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05-08-2020
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Os emigrantes que entram este sábado em Portugal pela fronteira de Vilar Formoso, no concelho de Almeida, Guarda, estão a ser recebidos com conselhos sobre cuidados a ter para evitar incêndios, acidentes rodoviários e contágio por covid-19.

Em Vilar Formoso decorre a 18.ª edição da campanha de sensibilização rodoviária “Sécur’été 2020 – Verão em Portugal”, promovida pela associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan, que é destinada aos emigrantes que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de verão.

A campanha que tem como principal objetivo a redução do número de acidentes durante os trajetos longos e depois das saídas noturnas, dá este ano uma atenção especial à prevenção da covid-19.

A iniciativa realizada na principal fronteira terrestre de Portugal contou, sábado de manhã, com a participação da secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, entre outros responsáveis.

Os governantes deram as boas vindas aos emigrantes e apelaram aos cuidados que devem ter durante a sua estadia no país.

“Estamos aqui, numa campanha muito rápida, só para vos pedir três coisas”, disse a secretária de Estado da Proteção Civil na abordagem a uma família de emigrantes.

E acrescentou: “Terem muito cuidado com tudo o que diz respeito aos incêndios rurais, manterem sempre um comportamento adequado quando estão nas zonas de floresta; muita atenção na estrada, respeitar tudo aquilo que são as regras da circulação, os períodos de descanso, o normal; e, como sabem, estamos ainda na pandemia do covid-19 e é fundamental manter também a observação desses cuidados”.

Patrícia Gaspar exortou ainda os emigrantes a passarem a mensagem aos familiares e amigos.

“Fizeram boa viagem?” – perguntou, por sua vez, a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, a uma família de Manteigas que está emigrada em França.

A governante questionou se a família sempre pensou em deslocar-se a Portugal de férias ou se teve dúvidas, devido à pandemia, mas obteve como resposta que a decisão pela viagem foi tomada porque “é o país que chama”.

Por sua vez, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, apelou aos emigrantes que chegaram a Portugal pela fronteira de Vilar Formoso para que, em tempos de pandemia, tenham um comportamento “sanitariamente aconselhado” durante a permanência no país.

O movimento de entrada de viaturas de matrícula estrangeira em Portugal pela fronteira de Vilar Formoso foi intenso durante a manhã de sábado, estando a ser superior ao verificado no mês de julho.

Segundo o coronel Cunha Rasteiro, comandante do Comando Territorial da GNR da Guarda, em anos anteriores, costumavam entrar em Portugal entre 25 a 30 mil veículos e, este ano, pelos indicadores disponíveis, esse cenário “não vai fugir muito à normalidade”.

Durante a manhã entraram por Vilar Formoso “cerca de 500 veículos por hora”, referiu.

Luciana Gouveia, coordenadora da associação Cap Magellan, adiantou à Lusa que o movimento de veículos observado no sábado naquela fronteira ocorre por muitos emigrantes em França terem optado por viajar de automóvel.

“Pessoas que habitualmente vinham de avião, preferem, este ano, vir de carro, sentem-se mais seguras dentro do veículo, há uma espécie de sensação de bolha de segurança”, justificou.

Importância dos emigrantes “vai muito além do envio de remessas”

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, considerou que os emigrantes contribuem para a dinamização da economia nacional e a sua importância para o país “vai muito além do envio de remessas”.

A governante disse à agência Lusa que a presença dos emigrantes em Portugal, nos meses de verão, é “absolutamente” importante para a dinamização económica do país.

“Eu tenho dito que nós ainda não temos, provavelmente, a perceção completa da importância dos emigrantes na nossa economia e a Secretaria de Estado das Comunidades também tem como objetivo tornar essa participação e esse contributo mais visível, valorizando assim as nossas comunidades”, declarou Berta Nunes.

Segundo a governante, as comunidades de portugueses residentes no estrangeiro “muitas vezes são vistas de uma forma muito redutora, como alguém que envia as remessas ou que vem no mês de agosto”.

Sublinhou que o contributo dos emigrantes para o desenvolvimento e para a transformação do país “vai muito além disso” e o Governo pretende “tornar essa contribuição visível” por ser “justo” e “importante”.

A secretária de Estado referiu depois, que, “apesar de todos os problemas que houve, infelizmente, no sistema bancário” nacional os emigrantes “continuam a enviar para Portugal as suas poupanças.

“Essas poupanças, muitas vezes, traduzem-se em investimentos e esses investimentos é que, na nossa opinião, não têm tido a visibilidade que merecem e é por isso que estamos a fazer uma volta ao país, reunindo com as Comunidades Intermunicipais e com as Câmaras Municipais”, para divulgação do Programa Nacional de Investimento da Diáspora, indicou.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, também realçou, em declarações à Lusa, que os emigrantes que anualmente, nesta altura do ano, regressam às suas terras para gozo de um período de férias, são importantes por animarem “as economias locais” e “o comércio local”.

Anualmente, em condições normais, com a realização das festas populares, são os emigrantes que animam e dão um “colorido” que é “absolutamente fundamental”, particularmente aos territórios de mais baixa densidade populacional, observou.

João Paulo Rebelo, que também é coordenador para a covid-19 na região Centro, reafirmou a necessidade de os emigrantes adotarem um comportamento “correto” para que se evitem eventuais contágios, destacando a importância das campanhas promovidas pelos municípios e a iniciativa hoje realizada em Vilar Formoso pela associação Cap Magellan.

A campanha que tem como principal objetivo a redução do número de acidentes durante os trajetos longos e depois das saídas noturnas, dá este ano uma atenção especial à prevenção da covid-19.

