Festa do Caldo do Pote. Nem a chuva apagou a chama da tradição em Sabariz!

14-12-2019
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As chuvadas que se fizeram sentir
durante o dia de ontem, 21 de setembro, não foram suficientes para fazer
esmorecer a chama da tradição, em Sabariz – Vila Verde. As agruras de S. Pedro
não assustaram o 'mar de gente' que chegou ao coração do Minho para se deliciar
com os genuínos sabores do mundo rural em mais uma edição da Festa do Caldo do
Pote. No total, foram consumidos mais de 1.500 litros de caldo confecionado à
moda antiga, em potes de ferro colocados diretamente sobre o lume das
fogueiras. Tudo preparado pela população local com o apoio de algumas
localidades vizinhas da Associação de Freguesias do Vale do Homem.

Este ano, o recinto foi ampliado e
recebeu uma nova área coberta para maior conforto dos visitantes face às
previsões de chuva. À semelhança das edições anteriores, foi um festim para os
sentidos. Ao final da tarde, os aromas da cozinha tradicional já tomavam conta
do espaço e os visitantes iam petiscando as pataniscas acabadas de sair enquanto
aguardavam pela confeção do ‘prato principal’. À medida que o crepitar das fogueiras
ia diminuindo de intensidade, aproximava-se a hora de saborear o pitéu.

A cozinha aberta permitia aos
visitantes verem de perto todo o processo de confeção. Na parte de trás, uma
longa banca repleta de produtos frescos do campo colhidos pelos agricultores
locais e carnes campestres da região. Na frente, uma fila indiana de potes
fumegantes (com capacidade entre os 20 e os 100 litros), aquecidos e
abrilhantados pelo lume das fogueiras. Pelo meio, mais de duas dezenas de homens
e mulheres num corrupio para atender todos os pedidos. Vestiam os trajes
tradicionais para reforçar o simbolismo do evento e preparavam com mestria as
mais de 20 variedades de caldo disponíveis.

Sabores únicos e inconfundíveis que
continuam a fazer as delícias dos visitantes. “É a primeira vez que venho e
estou a adorar, a sopa está muito boa. Vou voltar no próximo ano de certeza!
Aconselho a virem cá provar”, afirmou Filomena Morais. Por sua vez, Rosa
Monteiro é presença habitual no evento e gosta tanto que traz a ‘família toda’.
“Já venho cá há muito tempo. Esta festa é muito bonita, atrai muita gente e
está muito bem organizada. Aconselho! Eu trouxe cá os meus primos que são da França, vieram provar o caldo a Portugal”, referiu. Em ambiente de festa, os
visitantes puderam ainda cantar e dançar ao som da música popular e levar para
casa um pouco do mundo rural, com a feirinha de produtos do campo instalada à
entrada.

Casa cheia: “Tivemos cá
pessoas do Porto, de Aveiro…”

Para o presidente da Junta de
Freguesia de Sabariz, o balanço do evento é claramente positivo. Apesar da intempérie,
“tivemos cá pessoas do Porto, de Aveiro… tivemos casa cheia”, avançou. Fernando
Silva prosseguiu visivelmente satisfeito com a edição de 2019 da Festa do Caldo
do Pote, uma iniciativa que, além de promover a freguesia e o concelho, fomenta
o convívio e preserva as tradições locais.  O autarca sublinhou ainda que a ampliação do
espaço poderá continuar no próximo ano, já que, “se o tempo ajudar, perspetiva-se
uma enchente ainda maior”.

Presente no local, a vereadora da
Cultura do Município de Vila Verde teceu rasgados elogios à organização de “um dos
eventos que mais tem crescido na programação Na Rota das Colheitas”. Júlia
Fernandes prosseguiu vincando que Sabariz apresenta uma vivacidade louvável. “Além
de manterem viva a tradição com os vários caldos que são confecionados no pote à
moda antiga, nota-se o envolvimento das associações e a colaboração das
instituições da freguesia e da Zona do Vale do Homem, o que mostra bem a
dinâmica local”, afirmou. Júlia Fernandes concluiu frisando que não tem dúvidas
quanto ao sucesso e longevidade da iniciativa: “É uma aposta ganha e consegue
atrair pessoas dos mais variados locais, muitas de fora do concelho”.

A iniciativa foi organizada pela Junta da
Freguesia de Sabariz e pela Associação Popular de Sabariz, com a colaboração da
Associação de Freguesias do Vale do Homem. Integrou a programação
Na Rota das Colheitas, do Município de Vila Verde.

