Turquia avisa: ameaças de sanções europeias carecem de suporte jurídico – O Jornal Económico

16-11-2020
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A Turquia afirma que as ameaças da União Europeia de sanções como consequência da crescente tensão com Atenas são infundadas e carecem de suporte jurídico. A resposta de Ancara surge depois Cimeira MED7, na Córsega, na qual Portugal esteve representado pelo primeiro-ministro António Costa.

O ministro dos negócios estrangeiros turco falou de ameaças “desligadas da realidade” e sem suporte jurídico, além de vindas de atores parciais para o lado grego. O grupo dos MED7, que inclui, além de Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Malta e Chipre, havia manifestado intenções de apoiar quaisquer sanções europeias, caso a Turquia recusasse o diálogo.

A União Europeia já admitiu a possibilidade de sancionar Ancara, algo que se pode materializar na reunião do Conselho Europeu de 24 de setembro.

O governo turco encontra-se num impasse com os seus homólogos gregos e cipriotas devido aos direitos de exploração de bolsas de gás natural e petróleo no Mediterrâneo oriental. A tensão tem vindo a escalar nos últimos tempos em consequência desta indecisão, com a retórica de ambos os lados a subir de tom e exercícios militares na região a criarem situações altamente voláteis. Tanto a Turquia, como a Grécia são membros da aliança NATO.

A Turquia afirma que as ameaças da União Europeia de sanções como consequência da crescente tensão com Atenas são infundadas e carecem de suporte jurídico. A resposta de Ancara surge depois Cimeira MED7, na Córsega, na qual Portugal esteve representado pelo primeiro-ministro António Costa.

O ministro dos negócios estrangeiros turco falou de ameaças “desligadas da realidade” e sem suporte jurídico, além de vindas de atores parciais para o lado grego. O grupo dos MED7, que inclui, além de Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Malta e Chipre, havia manifestado intenções de apoiar quaisquer sanções europeias, caso a Turquia recusasse o diálogo.

A União Europeia já admitiu a possibilidade de sancionar Ancara, algo que se pode materializar na reunião do Conselho Europeu de 24 de setembro.

O governo turco encontra-se num impasse com os seus homólogos gregos e cipriotas devido aos direitos de exploração de bolsas de gás natural e petróleo no Mediterrâneo oriental. A tensão tem vindo a escalar nos últimos tempos em consequência desta indecisão, com a retórica de ambos os lados a subir de tom e exercícios militares na região a criarem situações altamente voláteis. Tanto a Turquia, como a Grécia são membros da aliança NATO.

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