A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) vai levar a um encolhimento do orçamento comunitário. Na prática, significa que todos os Estados-membros podem receber menos fundos europeus.
Para compensar este "Brexit", a União Europeia está a ponderar várias soluções, como o aumento das contribuições dos países europeus, que neste momento é de 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB), ou a criação de impostos. O Governo português propõe três: taxação digital, taxação verde e taxação sobre transacções financeiras internacionais. Este último é aquele que mais depressa pode vingar, pelo menos tendo em conta a posição do Governo português.
A secretária de estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, admitiu, esta terça-feira à saída da reunião da Concertação Social, que "há muitos anos que aparece a questão das transacções financeiras" e que "é uma possibilidade interessante". No entanto, avisa que antes de se avançar com este imposto "é necessário fazer contas sobre as implicações que poderá ter".
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A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) vai levar a um encolhimento do orçamento comunitário. Na prática, significa que todos os Estados-membros podem receber menos fundos europeus.
Para compensar este "Brexit", a União Europeia está a ponderar várias soluções, como o aumento das contribuições dos países europeus, que neste momento é de 1% do seu Produto Interno Bruto (PIB), ou a criação de impostos. O Governo português propõe três: taxação digital, taxação verde e taxação sobre transacções financeiras internacionais. Este último é aquele que mais depressa pode vingar, pelo menos tendo em conta a posição do Governo português.
A secretária de estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, admitiu, esta terça-feira à saída da reunião da Concertação Social, que "há muitos anos que aparece a questão das transacções financeiras" e que "é uma possibilidade interessante". No entanto, avisa que antes de se avançar com este imposto "é necessário fazer contas sobre as implicações que poderá ter".