Retoma da Cultura é prioridade da presidência portuguesa da União Europeia

15-12-2020
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É com o lema “Ação Positiva, flexível e capaz de construir pontes” que foi apresentada esta terça-feira a programação cultural que Portugal apresenta, dentro e fora de portas, durante os seis meses da Presidência Portuguesa da União Europeia (PPUE), que arranca a 1 de janeiro de 2021. No Centro Cultural de Belém (CCB), que servirá de sede à PPUE, foi dado a conhecer o que foi programado em termos de atividades que passam por música, teatro, dança, exposições e outros eventos. A traçar os objetivos políticos, a ministra da Cultura estabeleceu como prioridade “a retoma dos setores culturais e criativas”. Em ano de pandemia, Graça Fonseca apontou também a “resiliência” como outra prioridade, bem como os “direitos sociais e condições trabalho” do setor cultural. Com o objetivo de “reconstruir o setor”, a titular da cultura apontou ainda outra prioridade política que passa pela “salvaguarda, dinamização e conservação do património cultural”. Na apresentação na sala Almada Negreiros foi dado a conhecer alguns dos destaques do cartaz programado para os próximos meses. Desde logo, um concerto inaugural que será transmitido pela RTP e que juntará fado e orquestra. Com a direção da maestrina Joana Carneiro e direção musical de Elisabete Matos – diretora da OPART – este espetáculo “vai juntar fadistas com a Orquestra Sinfónica Portuguesa” disse a ministra da Cultura que explicou que “estão a ser feitos arranjos especiais para os fados escolhidos para este concerto inaugural” que vai também recordar Amália Rodrigues, cujo centenário se assinala em 2020 No campo das artes visuais, Graça Fonseca destacou a exposição “Tudo o que eu quero – artistas portuguesas 1900-2020” que vai juntar quarente artistas mulheres e que será apresentada de 26 de fevereiro a 23 de maio, no Bozar, em Bruxelas. As quinze salas desta exposição organizada em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, e que tem curadoria de Helena Freitas serão também disponibilizadas através da internet, acessíveis em qualquer parte do mundo. A ministra da cultura explicou “a importância de trabalhar melhor a igualdade de género e a visibilidade das mulheres artistas em Portugal”, como uma “prioridade” que foi herdada da presidência alemã.

Será também apresentada em Bruxelas uma instalação com a curadoria de VHILS. “Commotion” vai juntar no edifício Justus vinte artistas e será nas palavras de Graça Fonseca “uma mostra importante de arte contemporânea urbana”. No mesmo campo, mas no edifício Europa em Bruxelas será apresentada uma segunda instalação do artista Bordalo II intitulada “Caravela portuguesa” que utiliza lixo e desperdício como matérias primas. Ainda fora das fronteiras, a presidência portuguesa vai apresentar no Parlamento Europeu uma exposição de arte contemporânea, comissariada por David Santos. “A liberdade e a Europa – Uma construção de todos” vai juntar obras da coleção contemporânea do Estado e da coleção do Parlamento Europeu. A capital belga vai ainda acolher um espetáculo de teatro, com a peça “By Heart” de Tiago Rodrigues e dois ciclos de cinema organizados pela Cinemateca Portuguesa, um deles dedicado ao mar e outro, pensado em conjunto com a cinemateca belga, dedicado “a cineastas mais novos, com forte presença de mulheres realizadoras”, acrescentou Graça Fonseca. Na apresentação, no CCB marcou também presença a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias que começou por lembrar que faltam quinze dias para o arranque da presidência portuguesa. “É a quarta presidência portuguesa, temos experiência acumulada” referiu a governante que sublinhou, no entanto, o contexto “diferente” marcado pela pandemia. Com o tema “Tempo de Agir: por uma recuperação justa, verde e digital”, a presidência de meio ano irá, segundo Ana Paula Zacarias apostar também numa “agenda externa que promova a Europa global” A programação cultural terá por isso também um âmbito mais alargado que foi revelado pelo presidente do Instituto Camões. O embaixador João Ribeiro de Almeida explicou que o instituto responsável pela promoção da cultura externa portuguesa irá recorrer-se da sua “rede de embaixadas, centros culturais e cátedras” para a realização de eventos.

