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15-10-2020
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A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, disse que Portugal apoia o acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia desde o primeiro momento, citando a homóloga portuguesa, Maria do Céu Antunes.

“Continuamos empenhados para que rapidamente este acordo possa ser posto em prática”, afirmou Maria do Céu Antunes, durante o Seminário Portugal-Brasil: Oportunidades de Negócio no Setor Agroalimentar, realizado na segunda-feira, em Lisboa.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura do Brasil, a ministra portuguesa defendeu que além de melhorar os negócios entre os países dos dois blocos, com maior previsibilidade e transparência de regras, o acordo com o Mercosul poderá impulsionar o desenvolvimento sustentável.

Permitirá ainda, e para nós isso é muito importante, um compromisso de todas as partes com os objetivos de desenvolvimento sustentável a proteção do meio ambiente e da biodiversidade e no respeito pelos direitos laborais e sociais”.

Já Tereza Cristina, defendeu que o acordo trará ganhos para os dois blocos, como melhores condições económicas e o fortalecimento da preservação ambiental.

É preciso dizer que o acordo não representa qualquer ameaça ao meio ambiente, à saúde humana e aos direitos sociais. Ao contrário, reforça compromissos multilaterais e agrega as melhores práticas na matéria”.

O apoio de Portugal ao acordo entre os dois blocos também foi realçado pelo secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias.

“Portugal sempre se destacou na defesa deste acordo, porque acreditamos na ideia de que o comércio internacional é positivo, é bom, constrói pontes, é um indutor de criação de riqueza e que, como diria o nosso poeta Fernando Pessoa, quem quer a paz, faz o comércio”, disse Dias.

O acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), integrado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, foi fechado a 28 de junho de 2019, depois de 20 anos de negociações.

O pacto abrange um universo de 740 milhões de consumidores, que representam um quarto da riqueza mundial.

No entanto, o aumento da desflorestação e das queimadas na Amazónia e noutros biomas brasileiros geraram críticas de líderes europeus nos últimos meses e alguns países já se posicionaram contra a ratificação do acordo de comércio com o Mercosul enquanto o Governo brasileiro falhar em proteger o meio ambiente.

Na última quarta-feira, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução que pede mudanças na agenda ambiental de países do Mercosul para que seja ratificado o acordo entre os blocos numa resolução foi confirmada por 345 votos a favor, 295 contra e 56 abstenções.

A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, disse que Portugal apoia o acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia desde o primeiro momento, citando a homóloga portuguesa, Maria do Céu Antunes.

“Continuamos empenhados para que rapidamente este acordo possa ser posto em prática”, afirmou Maria do Céu Antunes, durante o Seminário Portugal-Brasil: Oportunidades de Negócio no Setor Agroalimentar, realizado na segunda-feira, em Lisboa.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura do Brasil, a ministra portuguesa defendeu que além de melhorar os negócios entre os países dos dois blocos, com maior previsibilidade e transparência de regras, o acordo com o Mercosul poderá impulsionar o desenvolvimento sustentável.

Permitirá ainda, e para nós isso é muito importante, um compromisso de todas as partes com os objetivos de desenvolvimento sustentável a proteção do meio ambiente e da biodiversidade e no respeito pelos direitos laborais e sociais”.

Já Tereza Cristina, defendeu que o acordo trará ganhos para os dois blocos, como melhores condições económicas e o fortalecimento da preservação ambiental.

É preciso dizer que o acordo não representa qualquer ameaça ao meio ambiente, à saúde humana e aos direitos sociais. Ao contrário, reforça compromissos multilaterais e agrega as melhores práticas na matéria”.

O apoio de Portugal ao acordo entre os dois blocos também foi realçado pelo secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias.

“Portugal sempre se destacou na defesa deste acordo, porque acreditamos na ideia de que o comércio internacional é positivo, é bom, constrói pontes, é um indutor de criação de riqueza e que, como diria o nosso poeta Fernando Pessoa, quem quer a paz, faz o comércio”, disse Dias.

O acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), integrado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, foi fechado a 28 de junho de 2019, depois de 20 anos de negociações.

O pacto abrange um universo de 740 milhões de consumidores, que representam um quarto da riqueza mundial.

No entanto, o aumento da desflorestação e das queimadas na Amazónia e noutros biomas brasileiros geraram críticas de líderes europeus nos últimos meses e alguns países já se posicionaram contra a ratificação do acordo de comércio com o Mercosul enquanto o Governo brasileiro falhar em proteger o meio ambiente.

Na última quarta-feira, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução que pede mudanças na agenda ambiental de países do Mercosul para que seja ratificado o acordo entre os blocos numa resolução foi confirmada por 345 votos a favor, 295 contra e 56 abstenções.

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