Para ajudar a combater o preconceito, secretário de Estado torna público que é casado com um homem

13-12-2020
marcar artigo

PolíticaPara ajudar a combater o preconceito, secretário de Estado torna público que é casado com um homem12-12-2020André Moz Caldas, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.D.R.André Moz Caldas, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, revelou à revista da Universidade de Lisboa, partilhada na sua página de Facebook, que era o “primeiro membro do Governo casado uma pessoa do mesmo sexo”Isabel LeiriaO secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, fez questão de referir numa entrevista à revista da Universidade de Lisboa, onde é assistente convidado na Faculdade de Direito, a sua homossexualidade e o facto de ser casado com outro homem. “Sou o primeiro membro do governo casado com uma pessoa do mesmo sexo e não faço alarde público, mas também não sinto que seja apenas um aspeto da minha vida pessoal”. E é para ajudar a combater um preconceito que ainda existe – “não sei porque é que a homofobia existe, é um jugo do qual a sociedade se libertará, mas há ainda algum caminho para lá chegar" – que partilha agora a sua orientação sexual. André Moz Caldas espera que o seu exemplo possa mostrar a outros jovens portugueses que “não estão condenados a um ostracismo”. “Se houver um jovem que, pelo meu exemplo, se possa sentir mais livre para viver a sua orientação sexual abertamente, eu ficaria muito feliz.” Na mesma entrevista, o secretário de Estado admite que nunca se sentiu “vitimizado” pela sua orientação sexual, mas reconhece que o facto de viver num “contexto social e familiar progressista”, em Lisboa, fez com que não tivesse vivido as experiências negativas pelas quais outros homossexuais passam. “Quem pertence a uma minoria tem de ter uma grande energia para se dar permanentemente ao respeito”, diz. André Moz Caldas, mestre em Direito e em Medicina Dentária pela Universidade de Lisboa e ex-presidente da junta de freguesia de Alvalade, é o segundo membro de um governo português a revelar a sua orientação sexual em entrevista. Também Graça Fonseca - hoje ministra da Cultura - o fez, em entrevista ao Diário de Notícias quando era secretária de Estado. ÚltimasDiretor da PSP propõe extinção da Polícia e do SEF e "fusão" numa força nacionalHá 2 minutosMiguel PradoPortugueses acusam guru belga de abusos físicos e sexuaisHá 8 minutosHugo FrancoCovid-19. O mistério do Fator K: como 10% dos infetados geram 80% dos casosHá 37 minutosRaquel AlbuquerqueJaime FigueiredoEurope Talks. Milhares de europeus com ideias contrárias em conversa. "Expressar emoções tornou-se um ato político"Há 44 minutosAna FrançaEventual extinção do SEF é tática para proteger ministro Eduardo Cabrita, diz CDSHá uma horaLusaFátima. O mistério de uma imagemHá uma horaRicardo MarquesTiago MirandaMindfulness. O céu é azul e a mente mente17:28Luís Pedro CabralTrês décadas depois, TAP volta aos cortes, mas não está sozinha17:24Anabela CamposSuspeito da morte de PSP interrogado em Évora e presente a juiz na segunda-feira17:18LusaPresidenciais em pandemia: 120 toneladas de máscaras e álcool-gel e milhares de votos recolhidos em casa17:02Isabel Leiria

PolíticaPara ajudar a combater o preconceito, secretário de Estado torna público que é casado com um homem12-12-2020André Moz Caldas, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.D.R.André Moz Caldas, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, revelou à revista da Universidade de Lisboa, partilhada na sua página de Facebook, que era o “primeiro membro do Governo casado uma pessoa do mesmo sexo”Isabel LeiriaO secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, fez questão de referir numa entrevista à revista da Universidade de Lisboa, onde é assistente convidado na Faculdade de Direito, a sua homossexualidade e o facto de ser casado com outro homem. “Sou o primeiro membro do governo casado com uma pessoa do mesmo sexo e não faço alarde público, mas também não sinto que seja apenas um aspeto da minha vida pessoal”. E é para ajudar a combater um preconceito que ainda existe – “não sei porque é que a homofobia existe, é um jugo do qual a sociedade se libertará, mas há ainda algum caminho para lá chegar" – que partilha agora a sua orientação sexual. André Moz Caldas espera que o seu exemplo possa mostrar a outros jovens portugueses que “não estão condenados a um ostracismo”. “Se houver um jovem que, pelo meu exemplo, se possa sentir mais livre para viver a sua orientação sexual abertamente, eu ficaria muito feliz.” Na mesma entrevista, o secretário de Estado admite que nunca se sentiu “vitimizado” pela sua orientação sexual, mas reconhece que o facto de viver num “contexto social e familiar progressista”, em Lisboa, fez com que não tivesse vivido as experiências negativas pelas quais outros homossexuais passam. “Quem pertence a uma minoria tem de ter uma grande energia para se dar permanentemente ao respeito”, diz. André Moz Caldas, mestre em Direito e em Medicina Dentária pela Universidade de Lisboa e ex-presidente da junta de freguesia de Alvalade, é o segundo membro de um governo português a revelar a sua orientação sexual em entrevista. Também Graça Fonseca - hoje ministra da Cultura - o fez, em entrevista ao Diário de Notícias quando era secretária de Estado. ÚltimasDiretor da PSP propõe extinção da Polícia e do SEF e "fusão" numa força nacionalHá 2 minutosMiguel PradoPortugueses acusam guru belga de abusos físicos e sexuaisHá 8 minutosHugo FrancoCovid-19. O mistério do Fator K: como 10% dos infetados geram 80% dos casosHá 37 minutosRaquel AlbuquerqueJaime FigueiredoEurope Talks. Milhares de europeus com ideias contrárias em conversa. "Expressar emoções tornou-se um ato político"Há 44 minutosAna FrançaEventual extinção do SEF é tática para proteger ministro Eduardo Cabrita, diz CDSHá uma horaLusaFátima. O mistério de uma imagemHá uma horaRicardo MarquesTiago MirandaMindfulness. O céu é azul e a mente mente17:28Luís Pedro CabralTrês décadas depois, TAP volta aos cortes, mas não está sozinha17:24Anabela CamposSuspeito da morte de PSP interrogado em Évora e presente a juiz na segunda-feira17:18LusaPresidenciais em pandemia: 120 toneladas de máscaras e álcool-gel e milhares de votos recolhidos em casa17:02Isabel Leiria

marcar artigo