É com o lema “Ação Positiva, flexível e capaz de construir pontes” que foi apresentada esta terça-feira a programação cultural que Portugal apresenta, dentro e fora de portas, durante os seis meses da Presidência Portuguesa da União Europeia (PPUE), que arranca a 1 de janeiro de 2021. No Centro Cultural de Belém (CCB), que servirá de sede à PPUE, foi dado a conhecer o que foi programado em termos de atividades que passam por música, teatro, dança, exposições e outros eventos. A traçar os objetivos políticos, a ministra da Cultura estabeleceu como prioridade “a retoma dos setores culturais e criativas”. Em ano de pandemia, Graça Fonseca apontou também a “resiliência” como outra prioridade, bem como os “direitos sociais e condições trabalho” do setor cultural. Com o objetivo de “reconstruir o setor”, a titular da cultura apontou ainda outra prioridade política que passa pela “salvaguarda, dinamização e conservação do património cultural”. Na apresentação na sala Almada Negreiros foi dado a conhecer alguns dos destaques do cartaz programado para os próximos meses. Desde logo, um concerto inaugural que será transmitido pela RTP e que juntará fado e orquestra. Com a direção da maestrina Joana Carneiro e direção musical de Elisabete Matos – diretora da OPART – este espetáculo “vai juntar fadistas com a Orquestra Sinfónica Portuguesa” disse a ministra da Cultura que explicou que “estão a ser feitos arranjos especiais para os fados escolhidos para este concerto inaugural” que vai também recordar Amália Rodrigues, cujo centenário se assinala em 2020 No campo das artes visuais, Graça Fonseca destacou a exposição “Tudo o que eu quero – artistas portuguesas 1900-2020” que vai juntar quarente artistas mulheres e que será apresentada de 26 de fevereiro a 23 de maio, no Bozar, em Bruxelas. As quinze salas desta exposição organizada em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, e que tem curadoria de Helena Freitas serão também disponibilizadas através da internet, acessíveis em qualquer parte do mundo. A ministra da cultura explicou “a importância de trabalhar melhor a igualdade de género e a visibilidade das mulheres artistas em Portugal”, como uma “prioridade” que foi herdada da presidência alemã.

Será também apresentada em Bruxelas uma instalação com a curadoria de VHILS. “Commotion” vai juntar no edifício Justus vinte artistas e será nas palavras de Graça Fonseca “uma mostra importante de arte contemporânea urbana”. No mesmo campo, mas no edifício Europa em Bruxelas será apresentada uma segunda instalação do artista Bordalo II intitulada “Caravela portuguesa” que utiliza lixo e desperdício como matérias primas. Ainda fora das fronteiras, a presidência portuguesa vai apresentar no Parlamento Europeu uma exposição de arte contemporânea, comissariada por David Santos. “A liberdade e a Europa – Uma construção de todos” vai juntar obras da coleção contemporânea do Estado e da coleção do Parlamento Europeu. A capital belga vai ainda acolher um espetáculo de teatro, com a peça “By Heart” de Tiago Rodrigues e dois ciclos de cinema organizados pela Cinemateca Portuguesa, um deles dedicado ao mar e outro, pensado em conjunto com a cinemateca belga, dedicado “a cineastas mais novos, com forte presença de mulheres realizadoras”, acrescentou Graça Fonseca. Na apresentação, no CCB marcou também presença a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias que começou por lembrar que faltam quinze dias para o arranque da presidência portuguesa. “É a quarta presidência portuguesa, temos experiência acumulada” referiu a governante que sublinhou, no entanto, o contexto “diferente” marcado pela pandemia. Com o tema “Tempo de Agir: por uma recuperação justa, verde e digital”, a presidência de meio ano irá, segundo Ana Paula Zacarias apostar também numa “agenda externa que promova a Europa global” A programação cultural terá por isso também um âmbito mais alargado que foi revelado pelo presidente do Instituto Camões. O embaixador João Ribeiro de Almeida explicou que o instituto responsável pela promoção da cultura externa portuguesa irá recorrer-se da sua “rede de embaixadas, centros culturais e cátedras” para a realização de eventos.

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