“Tenho vários defeitos, mas não sou burro ou louco”, diz Marcelo acerca da “fasquia” de Soares – O Jornal Económico

12-12-2020
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Marcelo Rebelo de Sousa negou ter o objetivo de superar os 70,35% de votos com que Mário Soares foi reeleito Presidente da República em 1991, reduzindo essa ideia a uma “loucura” durante a entrevista que deu à SIC nesta sexta-feira, tendo sido a primeira desde que anunciou que procurará um segundo mandato nas eleições presidenciais marcadas para 24 de janeiro de 2021.

“Tenho vários defeitos, mas não sou burro ou louco”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, a quem a sondagem do ICS/ISCTE publicada nesta sexta-feira pelo “Expresso” atribui 66% de intenções de voto. Um resultado desvalorizado pelo candidato, pois “até ao último dia os portugueses são livres de votar”.

Garantindo que “Soares é irrepetível”, o candidato à reeleição realçou que o estadista falecido em 2017, aos 92 anos, contou com o apoio do PSD, “que nessa altura valia cerca de 50%”, e do PS, “que tinha 20%”, acrescentando outro factor que considera decisivo: “Nessa altura não havia pandemia”.

Tratam-se, em sua opinião, de motivos que impossibilitam a ultrapassagem da fasquia de maior votação em termos de percentagem obtida por um Presidente da República. “Qualquer pessoa percebe isto. Não é preciso ser um génio”, sentenciou.

Marcelo Rebelo de Sousa negou ter o objetivo de superar os 70,35% de votos com que Mário Soares foi reeleito Presidente da República em 1991, reduzindo essa ideia a uma “loucura” durante a entrevista que deu à SIC nesta sexta-feira, tendo sido a primeira desde que anunciou que procurará um segundo mandato nas eleições presidenciais marcadas para 24 de janeiro de 2021.

“Tenho vários defeitos, mas não sou burro ou louco”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, a quem a sondagem do ICS/ISCTE publicada nesta sexta-feira pelo “Expresso” atribui 66% de intenções de voto. Um resultado desvalorizado pelo candidato, pois “até ao último dia os portugueses são livres de votar”.

Garantindo que “Soares é irrepetível”, o candidato à reeleição realçou que o estadista falecido em 2017, aos 92 anos, contou com o apoio do PSD, “que nessa altura valia cerca de 50%”, e do PS, “que tinha 20%”, acrescentando outro factor que considera decisivo: “Nessa altura não havia pandemia”.

Tratam-se, em sua opinião, de motivos que impossibilitam a ultrapassagem da fasquia de maior votação em termos de percentagem obtida por um Presidente da República. “Qualquer pessoa percebe isto. Não é preciso ser um génio”, sentenciou.

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