Os apelos do primeiro-ministro

16-10-2020
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António Costa convocou para esta sexta-feira uma reunião de urgência do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19 em Portugal. No final, o primeiro-ministro deixou vários apelos aos portugueses e também um alerta: "estamos a sofrer um forte crescimento de novos casos diariamente, a manter-se esta tendência seguramente na próxima semana chegaremos a 1.000 novos casos por dia". O primeiro-ministro defende que "o controlo da pandemia depende da responsabilidade pessoal de cada um" e volta a insistir que nesta fase o país não pode voltar a parar. "Temos de conseguir travar o crescimento da pandemia. (...) Não podemos parar o país como em março", disse o primeiro-ministro. No final da reunião António Costa lembrou "cinco regras fundamentais" a cumprir para não voltar "a privar os alunos do acesso à escola", a restringir "as visitas aos lares" e "separar famílias como na Páscoa", quando o Natal chegar. O uso da máscara, a higiene regular das mãos, respeitar a etiqueta respiratória, manter o afastamento físico adequado e utilizar a aplicação StayAway Covid são as cinco recomendações do primeiro-ministro. "Se conseguirmos cumprir estas regras conseguiremos controlar a pandemia, garantir que o ano letivo decorra sem sobressaltos, que as empresas que estão a retomar atividade se mantenham em funcionamento, e assim garantir a proteção do emprego e do rendimento das famílias."

O controlo da pandemia está nas mãos de cada um, diz o primeiro-ministro, referindo que "não há razões para medo, mas há razões para [haver] cautela", acrescentando que "mais vale prevenir do que remediar". "O custo social do confinamento foi brutal, o sofrimento pessoal de cada um foi enorme, a dor nas famílias foi enorme e temos de evitar passar por tudo outra vez." Nesta fase "não pode haver qualquer tipo de relaxamento" e o melhor apoio que os portugueses podem dar ao Serviço Nacional de Saúde "é prevenir o risco de [infeção] e de infetar os outros". "Compreendo que haja fadiga (...). Mas isto não é uma corrida de 100 metros é uma longa maratona e não sabemos quantos quilómetros vai durar. Ela só vai terminar quando existir uma vacina ou tratamento." O quadro epidémico em Portugal, com o regresso à normalidade, têm-se vindo a alterar e a maioria dos casos de covid-19 estão entre os 20 e os 49 anos. O primeiro-ministro garante que a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde está controlada e que a subida do número de casos não reflete ainda a reabertura das escolas, mas sim algum relaxamento das férias que tem de deixar de existir, também entre os mais jovens. As "consequências aparentemente são menos graves" nesta faixa etária, mas convém não esquecer que não se trata de cada um se proteger em relação ao vírus, lembra António Costa, incidindo na ideia com que começou as declarações: "É a responsabilidade que nós temos em não contaminar outros".

Do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19, que se tinha reunido pela última vez em 29 de junho, fazem parte membros do Governo como os ministros de Estado da Economia, dos Negócios Estrangeiros - Augusto Santos Silva não esteve presente e fez-se representar pelo secretário de Estado Eurico Brilhante Dias - da Presidência e das Finanças, bem como os titulares das pastas da Defesa Nacional, da Administração Interna, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Educação, da Saúde e das Infraestruturas e da Habitação.

DGS apresenta na próxima semana plano para o período outono-inverno O primeiro-ministro revelou ainda que será na próxima semana que a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai apresentar o plano de medidas contra a Covid-19 para o período outono-inverno. "Como sabemos, perante um vírus novo, a comunidade científica tem vindo a evoluir em relação ao conhecimento que dele tem e, consequentemente, no que respeita às medidas adequadas para a sua contenção", afirmou.

António Costa convocou para esta sexta-feira uma reunião de urgência do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19 em Portugal. No final, o primeiro-ministro deixou vários apelos aos portugueses e também um alerta: "estamos a sofrer um forte crescimento de novos casos diariamente, a manter-se esta tendência seguramente na próxima semana chegaremos a 1.000 novos casos por dia". O primeiro-ministro defende que "o controlo da pandemia depende da responsabilidade pessoal de cada um" e volta a insistir que nesta fase o país não pode voltar a parar. "Temos de conseguir travar o crescimento da pandemia. (...) Não podemos parar o país como em março", disse o primeiro-ministro. No final da reunião António Costa lembrou "cinco regras fundamentais" a cumprir para não voltar "a privar os alunos do acesso à escola", a restringir "as visitas aos lares" e "separar famílias como na Páscoa", quando o Natal chegar. O uso da máscara, a higiene regular das mãos, respeitar a etiqueta respiratória, manter o afastamento físico adequado e utilizar a aplicação StayAway Covid são as cinco recomendações do primeiro-ministro. "Se conseguirmos cumprir estas regras conseguiremos controlar a pandemia, garantir que o ano letivo decorra sem sobressaltos, que as empresas que estão a retomar atividade se mantenham em funcionamento, e assim garantir a proteção do emprego e do rendimento das famílias."

O controlo da pandemia está nas mãos de cada um, diz o primeiro-ministro, referindo que "não há razões para medo, mas há razões para [haver] cautela", acrescentando que "mais vale prevenir do que remediar". "O custo social do confinamento foi brutal, o sofrimento pessoal de cada um foi enorme, a dor nas famílias foi enorme e temos de evitar passar por tudo outra vez." Nesta fase "não pode haver qualquer tipo de relaxamento" e o melhor apoio que os portugueses podem dar ao Serviço Nacional de Saúde "é prevenir o risco de [infeção] e de infetar os outros". "Compreendo que haja fadiga (...). Mas isto não é uma corrida de 100 metros é uma longa maratona e não sabemos quantos quilómetros vai durar. Ela só vai terminar quando existir uma vacina ou tratamento." O quadro epidémico em Portugal, com o regresso à normalidade, têm-se vindo a alterar e a maioria dos casos de covid-19 estão entre os 20 e os 49 anos. O primeiro-ministro garante que a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde está controlada e que a subida do número de casos não reflete ainda a reabertura das escolas, mas sim algum relaxamento das férias que tem de deixar de existir, também entre os mais jovens. As "consequências aparentemente são menos graves" nesta faixa etária, mas convém não esquecer que não se trata de cada um se proteger em relação ao vírus, lembra António Costa, incidindo na ideia com que começou as declarações: "É a responsabilidade que nós temos em não contaminar outros".

Do gabinete de crise para o acompanhamento da evolução da covid-19, que se tinha reunido pela última vez em 29 de junho, fazem parte membros do Governo como os ministros de Estado da Economia, dos Negócios Estrangeiros - Augusto Santos Silva não esteve presente e fez-se representar pelo secretário de Estado Eurico Brilhante Dias - da Presidência e das Finanças, bem como os titulares das pastas da Defesa Nacional, da Administração Interna, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Educação, da Saúde e das Infraestruturas e da Habitação.

DGS apresenta na próxima semana plano para o período outono-inverno O primeiro-ministro revelou ainda que será na próxima semana que a Direção-Geral da Saúde (DGS) vai apresentar o plano de medidas contra a Covid-19 para o período outono-inverno. "Como sabemos, perante um vírus novo, a comunidade científica tem vindo a evoluir em relação ao conhecimento que dele tem e, consequentemente, no que respeita às medidas adequadas para a sua contenção", afirmou.

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