Reflexão sobre a Europa juntou 80 participantes em Ílhavo

20-01-2020
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O WinterCEmp, encontro promovido pela representação da Comissão Europeia em Portugal, que terminou em Ílhavo, este doming, juntou 80 participantes de vários quadrantes e "visões distintas" para refletir sobre a Europa.

Nove sessões, 16 oradores, vários temas, mas um chapéu comum: a Europa. Como seria de esperar, todas as conversas foram dar ao 'Brexit' (processo de saída da União Europeia por parte do Reino Unido), mas houve também debate sobre economia, globalização, relações internacionais e geopolítica, migrações, identidade, valores e até sonhos.

Afinal, o encontro apontou os "desafios que temos pela frente, as dificuldades de lhes dar resposta e a absoluta necessidade de encontrar essa resposta", resumiu à Lusa, no final, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus.

A gestão do tempo é "o enorme desafio para qualquer governo neste momento", sendo que a rapidez "às vezes não permite uma reflexão sobre as coisas como ela tem de ser feita", reconheceu Ana Paula Zacarias.

Ora, questões complexas exigem respostas complexas e estas exigem tempo. "Não há respostas simples e quem as tiver é populista. Precisamos de ter tempo para fazer este tipo de reflexão, precisamos de encontrar respostas que são populares - no sentido de que dão resposta àquilo que as pessoas querem - mas essas respostas não podem ser nem imediatas nem simplistas e isso exige a colaboração de todos, da sociedade civil, da academia, dos partidos, dos governantes, dos comentadores, dos analistas, dos media sobretudo", apontou.

Para a governante, a iniciativa promovida pela representação da Comissão Europeia em Portugal permitiu "fazer uma reflexão que não é só sobre a Europa, é mais do que isso", com as perspetivas local, regional, nacional e global sobre "alguns fenómenos" com "impacto na Europa", como "a questão da democracia, a questão da adesão ou não dos cidadãos aos projetos e aos programas que os governos desenvolvem e que a União Europeia desenvolve", sobre os quais é preciso "saber se estão efetivamente a dar resposta àquilo que as pessoas precisam e àquilo que as pessoas querem".

Soberania, direitos, valores, questões sociais, criação de emprego, formação, digital foram alguns dos temas que atravessaram os debates, que decorreram de "uma forma informal, abrangente, tolerante, participada", descreveu Ana Paula Zacarias.

Também a presidente da Comissão dos Assuntos Europeus da Assembleia da República elogiou o formato da primeira edição do WinterCEmp.

"Permitiu ouvir falar da Europa numa lógica de reflexão, de projeção, de antevisão, (...) que é raro termos na atividade parlamentar", admitiu Regina Bastos.

Essa "enorme vantagem" de aceder à "visão crítica, refletida e ponderada de múltiplos 'players' [agentes] da sociedade portuguesa, com experiência internacional e europeia" foi "extraordinariamente útil para o trabalho parlamentar" que desempenha.

"Levo a ideia de que é preciso respeitar o passado, não o diabolizar, não diabolizar o presente também e sermos otimistas para o futuro em relação à Europa", resumiu a deputada.

Sofia Colares Alves, anfitriã do encontro e representante da Comissão Europeia em Portugal vai agora coligir o resumo das reflexões partilhadas no WinterCEmp para depois as fazer chegar ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, enquanto "contributo português" para "estratégia europeia".

O WinterCEmp, encontro promovido pela representação da Comissão Europeia em Portugal, que terminou em Ílhavo, este doming, juntou 80 participantes de vários quadrantes e "visões distintas" para refletir sobre a Europa.

Nove sessões, 16 oradores, vários temas, mas um chapéu comum: a Europa. Como seria de esperar, todas as conversas foram dar ao 'Brexit' (processo de saída da União Europeia por parte do Reino Unido), mas houve também debate sobre economia, globalização, relações internacionais e geopolítica, migrações, identidade, valores e até sonhos.

Afinal, o encontro apontou os "desafios que temos pela frente, as dificuldades de lhes dar resposta e a absoluta necessidade de encontrar essa resposta", resumiu à Lusa, no final, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus.

A gestão do tempo é "o enorme desafio para qualquer governo neste momento", sendo que a rapidez "às vezes não permite uma reflexão sobre as coisas como ela tem de ser feita", reconheceu Ana Paula Zacarias.

Ora, questões complexas exigem respostas complexas e estas exigem tempo. "Não há respostas simples e quem as tiver é populista. Precisamos de ter tempo para fazer este tipo de reflexão, precisamos de encontrar respostas que são populares - no sentido de que dão resposta àquilo que as pessoas querem - mas essas respostas não podem ser nem imediatas nem simplistas e isso exige a colaboração de todos, da sociedade civil, da academia, dos partidos, dos governantes, dos comentadores, dos analistas, dos media sobretudo", apontou.

Para a governante, a iniciativa promovida pela representação da Comissão Europeia em Portugal permitiu "fazer uma reflexão que não é só sobre a Europa, é mais do que isso", com as perspetivas local, regional, nacional e global sobre "alguns fenómenos" com "impacto na Europa", como "a questão da democracia, a questão da adesão ou não dos cidadãos aos projetos e aos programas que os governos desenvolvem e que a União Europeia desenvolve", sobre os quais é preciso "saber se estão efetivamente a dar resposta àquilo que as pessoas precisam e àquilo que as pessoas querem".

Soberania, direitos, valores, questões sociais, criação de emprego, formação, digital foram alguns dos temas que atravessaram os debates, que decorreram de "uma forma informal, abrangente, tolerante, participada", descreveu Ana Paula Zacarias.

Também a presidente da Comissão dos Assuntos Europeus da Assembleia da República elogiou o formato da primeira edição do WinterCEmp.

"Permitiu ouvir falar da Europa numa lógica de reflexão, de projeção, de antevisão, (...) que é raro termos na atividade parlamentar", admitiu Regina Bastos.

Essa "enorme vantagem" de aceder à "visão crítica, refletida e ponderada de múltiplos 'players' [agentes] da sociedade portuguesa, com experiência internacional e europeia" foi "extraordinariamente útil para o trabalho parlamentar" que desempenha.

"Levo a ideia de que é preciso respeitar o passado, não o diabolizar, não diabolizar o presente também e sermos otimistas para o futuro em relação à Europa", resumiu a deputada.

Sofia Colares Alves, anfitriã do encontro e representante da Comissão Europeia em Portugal vai agora coligir o resumo das reflexões partilhadas no WinterCEmp para depois as fazer chegar ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, enquanto "contributo português" para "estratégia europeia".

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