A Juventude Social-Democrata (JSD) condenou os ataques dos últimos dias na província moçambicana de Cabo Delgado e aponta “falta de ação” e “silêncio” ao Governo português.
Em comunicado enviado às redações, a JSD “condena de forma veemente o ataque terrorista cometido, no passado dia 6 de novembro, por milícias armadas, na aldeia de Nanjaba e Muatide, ambas localizadas na província de Cabo Delgado, que levou a assassinatos de vários habitantes, incêndios a várias casas, violação a mulheres e à decapitação de pessoas”, sublinhando que “este atentado é considerado o pior de que há memória na região”.
“Perante esta situação de grande efervescência política e social, a JSD estranha a falta de ação por parte do Governo português, assim como o seu silêncio, e que a primeira reação face a este atentado terrorista veio por parte do Presidente da República de França, Emmanuel Macron“, critica.
A estrutura autónoma do PSD apela ainda ao executivo para que, “dada a relação histórico-cultural e os laços de amizade que Portugal tem com Moçambique”, acompanhe esta crise junto da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e de outras organizações internacionais.
A JSD reitera a sua firme condenação do terrorismo sob todas as suas formas e o seu empenho na prossecução de ações coletivas de prevenção e repressão de atos terroristas, e expressa a sua solidariedade ao povo e ao Governo da República de Moçambique”, refere ainda o comunicado.
Vários órgãos de comunicação moçambicanos, portugueses e internacionais relataram um massacre perpetrado pelo grupo terrorista Estado Islâmico, no final da semana passada, em Cabo Delgado, com início na aldeia de Nanjaba.
Segundo a BBC, que cita a Agência de Informação de Moçambique e o site Pinnacle News, mais de 50 pessoas foram sequestradas e depois decapitadas na aldeia de Muatide, “num campo de futebol que se transformou num campo de extermínio”.
De acordo com estas fontes, as decapitações terão sido realizadas entre a passada sexta-feira e domingo.
O portal de notícias Pinnacle News fala mesmo em centenas de vítimas e “cerca de 40 decapitações” noutras aldeias, incluindo de muitas “crianças com menos de 15 anos”.
A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas e que se intensificaram este ano.
Há diferentes estimativas para o número de mortos, que vão de 1.000 a 2.000 vítimas.
Segundo dados oficiais, há, pelo menos, 435 mil deslocados internos.
Categorias
Entidades
A Juventude Social-Democrata (JSD) condenou os ataques dos últimos dias na província moçambicana de Cabo Delgado e aponta “falta de ação” e “silêncio” ao Governo português.
Em comunicado enviado às redações, a JSD “condena de forma veemente o ataque terrorista cometido, no passado dia 6 de novembro, por milícias armadas, na aldeia de Nanjaba e Muatide, ambas localizadas na província de Cabo Delgado, que levou a assassinatos de vários habitantes, incêndios a várias casas, violação a mulheres e à decapitação de pessoas”, sublinhando que “este atentado é considerado o pior de que há memória na região”.
“Perante esta situação de grande efervescência política e social, a JSD estranha a falta de ação por parte do Governo português, assim como o seu silêncio, e que a primeira reação face a este atentado terrorista veio por parte do Presidente da República de França, Emmanuel Macron“, critica.
A estrutura autónoma do PSD apela ainda ao executivo para que, “dada a relação histórico-cultural e os laços de amizade que Portugal tem com Moçambique”, acompanhe esta crise junto da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e de outras organizações internacionais.
A JSD reitera a sua firme condenação do terrorismo sob todas as suas formas e o seu empenho na prossecução de ações coletivas de prevenção e repressão de atos terroristas, e expressa a sua solidariedade ao povo e ao Governo da República de Moçambique”, refere ainda o comunicado.
Vários órgãos de comunicação moçambicanos, portugueses e internacionais relataram um massacre perpetrado pelo grupo terrorista Estado Islâmico, no final da semana passada, em Cabo Delgado, com início na aldeia de Nanjaba.
Segundo a BBC, que cita a Agência de Informação de Moçambique e o site Pinnacle News, mais de 50 pessoas foram sequestradas e depois decapitadas na aldeia de Muatide, “num campo de futebol que se transformou num campo de extermínio”.
De acordo com estas fontes, as decapitações terão sido realizadas entre a passada sexta-feira e domingo.
O portal de notícias Pinnacle News fala mesmo em centenas de vítimas e “cerca de 40 decapitações” noutras aldeias, incluindo de muitas “crianças com menos de 15 anos”.
A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas e que se intensificaram este ano.
Há diferentes estimativas para o número de mortos, que vão de 1.000 a 2.000 vítimas.
Segundo dados oficiais, há, pelo menos, 435 mil deslocados internos.