Debates e devaneios: O Governo e a Renamo assinam hoje o acordo final de paz e reconciliação, na capital do país.

09-12-2019
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Lusa

A assinatura está marcada para as 16:00 na Praça da Paz, e contará com a presença da Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Federica Mogherini.

Portugal estará representado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro.

O acordo terá de ser depois ratificado no parlamento.

Na passada quinta-feira, o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, assinaram o acordo de cessação das hostilidades na Gorongosa, província de Sofala, centro do país, para acabar, formalmente, com os confrontos entre as forças governamentais e o braço armado do principal partido da oposição.

Trata-se do terceiro acordo entre o Governo e a Renamo, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma de 1992 e do acordo de cessação das hostilidades militares em 2014, na sequência de uma nova vaga de confrontos entre as duas partes.

No domingo, o líder do braço armado da Renamo que contesta a liderança do partido recusou entregar as armas no quadro do acordo de cessação de hostilidades assinado com o Governo sem que seja eleito um novo presidente da formação política.

“Nós vamos eleger o nosso presidente e só depois é que vamos entregar as armas”, disse Mariano Nhongo, general da Renamo, que deixou um aviso ao Governo e ao actual líder do partido, Ossufo Momade: “Não [nos] enganem, os militares estão do meu lado”.Lusa


Lusa

A assinatura está marcada para as 16:00 na Praça da Paz, e contará com a presença da Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Federica Mogherini.

Portugal estará representado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro.

O acordo terá de ser depois ratificado no parlamento.

Na passada quinta-feira, o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, assinaram o acordo de cessação das hostilidades na Gorongosa, província de Sofala, centro do país, para acabar, formalmente, com os confrontos entre as forças governamentais e o braço armado do principal partido da oposição.

Trata-se do terceiro acordo entre o Governo e a Renamo, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma de 1992 e do acordo de cessação das hostilidades militares em 2014, na sequência de uma nova vaga de confrontos entre as duas partes.

No domingo, o líder do braço armado da Renamo que contesta a liderança do partido recusou entregar as armas no quadro do acordo de cessação de hostilidades assinado com o Governo sem que seja eleito um novo presidente da formação política.

“Nós vamos eleger o nosso presidente e só depois é que vamos entregar as armas”, disse Mariano Nhongo, general da Renamo, que deixou um aviso ao Governo e ao actual líder do partido, Ossufo Momade: “Não [nos] enganem, os militares estão do meu lado”.Lusa

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