“Se preservarmos o tecido produtivo, a nossa recuperação será mais rápida”, defende António Mendonça Mendes – O Jornal Económico

26-11-2020
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Ultrapassada a crise pandémica e preservado o nosso tecido produtivo, Portugal será capaz de fazer uma recuperação mais rápida, defende o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, recordando que a crise que o país atravessa devido à pandemia “não é de caráter estrutural, mas sim conjuntural”. Na conferência JE/EY sobre o OE2021, António Mendonça Mendes sinaliza que a aposta neste orçamento incide “na preservação do nosso tecido produtivo”, quer preservando as empresas quer preservando os postos de trabalho.

“Ultrapassada a crise pandémica e preservado o nosso tecido produtivo, seremos capazes de fazer uma recuperação mais rápida”, defendeu António Mendonça Mendes nesta terça-feira, 24 de novembro, na Conferência sobre o OE2021, realizada pelo Jornal Económico em parceria com a EY.

Para o governante, as limitações à atividade económica que decorrem quer das restrições decorrentes saúde pública quer da quebra de cadeias de abastecimento, “torna um desafio muito exigente de conseguirmos neste cenário, em que as empresas têm uma quebra muito acentuada da sua faturação, que essas empresas mantenham a liquidez suficiente que lhes permitam continuar a honrar os seus compromissos. E, essencialmente, continuarem abertas e com os seus trabalhadores”.

Mendonça Mendes considera, por isso, que se Portugal preservar o tecido empresarial “isso significará que a nossa recuperação, que começará no fim desta crise pandémica de saúde pública, será mais rápida”. E recorda: “como temos dito e repetido, a nossa crise não é de caráter estrutural, mas sim conjuntural que, uma vez ultrapassada e preservado o nosso tecido produtivo, seremos capazes de fazer uma recuperação mais rápida”.

O SEAF destaca ainda que, passada esta crise pandémica, “o país vai continuar”. “Nós aliás somos um povo que está muito habituado a ter muitas dificuldades e sempre conseguimos aproveitar essas mesmas dificuldades. Agora não será excepção. Mas temos de ter a consciência de que para podermos recuperar, temos de manter o mais possível o nosso tecido produtivo”, afirma.

O governante defende, por isso, que “se torna vital termos a consciência de que a nossa recuperação será tanto mais rápida quando tivermos a capacidade de preservar as empresas e os postos de trabalho”.

Tendo como pano de fundo este objetivo, António Mendonça Mendes destaca que a aposta do Executivo incide na proteção do rendimento das famílias, “protegendo desde logo a proteção seu emprego, onde temos medidas muito substanciais que representam mais de 900 milhões de euros de apoio à empresas para proteção dos postos de trabalho”.

“Mas temos também medidas de proteção ao rendimento das famílias muito significativas em duas vertentes: uma política de valorização dos rendimentos do trabalho, por isso é tão importante manter a trajetória do aumento do salário mínimo nacional, mas também manter o aumento das pensões mais baixas e ao mesmo tempo continuando a valorização normal dos sistemas de progressão na Administração Pública”, explica, considerando que “tudo isto é fundamental para manter o poder de compra das nossas famílias, tão importante para manter a procura interna e isso é relevantíssimo para o crescimento das nossas empresas”.

Aposta na preservação dos rendimentos

Na sua intervenção António Mendonça Mendes afirma que o governo tem também “consciência de que há muitos cidadãos que se encontram numa situação de total desproteção”, realçando que “estamos numa situação extraordinária” e que “é perante situações em que o sistema tradicional de proteção social possa não responder, nós temos de ser capazes de responder a todos para que ninguém fique para trás”.

O governante destaca que é por isso que o novo apoio social extraordinário que está na proposta do Orçamento do Estado – que, segundo o Executivo vai chegar a 250 mil trabalhadores e custar 633 milhões – “é fundamental para trabalhadores por conta de outrem, trabalhadores independentes e informais possam encontrar uma resposta no sistema de proteção social, protegendo os seus rendimentos e a sua capacidade de consumo”.

Segundo Mendonça Mendes, é “esta aposta na preservação de rendimentos seja pela manutenção do emprego, seja pela valorização dos salários correntes do trabalho e também da proteção social que assegura que todos têm capacidade de aprouver aos seus gastos. Realça ainda que esta proteção é acompanhada de uma outra dimensão muito relevante: o apoio às empresas para que mantenha a capacidade produtiva do país e que esta esteja o “mais oleada possível para que no momento em que tenhamos os fundos europeus disponíveis para investir nessa recuperação. E para que a recuperação seja possível porque ultrapassamos a crise pandémica, é muito importante esta ideia de manter as empresas”.

