Marques Mendes: Medina pode suceder a Centeno que está “em rota de colisão” com Costa

05-11-2019
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“Mário Centeno e António Costa estão em rota de colisão.” A afirmação foi feita por Luís Marques Mendes, este domingo, durante o habitual espaço de comentário no “Jornal da Noite” da SIC. O analista político considera que o mal-estar “já vem de trás”, mas terá sido acentuado com a “despromoção” do atual ministro das Finanças na hierarquia governamental.

Na opinião do comentador, prova de que as duas principais figuras do executivo estão de costas voltadas (“obviamente que eles desmentirão sempre”) é o facto de o ministro das Finanças não ter falado durante o primeiro debate parlamentar. “Não é obrigatório, mas é normal”, ressalvou Marques Mendes, para quem Centeno “entrou mas está de saída” do Governo. “Acho que vai sair, como tenho dito há imenso tempo, no próximo ano para o Banco de Portugal”, acrescentou.

E, se Centeno sair, quem lhe poderá suceder? Marques Mendes apresenta dois cenários. Uma “solução interna de dentro do Governo, e aí o mais provável é Ricardo Mourinho Félix”, que considera ser a mais “óbvia e natural”; ou uma “menos provável”, mas que pode acontecer, caso António Costa prefira uma surpresa “fora da caixa” e “vinda do exterior”.

O comentador da SIC avança o nome do atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa como hipótese para assumir a pasta das Finanças. “Há uma solução que se fala, num círculo muito restrito dos bastidores do Partido Socialista, que é Fernando Medina”, desvela Luís Marques Mendes.

“Se isso acontecer, terá também a ver com a própria sucessão de António Costa”, defende o analista político, uma vez que o atual primeiro-ministro cumpre o último mandato e “depois quer rumar para Bruxelas, para um cargo europeu”. Para isso, prossegue Marques Mendes, dar ao seu "Delfim" um "lugar de destaque neste Governo ajudaria”, mas poderia também ser uma jogada de risco para os socialistas.

“A saída de Fernando Medina da Câmara de Lisboa implicaria ser substituído pelo seu número dois, que é uma pessoa independente do movimento de Helena Roseta”, alerta Mendes, apontando também o risco de que, caso o PS perdesse a principal autarquia do país nas próximas eleições, “toda a gente iria responsabilizar António Costa e Fernando Medina”.

Por fim, outra das contrariedades enumeradas pelo comentador é que “António Costa seria acusado de estar a envolver-se na luta pela sucessão, o que é uma coisa que dá sempre asneira, basta recordar o que aconteceu com Durão Barroso e Santana Lopes”.

“Mário Centeno e António Costa estão em rota de colisão.” A afirmação foi feita por Luís Marques Mendes, este domingo, durante o habitual espaço de comentário no “Jornal da Noite” da SIC. O analista político considera que o mal-estar “já vem de trás”, mas terá sido acentuado com a “despromoção” do atual ministro das Finanças na hierarquia governamental.

Na opinião do comentador, prova de que as duas principais figuras do executivo estão de costas voltadas (“obviamente que eles desmentirão sempre”) é o facto de o ministro das Finanças não ter falado durante o primeiro debate parlamentar. “Não é obrigatório, mas é normal”, ressalvou Marques Mendes, para quem Centeno “entrou mas está de saída” do Governo. “Acho que vai sair, como tenho dito há imenso tempo, no próximo ano para o Banco de Portugal”, acrescentou.

E, se Centeno sair, quem lhe poderá suceder? Marques Mendes apresenta dois cenários. Uma “solução interna de dentro do Governo, e aí o mais provável é Ricardo Mourinho Félix”, que considera ser a mais “óbvia e natural”; ou uma “menos provável”, mas que pode acontecer, caso António Costa prefira uma surpresa “fora da caixa” e “vinda do exterior”.

O comentador da SIC avança o nome do atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa como hipótese para assumir a pasta das Finanças. “Há uma solução que se fala, num círculo muito restrito dos bastidores do Partido Socialista, que é Fernando Medina”, desvela Luís Marques Mendes.

“Se isso acontecer, terá também a ver com a própria sucessão de António Costa”, defende o analista político, uma vez que o atual primeiro-ministro cumpre o último mandato e “depois quer rumar para Bruxelas, para um cargo europeu”. Para isso, prossegue Marques Mendes, dar ao seu "Delfim" um "lugar de destaque neste Governo ajudaria”, mas poderia também ser uma jogada de risco para os socialistas.

“A saída de Fernando Medina da Câmara de Lisboa implicaria ser substituído pelo seu número dois, que é uma pessoa independente do movimento de Helena Roseta”, alerta Mendes, apontando também o risco de que, caso o PS perdesse a principal autarquia do país nas próximas eleições, “toda a gente iria responsabilizar António Costa e Fernando Medina”.

Por fim, outra das contrariedades enumeradas pelo comentador é que “António Costa seria acusado de estar a envolver-se na luta pela sucessão, o que é uma coisa que dá sempre asneira, basta recordar o que aconteceu com Durão Barroso e Santana Lopes”.

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