos positivos, defendendo a Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar, que representa os pescadores da costa norte a Vila Real de Santo António, uma maior testagem no sector por parte das autoridades de Saúde.

A Câmara de Vila do Conde anunciou, esta sexta-feira, que vai assegurar instalações e condições logísticas para que os pescadores do concelho, a cumprir quarentena após contacto com tripulantes infetados com covid-19 e que tenham testado negativo, possam ficar isolados das famílias, cumprindo desta forma o isolamento profilático obrigatório de 14 dias, sem interrupção da faina e sem negligenciar o controlo da doença.

“Esta medida virá minimizar o impacto negativo na atividade deste sector”, refere a autarquia liderada pela autarca independente Elisa Ferraz. Os pescadores assintomáticos e que se encontram em confinamento ativo estão alojados nas instalações de uma colónia de férias local e no Centro Juvenil de Campanhã, dois edifícios desocupados e que foram dotados de camas durante o estado de emergência para funcionar, caso fosse necessário, como unidades de retaguarda de doentes infetados.

As Autoridades de Saúde abriram a possibilidade de os pescadores em quarentena se manterem em atividade após reunião realizada a 19 de agosto, que contou com a presença da autarca local e das entidades com competência nesta matéria, nomeadamente o Secretário de Estado da Mobilidade, também responsável no norte do país pela execução do Estado de Emergência, Eduardo Pinheiro, o Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, Ana Mendes, em representação da ARS Norte, o delegado de Saúde de Vila do Conde, Luís Castro, o Presidente da Propeixe, Agostinho da Mata e vários armadores ligado à faina da pesca da sardinha.

A principal preocupação apontada nesta reunião estava dependente da existência de uma retaguarda de apoio a nível de instalação e refeições, que a autarquia de Vila do Conde disponibilizou de imediato, manifestando “a sua enorme satisfação pela viabilidade desta solução de consenso”. A DGS autorizou o confinamento ativo desde que que os pescadores sob vigilância ficassem juntos, no mar e em terra, afastados do contexto familiar e da restante comunidade, tendo a medida sido justificada para acautelar “uma grave repercussão económica no sector e no abastecimento de pescado nos mercados”.

Recorde-se que 12 pessoas da Póvoa de Varzim e Vila do Conde acusaram positivo, sete dos quais pescadores e cinco ligadas à atividade em terra. No concelho de Vila do Conde, desde o início da pandemia já se registaram cerca de 650 casos positivos, defendendo a Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar, que representa os pescadores da costa norte a Vila Real de Santo António, uma maior testagem no sector por parte das autoridades de Saúde.

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