Os emigrantes que entram este sábado em Portugal pela fronteira de Vilar Formoso, no concelho de Almeida, Guarda, estão a ser recebidos com conselhos sobre cuidados a ter para evitar incêndios, acidentes rodoviários e contágio por covid-19.

Em Vilar Formoso decorre a 18.ª edição da campanha de sensibilização rodoviária “Sécur’été 2020 – Verão em Portugal”, promovida pela associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan, que é destinada aos emigrantes que se deslocam de carro a Portugal durante as férias de verão.

A campanha que tem como principal objetivo a redução do número de acidentes durante os trajetos longos e depois das saídas noturnas, dá este ano uma atenção especial à prevenção da covid-19.

A iniciativa realizada na principal fronteira terrestre de Portugal contou, sábado de manhã, com a participação da secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, entre outros responsáveis.

Os governantes deram as boas vindas aos emigrantes e apelaram aos cuidados que devem ter durante a sua estadia no país.

“Estamos aqui, numa campanha muito rápida, só para vos pedir três coisas”, disse a secretária de Estado da Proteção Civil na abordagem a uma família de emigrantes.

E acrescentou: “Terem muito cuidado com tudo o que diz respeito aos incêndios rurais, manterem sempre um comportamento adequado quando estão nas zonas de floresta; muita atenção na estrada, respeitar tudo aquilo que são as regras da circulação, os períodos de descanso, o normal; e, como sabem, estamos ainda na pandemia do covid-19 e é fundamental manter também a observação desses cuidados”.

Patrícia Gaspar exortou ainda os emigrantes a passarem a mensagem aos familiares e amigos.

“Fizeram boa viagem?” – perguntou, por sua vez, a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, a uma família de Manteigas que está emigrada em França.

A governante questionou se a família sempre pensou em deslocar-se a Portugal de férias ou se teve dúvidas, devido à pandemia, mas obteve como resposta que a decisão pela viagem foi tomada porque “é o país que chama”.

Por sua vez, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, apelou aos emigrantes que chegaram a Portugal pela fronteira de Vilar Formoso para que, em tempos de pandemia, tenham um comportamento “sanitariamente aconselhado” durante a permanência no país.

O movimento de entrada de viaturas de matrícula estrangeira em Portugal pela fronteira de Vilar Formoso foi intenso durante a manhã de sábado, estando a ser superior ao verificado no mês de julho.

Segundo o coronel Cunha Rasteiro, comandante do Comando Territorial da GNR da Guarda, em anos anteriores, costumavam entrar em Portugal entre 25 a 30 mil veículos e, este ano, pelos indicadores disponíveis, esse cenário “não vai fugir muito à normalidade”.

Durante a manhã entraram por Vilar Formoso “cerca de 500 veículos por hora”, referiu.

Luciana Gouveia, coordenadora da associação Cap Magellan, adiantou à Lusa que o movimento de veículos observado no sábado naquela fronteira ocorre por muitos emigrantes em França terem optado por viajar de automóvel.

“Pessoas que habitualmente vinham de avião, preferem, este ano, vir de carro, sentem-se mais seguras dentro do veículo, há uma espécie de sensação de bolha de segurança”, justificou.

Importância dos emigrantes “vai muito além do envio de remessas”

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, considerou que os emigrantes contribuem para a dinamização da economia nacional e a sua importância para o país “vai muito além do envio de remessas”.

A governante disse à agência Lusa que a presença dos emigrantes em Portugal, nos meses de verão, é “absolutamente” importante para a dinamização económica do país.

“Eu tenho dito que nós ainda não temos, provavelmente, a perceção completa da importância dos emigrantes na nossa economia e a Secretaria de Estado das Comunidades também tem como objetivo tornar essa participação e esse contributo mais visível, valorizando assim as nossas comunidades”, declarou Berta Nunes.

Segundo a governante, as comunidades de portugueses residentes no estrangeiro “muitas vezes são vistas de uma forma muito redutora, como alguém que envia as remessas ou que vem no mês de agosto”.

Sublinhou que o contributo dos emigrantes para o desenvolvimento e para a transformação do país “vai muito além disso” e o Governo pretende “tornar essa contribuição visível” por ser “justo” e “importante”.

A secretária de Estado referiu depois, que, “apesar de todos os problemas que houve, infelizmente, no sistema bancário” nacional os emigrantes “continuam a enviar para Portugal as suas poupanças.

“Essas poupanças, muitas vezes, traduzem-se em investimentos e esses investimentos é que, na nossa opinião, não têm tido a visibilidade que merecem e é por isso que estamos a fazer uma volta ao país, reunindo com as Comunidades Intermunicipais e com as Câmaras Municipais”, para divulgação do Programa Nacional de Investimento da Diáspora, indicou.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, também realçou, em declarações à Lusa, que os emigrantes que anualmente, nesta altura do ano, regressam às suas terras para gozo de um período de férias, são importantes por animarem “as economias locais” e “o comércio local”.

Anualmente, em condições normais, com a realização das festas populares, são os emigrantes que animam e dão um “colorido” que é “absolutamente fundamental”, particularmente aos territórios de mais baixa densidade populacional, observou.

João Paulo Rebelo, que também é coordenador para a covid-19 na região Centro, reafirmou a necessidade de os emigrantes adotarem um comportamento “correto” para que se evitem eventuais contágios, destacando a importância das campanhas promovidas pelos municípios e a iniciativa hoje realizada em Vilar Formoso pela associação Cap Magellan.

A campanha que tem como principal objetivo a redução do número de acidentes durante os trajetos longos e depois das saídas noturnas, dá este ano uma atenção especial à prevenção da covid-19.

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