Um drama açoriano chamado André Bradford

13-01-2020
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Aproveitem cada minuto, escreveu Dulce, mulher de André Bradford, na sua página do Facebook. E que bem dito!… E que que presença de espírito para quem tanto sofre! A vida, com efeito, deverá ser vivida ao minuto, Dulce. Melhor ainda, ao segundo.

Não sei o que se passará nos próximos dias no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada. Que desenvolvimento terá a recuperação do André. Sei apenas que presentemente o André continua entre a vida e a morte. Colapsou, e ainda nem cinquenta anos tem, de uma forte arritmia cardíaca, seguida de paragem cardiorrespiratória e está em coma induzido. Não é justo, de todo.

O André Bradford é um político do PS, mas, até para os seus opositores mais contundentes, é, acima de tudo, um homem – tem-no demonstrado – com h grande. E isso é o que mais importa neste que é, cada vez mais, um mundo cão.

Como abraçador cedo da política, tornou-se um exemplo a ter em conta, espelhando, com inteligência e elevação, o sucesso da renovação na política, sempre saudável em democracia. Os mais velhos deverão dar lugar aos mais novos.

André Bradford, independentemente da força partidária onde milita e é quadro importante, vem sendo pessoalmente nos Açores uma força da natureza. Percorreu os Açores de lés-a-lés, tocou, com acuidade, indiferenciadamente, todas as áreas regionais – económica, social e cultural – ouvindo o povo, do lugar à freguesia, da vila à cidade. Olhou os açorianos nos olhos em manifestações de rara convicção e sensibilidade, familiarizou-se rapidamente com a família açoriana e foi, rápida e responsavelmente, adotado em cada casa das nove ilhas, sendo hoje um promissor deputado eleito pelos Açores no Parlamento Europeu.

Bradford, tão depressa tomou assento no grande anfiteatro das decisões, logo evidenciou um propósito sério de, a par e passo, passar ao pormenor toda a informação ligada ao seu desempenho no grande fórum, pretendendo-se, assim, escrutinado diariamente pelos açorianos que nele votaram, ou não. Manifestamente, uma forma séria de estar na política, que rareia nos dias de hoje.

Desde a primeira hora que estas eleições para o Parlamento Europeu vêm sendo para os Açores um verdadeiro descalabro. Não acredito em maus-olhados, mas, sinceramente, até parece existirem. Primeiro, a rasteira de Rio, empurrando para o oitavo lugar um digno candidato a deputado europeu pelo PSD Açores, o Dr. João Bosco Mota Amaral, uma figura de Estado, ex-Presidente da Assembleia da República e de vários governos regionais dos Açores; agora, este triste momento que atinge a saúde do promissor representante socialista dos Açores, presentemente o único da Região Autónoma, no mais elevado teatro das decisões, o popular André Bradford.

Neste momento em que, inevitavelmente, faltam as palavras, resta-me terminar a dizer-te, com todo o vigor: força, André! Todos sabemos que a caminhada não será fácil, mas estamos contigo nesta difícil e injusta luta pela vida que sempre tanto gostaste de viver. Tens ainda muito para dar e os Açores precisam de ti.

Aproveitem cada minuto, escreveu Dulce, mulher de André Bradford, na sua página do Facebook. E que bem dito!… E que que presença de espírito para quem tanto sofre! A vida, com efeito, deverá ser vivida ao minuto, Dulce. Melhor ainda, ao segundo.

Não sei o que se passará nos próximos dias no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada. Que desenvolvimento terá a recuperação do André. Sei apenas que presentemente o André continua entre a vida e a morte. Colapsou, e ainda nem cinquenta anos tem, de uma forte arritmia cardíaca, seguida de paragem cardiorrespiratória e está em coma induzido. Não é justo, de todo.

O André Bradford é um político do PS, mas, até para os seus opositores mais contundentes, é, acima de tudo, um homem – tem-no demonstrado – com h grande. E isso é o que mais importa neste que é, cada vez mais, um mundo cão.

Como abraçador cedo da política, tornou-se um exemplo a ter em conta, espelhando, com inteligência e elevação, o sucesso da renovação na política, sempre saudável em democracia. Os mais velhos deverão dar lugar aos mais novos.

André Bradford, independentemente da força partidária onde milita e é quadro importante, vem sendo pessoalmente nos Açores uma força da natureza. Percorreu os Açores de lés-a-lés, tocou, com acuidade, indiferenciadamente, todas as áreas regionais – económica, social e cultural – ouvindo o povo, do lugar à freguesia, da vila à cidade. Olhou os açorianos nos olhos em manifestações de rara convicção e sensibilidade, familiarizou-se rapidamente com a família açoriana e foi, rápida e responsavelmente, adotado em cada casa das nove ilhas, sendo hoje um promissor deputado eleito pelos Açores no Parlamento Europeu.

Bradford, tão depressa tomou assento no grande anfiteatro das decisões, logo evidenciou um propósito sério de, a par e passo, passar ao pormenor toda a informação ligada ao seu desempenho no grande fórum, pretendendo-se, assim, escrutinado diariamente pelos açorianos que nele votaram, ou não. Manifestamente, uma forma séria de estar na política, que rareia nos dias de hoje.

Desde a primeira hora que estas eleições para o Parlamento Europeu vêm sendo para os Açores um verdadeiro descalabro. Não acredito em maus-olhados, mas, sinceramente, até parece existirem. Primeiro, a rasteira de Rio, empurrando para o oitavo lugar um digno candidato a deputado europeu pelo PSD Açores, o Dr. João Bosco Mota Amaral, uma figura de Estado, ex-Presidente da Assembleia da República e de vários governos regionais dos Açores; agora, este triste momento que atinge a saúde do promissor representante socialista dos Açores, presentemente o único da Região Autónoma, no mais elevado teatro das decisões, o popular André Bradford.

Neste momento em que, inevitavelmente, faltam as palavras, resta-me terminar a dizer-te, com todo o vigor: força, André! Todos sabemos que a caminhada não será fácil, mas estamos contigo nesta difícil e injusta luta pela vida que sempre tanto gostaste de viver. Tens ainda muito para dar e os Açores precisam de ti.

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