Vice da bancada do PSD também é da Loja Mozart

12-05-2020
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Além do líder parlamentar Luís Montenegro, um dos seus números dois, o deputado Miguel Santos, faz parte da loja maçónica onde estão o ex-espião Jorge Silva Carvalho e cinco administradores da Ongoing.

Miguel Santos, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, é "irmão" maçom de Luís Montenegro, o número um da bancada social-democrata, na Mozart, a loja de que faz parte Jorge Silva Carvalho, o ex-diretor do SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa) e atual quadro superior do grupo Ongoing que foi protagonista de uma série de irregularidades nos serviços secretos, acabando por ser alvo de uma investigação por parte da comissão de assuntos constitucionais da Assembleia da República, cujas conclusões estão a levantar polémica esta semana por causa de referências à maçonaria.

O jurista e deputado, eleito pelo círculo do Porto, consta de documentos a que o Expresso teve acesso e que expõem a lista completa dos membros da Mozart, um grupo fechado de 41 maçons formado em 2006 no seio da Grande Loja Legal de Portugal, uma das duas correntes da Maçonaria em Portugal.

Contactado pelo Expresso, Miguel Santos recusou fazer comentários sobre o assunto, não negando, no entanto, a sua ligação à loja maçónica.

Além de Montenegro e Miguel Santos, surgem outras oito figuras da Mozart ligadas ao PSD: Pedro Duarte (ex-líder da JSD, ex-vice-presidente da bancada social-democrata e ex-secretário de Estado), Vasco Rato (ex-membro da comissão política do PSD e administrador da Ongoing Brasil), Agostinho Branquinho (ex-deputado e também administrador da Ongoing Brasil), José Amaral Lopes (ex-deputado e ex-secretário de Estado), António Lourenço dos Santos (ex-secretário de Estado), António Neto da Silva (ex-secretário de Estado e fundador da loja maçónica) e José Cal Gonçalves (ex-chefe de gabinete de Carmona Rodrigues).

A par de Vasco Rato e de Agostinho Branquinho, há mais três administradores do grupo Ongoing na Mozart: Nuno Vasconcellos, presidente do grupo, Rafael Mora, vice-presidente, e António Costa, diretor do Diário Económico.

Na lista de 41 nomes estão ainda incluídos os nomes de um outro ex-espião que transitou para a Ongoing, João Paulo Alfaro, e do actual diretor do departamento de segurança comum ao SIED e ao SIS, o coronel Francisco Rodrigues, bem como de três figuras de segunda linha do PS: Umberto Pacheco, Francisco André e Filipe Costa.

A investigação da comissão parlamentar sobre as secretas, iniciada em agosto do ano passado, tinha como objetivo esclarecer as notícias publicadas pelo Expresso de que houve passagens de informações do SIED para a Ongoing e um acesso ilegal à lista de chamadas telefónicas de um jornalista do Público, a pedido de Silva Carvalho.

Além do líder parlamentar Luís Montenegro, um dos seus números dois, o deputado Miguel Santos, faz parte da loja maçónica onde estão o ex-espião Jorge Silva Carvalho e cinco administradores da Ongoing.

Miguel Santos, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, é "irmão" maçom de Luís Montenegro, o número um da bancada social-democrata, na Mozart, a loja de que faz parte Jorge Silva Carvalho, o ex-diretor do SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa) e atual quadro superior do grupo Ongoing que foi protagonista de uma série de irregularidades nos serviços secretos, acabando por ser alvo de uma investigação por parte da comissão de assuntos constitucionais da Assembleia da República, cujas conclusões estão a levantar polémica esta semana por causa de referências à maçonaria.

O jurista e deputado, eleito pelo círculo do Porto, consta de documentos a que o Expresso teve acesso e que expõem a lista completa dos membros da Mozart, um grupo fechado de 41 maçons formado em 2006 no seio da Grande Loja Legal de Portugal, uma das duas correntes da Maçonaria em Portugal.

Contactado pelo Expresso, Miguel Santos recusou fazer comentários sobre o assunto, não negando, no entanto, a sua ligação à loja maçónica.

Além de Montenegro e Miguel Santos, surgem outras oito figuras da Mozart ligadas ao PSD: Pedro Duarte (ex-líder da JSD, ex-vice-presidente da bancada social-democrata e ex-secretário de Estado), Vasco Rato (ex-membro da comissão política do PSD e administrador da Ongoing Brasil), Agostinho Branquinho (ex-deputado e também administrador da Ongoing Brasil), José Amaral Lopes (ex-deputado e ex-secretário de Estado), António Lourenço dos Santos (ex-secretário de Estado), António Neto da Silva (ex-secretário de Estado e fundador da loja maçónica) e José Cal Gonçalves (ex-chefe de gabinete de Carmona Rodrigues).

A par de Vasco Rato e de Agostinho Branquinho, há mais três administradores do grupo Ongoing na Mozart: Nuno Vasconcellos, presidente do grupo, Rafael Mora, vice-presidente, e António Costa, diretor do Diário Económico.

Na lista de 41 nomes estão ainda incluídos os nomes de um outro ex-espião que transitou para a Ongoing, João Paulo Alfaro, e do actual diretor do departamento de segurança comum ao SIED e ao SIS, o coronel Francisco Rodrigues, bem como de três figuras de segunda linha do PS: Umberto Pacheco, Francisco André e Filipe Costa.

A investigação da comissão parlamentar sobre as secretas, iniciada em agosto do ano passado, tinha como objetivo esclarecer as notícias publicadas pelo Expresso de que houve passagens de informações do SIED para a Ongoing e um acesso ilegal à lista de chamadas telefónicas de um jornalista do Público, a pedido de Silva Carvalho.

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