As chuvadas que se fizeram sentir
durante o dia de ontem, 21 de setembro, não foram suficientes para fazer
esmorecer a chama da tradição, em Sabariz – Vila Verde. As agruras de S. Pedro
não assustaram o 'mar de gente' que chegou ao coração do Minho para se deliciar
com os genuínos sabores do mundo rural em mais uma edição da Festa do Caldo do
Pote. No total, foram consumidos mais de 1.500 litros de caldo confecionado à
moda antiga, em potes de ferro colocados diretamente sobre o lume das
fogueiras. Tudo preparado pela população local com o apoio de algumas
localidades vizinhas da Associação de Freguesias do Vale do Homem.

Este ano, o recinto foi ampliado e
recebeu uma nova área coberta para maior conforto dos visitantes face às
previsões de chuva. À semelhança das edições anteriores, foi um festim para os
sentidos. Ao final da tarde, os aromas da cozinha tradicional já tomavam conta
do espaço e os visitantes iam petiscando as pataniscas acabadas de sair enquanto
aguardavam pela confeção do ‘prato principal’. À medida que o crepitar das fogueiras
ia diminuindo de intensidade, aproximava-se a hora de saborear o pitéu.

A cozinha aberta permitia aos
visitantes verem de perto todo o processo de confeção. Na parte de trás, uma
longa banca repleta de produtos frescos do campo colhidos pelos agricultores
locais e carnes campestres da região. Na frente, uma fila indiana de potes
fumegantes (com capacidade entre os 20 e os 100 litros), aquecidos e
abrilhantados pelo lume das fogueiras. Pelo meio, mais de duas dezenas de homens
e mulheres num corrupio para atender todos os pedidos. Vestiam os trajes
tradicionais para reforçar o simbolismo do evento e preparavam com mestria as
mais de 20 variedades de caldo disponíveis.

Sabores únicos e inconfundíveis que
continuam a fazer as delícias dos visitantes. “É a primeira vez que venho e
estou a adorar, a sopa está muito boa. Vou voltar no próximo ano de certeza!
Aconselho a virem cá provar”, afirmou Filomena Morais. Por sua vez, Rosa
Monteiro é presença habitual no evento e gosta tanto que traz a ‘família toda’.
“Já venho cá há muito tempo. Esta festa é muito bonita, atrai muita gente e
está muito bem organizada. Aconselho! Eu trouxe cá os meus primos que são da França, vieram provar o caldo a Portugal”, referiu. Em ambiente de festa, os
visitantes puderam ainda cantar e dançar ao som da música popular e levar para
casa um pouco do mundo rural, com a feirinha de produtos do campo instalada à
entrada.

Casa cheia: “Tivemos cá
pessoas do Porto, de Aveiro…”

Para o presidente da Junta de
Freguesia de Sabariz, o balanço do evento é claramente positivo. Apesar da intempérie,
“tivemos cá pessoas do Porto, de Aveiro… tivemos casa cheia”, avançou. Fernando
Silva prosseguiu visivelmente satisfeito com a edição de 2019 da Festa do Caldo
do Pote, uma iniciativa que, além de promover a freguesia e o concelho, fomenta
o convívio e preserva as tradições locais.  O autarca sublinhou ainda que a ampliação do
espaço poderá continuar no próximo ano, já que, “se o tempo ajudar, perspetiva-se
uma enchente ainda maior”.

Presente no local, a vereadora da
Cultura do Município de Vila Verde teceu rasgados elogios à organização de “um dos
eventos que mais tem crescido na programação Na Rota das Colheitas”. Júlia
Fernandes prosseguiu vincando que Sabariz apresenta uma vivacidade louvável. “Além
de manterem viva a tradição com os vários caldos que são confecionados no pote à
moda antiga, nota-se o envolvimento das associações e a colaboração das
instituições da freguesia e da Zona do Vale do Homem, o que mostra bem a
dinâmica local”, afirmou. Júlia Fernandes concluiu frisando que não tem dúvidas
quanto ao sucesso e longevidade da iniciativa: “É uma aposta ganha e consegue
atrair pessoas dos mais variados locais, muitas de fora do concelho”.

A iniciativa foi organizada pela Junta da
Freguesia de Sabariz e pela Associação Popular de Sabariz, com a colaboração da
Associação de Freguesias do Vale do Homem. Integrou a programação
Na Rota das Colheitas, do Município de Vila Verde.

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