Marques Mendes: “PEES não tem rumo”, é apenas um exercício “para agradar a todos” – O Jornal Económico

12-06-2020
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O comentador Marques Mendes disse que o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) “não tem rumo, parece ser uma coisa para agradar a todos”, o que irá levá-lo à sua falência. Muito crítico do que António Costa apresentou com alguma pompa, Marques Mendes disse que, ao contrário “o plano do PSD foi uma agradável surpresa”.

O plano, apresentado esta semana, não merece qualquer importância do comentador, dado que parte do apresentado “é ficção”. “Mas o pior é a carga burocrática: burocracia. O lay-off simplificado já foi um pesadelo. Há sócios-gerentes de micro e PME’s que ainda não receberam um euro; há seguros de crédito que não são resolvidos; há empresas que receberam zero”, disse.

A resposta do PSD tem, disse, “a filosofia certa, desta vez o partido esteve certo. Mas é preciso ter cuidado na apresentação: foi muito mal ‘vendido’”, afirmou. De qualquer modo, “é um ótimo contributo” para o futuro.

“Há um mal estar no Governo por duas razões: a nomeação de António Costa Silva – o que fica para a história é que António Costa fez bem; e um problema entre António Costa e Pedro Nuno Santos por causa da TAP”. “Se é verdade que há esse problema, é péssimo para ambos”, porque vai fragilizar o Governo” que “vai perder o seu ministro das Finanças dentro de pontas semanas”.

Entretanto, “as autoridades acordaram um bocadinho tarde para este problema”, disse Marques Mendes sobre o aumento do número de infetados na região de Lisboa-Vale do Tejo. “No total dos casos, 91% é nessa região”, nas últimas duas semanas, disse Marques Mendes, recorrendo a mapas de foi apresentando. No concelho de Lisboa, a Grande Lisboa, o caso é ainda mais grave. “A situação é preocupante, não está descontrolada”, mas merece muita atenção.

O analista social-democrata disse ainda que as autoridades “não andem com contradições, referindo-se ao caso das comemorações dos 10 de junho – que Marcelo quer comemorar com a presença de oito pessoas. O espetáculo de Bruno Nogueira – que tradicionalmente é muito crítico de Marques Mendes – também mereceu as reservas de Marques Mendes. Festa do Avante e as manifestações contra o racismo seguiram no mesmo ‘barco’, não sendo aceitável que por exemplo as touradas continuem interditas. “Insisto sempre na fiscalização”, concluiu.

Marques Mendes disse, sobre os protestos pela morte de George Floyd, que “não me surpreendem os protestos, mas sim a dimensão”. “A morte daquele negro foi chocante, arrepiante, horrorosa”, e vai impactar com as eleições de novembro. Trump tem radicalizado a posição da Casa Branca e duvida que esse seja um bom presságio parea o presidente. “Tinha dois trunfos e perdeu os dois: a economia em alta e a autoridade, a ordem e a segurança”. Tudo isso desapareceu, disse Marques Mendes.

De qualquer modo, “Joe Biden não é o mais estimulante” dos adversários. Por isso, disse, as eleições serão “um voto em Trump ou contra Trump”. Mas, recordou, as sondagens apontam cada vez mais para a vitória do democrata, numa altura em que “Trump tinha as eleições praticamente ganhas.”

O comentador disse ainda que a fase final da liga europeia de futebol deverá ocorrer mesmo em Portugal – numa altura em que, entretanto, a agência Lusa já tinha dado essa certeza como confirmada. “É muito bom para Portugal: vai relançar o turismo. Não é só um fenómeno desportivo”.

Marques Mendes comentou também os últimos desenvolvimentos do chamado caso Madie – para dizer que a Polícia Judiciária portuguesa não saiu bem de toda a história, que tem cerca de 13 anos. O comentador espera que a má imagem da polícia seja esbatida com o seu esforço de cooperação com a sua congénere alemã.

O comentador Marques Mendes disse que o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) “não tem rumo, parece ser uma coisa para agradar a todos”, o que irá levá-lo à sua falência. Muito crítico do que António Costa apresentou com alguma pompa, Marques Mendes disse que, ao contrário “o plano do PSD foi uma agradável surpresa”.

O plano, apresentado esta semana, não merece qualquer importância do comentador, dado que parte do apresentado “é ficção”. “Mas o pior é a carga burocrática: burocracia. O lay-off simplificado já foi um pesadelo. Há sócios-gerentes de micro e PME’s que ainda não receberam um euro; há seguros de crédito que não são resolvidos; há empresas que receberam zero”, disse.

A resposta do PSD tem, disse, “a filosofia certa, desta vez o partido esteve certo. Mas é preciso ter cuidado na apresentação: foi muito mal ‘vendido’”, afirmou. De qualquer modo, “é um ótimo contributo” para o futuro.

“Há um mal estar no Governo por duas razões: a nomeação de António Costa Silva – o que fica para a história é que António Costa fez bem; e um problema entre António Costa e Pedro Nuno Santos por causa da TAP”. “Se é verdade que há esse problema, é péssimo para ambos”, porque vai fragilizar o Governo” que “vai perder o seu ministro das Finanças dentro de pontas semanas”.

Entretanto, “as autoridades acordaram um bocadinho tarde para este problema”, disse Marques Mendes sobre o aumento do número de infetados na região de Lisboa-Vale do Tejo. “No total dos casos, 91% é nessa região”, nas últimas duas semanas, disse Marques Mendes, recorrendo a mapas de foi apresentando. No concelho de Lisboa, a Grande Lisboa, o caso é ainda mais grave. “A situação é preocupante, não está descontrolada”, mas merece muita atenção.

O analista social-democrata disse ainda que as autoridades “não andem com contradições, referindo-se ao caso das comemorações dos 10 de junho – que Marcelo quer comemorar com a presença de oito pessoas. O espetáculo de Bruno Nogueira – que tradicionalmente é muito crítico de Marques Mendes – também mereceu as reservas de Marques Mendes. Festa do Avante e as manifestações contra o racismo seguiram no mesmo ‘barco’, não sendo aceitável que por exemplo as touradas continuem interditas. “Insisto sempre na fiscalização”, concluiu.

Marques Mendes disse, sobre os protestos pela morte de George Floyd, que “não me surpreendem os protestos, mas sim a dimensão”. “A morte daquele negro foi chocante, arrepiante, horrorosa”, e vai impactar com as eleições de novembro. Trump tem radicalizado a posição da Casa Branca e duvida que esse seja um bom presságio parea o presidente. “Tinha dois trunfos e perdeu os dois: a economia em alta e a autoridade, a ordem e a segurança”. Tudo isso desapareceu, disse Marques Mendes.

De qualquer modo, “Joe Biden não é o mais estimulante” dos adversários. Por isso, disse, as eleições serão “um voto em Trump ou contra Trump”. Mas, recordou, as sondagens apontam cada vez mais para a vitória do democrata, numa altura em que “Trump tinha as eleições praticamente ganhas.”

O comentador disse ainda que a fase final da liga europeia de futebol deverá ocorrer mesmo em Portugal – numa altura em que, entretanto, a agência Lusa já tinha dado essa certeza como confirmada. “É muito bom para Portugal: vai relançar o turismo. Não é só um fenómeno desportivo”.

Marques Mendes comentou também os últimos desenvolvimentos do chamado caso Madie – para dizer que a Polícia Judiciária portuguesa não saiu bem de toda a história, que tem cerca de 13 anos. O comentador espera que a má imagem da polícia seja esbatida com o seu esforço de cooperação com a sua congénere alemã.

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