Chega quer cirurgias e tratamentos hormonais de mudança de sexo fora do Serviço Nacional de Saúde – O Jornal Económico

08-02-2020
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Uma das propostas de alteração do Orçamento de Estado para 2020 que o Chega vai apresentar implica a retirada dos procedimentos de mudança de sexo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), revogando o que se encontra atualmente estipulado.

“Não estão abrangidos pelo Sistema Nacional de Saúde os procedimentos de reatribuição sexual, seja esta exercida por recurso a cirurgia ou qualquer terapêutica de natureza hormonal”, lê-se na proposta de alteração assinada pelo deputado único do Chega, André Ventura. A única exceção prevista são “os casos de hermafroditismo, nas suas várias formas”, sejam por reposição hormonal ou por cirurgia plástica.

Na justificação da proposta, o Chega defende que a exclusão da reatribuição sexual se inscreve numa “boa gestão do SNS” que “seria sempre um dever a acautelar pelo legislador” e “ainda mais o é por se encontrar Portugal num momento económico de fraca sustentabilidade”.

Ainda segundo André Ventura, a falta de respostas do SNS não têm apenas a ver com “manifesta falta de verbas” como também a “erradas opções na administração das divisas de que o Estado neste momento dispõe”.

Em 2018 foram realizadas nove cirurgias deste tipo, depois de a Unidade de Reconstrução Genito-Urinária e Sexual do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, única unidade que realiza este tipo de intervenções, ter feito 21 cirurgias de reatribuição de sexo em 2017.

Uma das propostas de alteração do Orçamento de Estado para 2020 que o Chega vai apresentar implica a retirada dos procedimentos de mudança de sexo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), revogando o que se encontra atualmente estipulado.

“Não estão abrangidos pelo Sistema Nacional de Saúde os procedimentos de reatribuição sexual, seja esta exercida por recurso a cirurgia ou qualquer terapêutica de natureza hormonal”, lê-se na proposta de alteração assinada pelo deputado único do Chega, André Ventura. A única exceção prevista são “os casos de hermafroditismo, nas suas várias formas”, sejam por reposição hormonal ou por cirurgia plástica.

Na justificação da proposta, o Chega defende que a exclusão da reatribuição sexual se inscreve numa “boa gestão do SNS” que “seria sempre um dever a acautelar pelo legislador” e “ainda mais o é por se encontrar Portugal num momento económico de fraca sustentabilidade”.

Ainda segundo André Ventura, a falta de respostas do SNS não têm apenas a ver com “manifesta falta de verbas” como também a “erradas opções na administração das divisas de que o Estado neste momento dispõe”.

Em 2018 foram realizadas nove cirurgias deste tipo, depois de a Unidade de Reconstrução Genito-Urinária e Sexual do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, única unidade que realiza este tipo de intervenções, ter feito 21 cirurgias de reatribuição de sexo em 2017.

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