O primeiro-ministro é cauteloso em relação ao Novo Banco nas declarações ao Expresso – feitas durante a grande entrevista que será publicada este sábado na revista E - e remete quaisquer decisões para depois da auditoria que deverá ser conhecida para a semana. Quanto às fragilidades do sistema financeiro, António Costa garante ter indicações de Christine Lagarde, presidente do BCE, de que é de afastar qualquer tipo de cenário de crise. No caso do Montepio, o PM deixa a resposta em aberto e não se compromete. Estará “sempre atento”.
Teme que em 2021 possa haver uma crise do sistema financeiro? O conselho dos supervisores financeiros dizem que se as moratórias e os apoios à família terminarem antes de a economia recuperar há o risco de os bancos virem a ser intervencionados...
Toda a União Europeia tem uma noção muito clara que não se pode juntar a uma crise económica e sanitária uma crise financeira. O Banco Central Europeu (BCE) tem agido de forma muito vigorosa para garantir que não há esse tipo de crise. Todas as indicações que tenho da presidente do BCE afastam esse tipo de cenário. Não está no nosso horizonte.
As moratórias podem ser prolongadas, como as restantes medidas?
As moratórias [aos empréstimos], como todas as outras medidas, vão ter de ser dinâmicas e ajustadas à realidade.
Pondera que possa ter de haver algum tipo de ajuda à banca?
Neste momento, é uma questão que não se está a colocar. O quadro de apoio às atividades económicas está definido no geral e não está prevista nenhuma medida para a banca.
Já tem as conclusões da auditoria ao Novo Banco?
Não. A previsão é que seja entregue no final do mês.
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O primeiro-ministro é cauteloso em relação ao Novo Banco nas declarações ao Expresso – feitas durante a grande entrevista que será publicada este sábado na revista E - e remete quaisquer decisões para depois da auditoria que deverá ser conhecida para a semana. Quanto às fragilidades do sistema financeiro, António Costa garante ter indicações de Christine Lagarde, presidente do BCE, de que é de afastar qualquer tipo de cenário de crise. No caso do Montepio, o PM deixa a resposta em aberto e não se compromete. Estará “sempre atento”.
Teme que em 2021 possa haver uma crise do sistema financeiro? O conselho dos supervisores financeiros dizem que se as moratórias e os apoios à família terminarem antes de a economia recuperar há o risco de os bancos virem a ser intervencionados...
Toda a União Europeia tem uma noção muito clara que não se pode juntar a uma crise económica e sanitária uma crise financeira. O Banco Central Europeu (BCE) tem agido de forma muito vigorosa para garantir que não há esse tipo de crise. Todas as indicações que tenho da presidente do BCE afastam esse tipo de cenário. Não está no nosso horizonte.
As moratórias podem ser prolongadas, como as restantes medidas?
As moratórias [aos empréstimos], como todas as outras medidas, vão ter de ser dinâmicas e ajustadas à realidade.
Pondera que possa ter de haver algum tipo de ajuda à banca?
Neste momento, é uma questão que não se está a colocar. O quadro de apoio às atividades económicas está definido no geral e não está prevista nenhuma medida para a banca.
Já tem as conclusões da auditoria ao Novo Banco?
Não. A previsão é que seja entregue no final do mês.