Ultrapassada a crise pandémica e preservado o nosso tecido produtivo, Portugal será capaz de fazer uma recuperação mais rápida, defende o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, recordando que a crise que o país atravessa devido à pandemia “não é de caráter estrutural, mas sim conjuntural”. Na conferência JE/EY sobre o OE2021, António Mendonça Mendes sinaliza que a aposta neste orçamento incide “na preservação do nosso tecido produtivo”, quer preservando as empresas quer preservando os postos de trabalho.

“Ultrapassada a crise pandémica e preservado o nosso tecido produtivo, seremos capazes de fazer uma recuperação mais rápida”, defendeu António Mendonça Mendes nesta terça-feira, 24 de novembro, na Conferência sobre o OE2021, realizada pelo Jornal Económico em parceria com a EY.

Para o governante, as limitações à atividade económica que decorrem quer das restrições decorrentes saúde pública quer da quebra de cadeias de abastecimento, “torna um desafio muito exigente de conseguirmos neste cenário, em que as empresas têm uma quebra muito acentuada da sua faturação, que essas empresas mantenham a liquidez suficiente que lhes permitam continuar a honrar os seus compromissos. E, essencialmente, continuarem abertas e com os seus trabalhadores”.

Mendonça Mendes considera, por isso, que se Portugal preservar o tecido empresarial “isso significará que a nossa recuperação, que começará no fim desta crise pandémica de saúde pública, será mais rápida”. E recorda: “como temos dito e repetido, a nossa crise não é de caráter estrutural, mas sim conjuntural que, uma vez ultrapassada e preservado o nosso tecido produtivo, seremos capazes de fazer uma recuperação mais rápida”.

O SEAF destaca ainda que, passada esta crise pandémica, “o país vai continuar”. “Nós aliás somos um povo que está muito habituado a ter muitas dificuldades e sempre conseguimos aproveitar essas mesmas dificuldades. Agora não será excepção. Mas temos de ter a consciência de que para podermos recuperar, temos de manter o mais possível o nosso tecido produtivo”, afirma.

O governante defende, por isso, que “se torna vital termos a consciência de que a nossa recuperação será tanto mais rápida quando tivermos a capacidade de preservar as empresas e os postos de trabalho”.

Tendo como pano de fundo este objetivo, António Mendonça Mendes destaca que a aposta do Executivo incide na proteção do rendimento das famílias, “protegendo desde logo a proteção seu emprego, onde temos medidas muito substanciais que representam mais de 900 milhões de euros de apoio à empresas para proteção dos postos de trabalho”.

“Mas temos também medidas de proteção ao rendimento das famílias muito significativas em duas vertentes: uma política de valorização dos rendimentos do trabalho, por isso é tão importante manter a trajetória do aumento do salário mínimo nacional, mas também manter o aumento das pensões mais baixas e ao mesmo tempo continuando a valorização normal dos sistemas de progressão na Administração Pública”, explica, considerando que “tudo isto é fundamental para manter o poder de compra das nossas famílias, tão importante para manter a procura interna e isso é relevantíssimo para o crescimento das nossas empresas”.

Aposta na preservação dos rendimentos

Na sua intervenção António Mendonça Mendes afirma que o governo tem também “consciência de que há muitos cidadãos que se encontram numa situação de total desproteção”, realçando que “estamos numa situação extraordinária” e que “é perante situações em que o sistema tradicional de proteção social possa não responder, nós temos de ser capazes de responder a todos para que ninguém fique para trás”.

O governante destaca que é por isso que o novo apoio social extraordinário que está na proposta do Orçamento do Estado – que, segundo o Executivo vai chegar a 250 mil trabalhadores e custar 633 milhões – “é fundamental para trabalhadores por conta de outrem, trabalhadores independentes e informais possam encontrar uma resposta no sistema de proteção social, protegendo os seus rendimentos e a sua capacidade de consumo”.

Segundo Mendonça Mendes, é “esta aposta na preservação de rendimentos seja pela manutenção do emprego, seja pela valorização dos salários correntes do trabalho e também da proteção social que assegura que todos têm capacidade de aprouver aos seus gastos. Realça ainda que esta proteção é acompanhada de uma outra dimensão muito relevante: o apoio às empresas para que mantenha a capacidade produtiva do país e que esta esteja o “mais oleada possível para que no momento em que tenhamos os fundos europeus disponíveis para investir nessa recuperação. E para que a recuperação seja possível porque ultrapassamos a crise pandémica, é muito importante esta ideia de manter as empresas”.

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