Caso SEF: "Se não fosse a pressão pública, passaria tão despercebido como possível"

12-12-2020
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Manuela Ferreira Leite afirmou esta quinta-feira que a demissão da diretora do SEF na sequência da morte de um cidadão ucraniano nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras demonstra a tendência de o Partido Socialista “não assumir as suas responsabilidades”.

Há uma tendência de o Partido Socialista de disfarçar o assunto e ver se o público esquece”, afirma a comentadora, sublinhando que a saída de Cristina Gatões Batista pode ser confundida com um ato democrático que se segue após uma reestruturação.

Ferreira Leite afirma que o assunto foi enterrado pelas autoridades e só motivou ações após uma comissária europeia ter levantado o problema, após uma entrevista à mulher da vítima.

Percebe-se pela entrevista que a transladação do corpo foi pago por ela, o que revela que as autoridades só deram a indemnização por causa da pressão pública. Nem sobre isto se deram ao trabalho”, afirma a comentadora, explicando que “não foram cumpridos os mínimos”.

Esta quinta-feira, o Bloco de Esquerda considerou que o ministro da Administração Interma, Eduardo Cabrita, não tem condições políticas para continuar no Governo. Sobre se concorda com esta realidade, Manuela Ferreira Leite aponta que toda “esta atuação, que quase ia passando despercebida, não é boa, nem para Eduardo Cabrita, nem para o primeiro-ministro”.

É uma irresponsabilidade sem dimensão, não consigo qualificar a irresponsabilidade de existirem dez meses sem se fazer absolutamente nada. Se não fosse a pressão pública, passaria tão despercebido como possível”, afirma.

Manuela Ferreira Leite explica ainda que o incidente mancha alguns setores da sociedade e pinta “uma imagem imerecida” em Portugal.

Admito que as pessoas saberão que não é propriamente o nosso modo de agir, mas é evidente que não é um aspeto positivo. Existiu uma atuação que claramente tem objetivo de encobrir, disfarçar, fazer como se não fosse nada com eles, a ver se isto passa, mas não passou”, rematou.

Salário mínimo: “Uma clara cedência ao PCP”

Outro tema em análise por Ferreira Leite foi o aumento do Salário Mínimo Nacional em 30 euros, uma medida que a comentadora descreve como uma “clara cedência ao PCP para fazer passar o Orçamento do Estado para 2021”.

Está claro que estamos a ser governados pelo interesse de determinados objetivos políticos, nomeadamente do Partido Comunista, a última coisa de que o país precisava neste momento”, explica.

Manuela Ferreira Leite sublinha ainda que ninguém acha que o salário mínimo nacional não deve ser aumentado. No entanto, duvida da capacidade das empresas de terem disponibilidade económica para colmatar os custos.

Ninguém acha que as empresas estão numa condição de sobreviver para colmatar com esta subida”, afirma.

Manuela Ferreira Leite afirmou esta quinta-feira que a demissão da diretora do SEF na sequência da morte de um cidadão ucraniano nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras demonstra a tendência de o Partido Socialista “não assumir as suas responsabilidades”.

Há uma tendência de o Partido Socialista de disfarçar o assunto e ver se o público esquece”, afirma a comentadora, sublinhando que a saída de Cristina Gatões Batista pode ser confundida com um ato democrático que se segue após uma reestruturação.

Ferreira Leite afirma que o assunto foi enterrado pelas autoridades e só motivou ações após uma comissária europeia ter levantado o problema, após uma entrevista à mulher da vítima.

Percebe-se pela entrevista que a transladação do corpo foi pago por ela, o que revela que as autoridades só deram a indemnização por causa da pressão pública. Nem sobre isto se deram ao trabalho”, afirma a comentadora, explicando que “não foram cumpridos os mínimos”.

Esta quinta-feira, o Bloco de Esquerda considerou que o ministro da Administração Interma, Eduardo Cabrita, não tem condições políticas para continuar no Governo. Sobre se concorda com esta realidade, Manuela Ferreira Leite aponta que toda “esta atuação, que quase ia passando despercebida, não é boa, nem para Eduardo Cabrita, nem para o primeiro-ministro”.

É uma irresponsabilidade sem dimensão, não consigo qualificar a irresponsabilidade de existirem dez meses sem se fazer absolutamente nada. Se não fosse a pressão pública, passaria tão despercebido como possível”, afirma.

Manuela Ferreira Leite explica ainda que o incidente mancha alguns setores da sociedade e pinta “uma imagem imerecida” em Portugal.

Admito que as pessoas saberão que não é propriamente o nosso modo de agir, mas é evidente que não é um aspeto positivo. Existiu uma atuação que claramente tem objetivo de encobrir, disfarçar, fazer como se não fosse nada com eles, a ver se isto passa, mas não passou”, rematou.

Salário mínimo: “Uma clara cedência ao PCP”

Outro tema em análise por Ferreira Leite foi o aumento do Salário Mínimo Nacional em 30 euros, uma medida que a comentadora descreve como uma “clara cedência ao PCP para fazer passar o Orçamento do Estado para 2021”.

Está claro que estamos a ser governados pelo interesse de determinados objetivos políticos, nomeadamente do Partido Comunista, a última coisa de que o país precisava neste momento”, explica.

Manuela Ferreira Leite sublinha ainda que ninguém acha que o salário mínimo nacional não deve ser aumentado. No entanto, duvida da capacidade das empresas de terem disponibilidade económica para colmatar os custos.

Ninguém acha que as empresas estão numa condição de sobreviver para colmatar com esta subida”, afirma.

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