Populares retiraram cães e gatos de três casas das proprietárias dos abrigos de Santo Tirso. Polícia de intervenção chamada ao local

24-07-2020
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Pelo menos 30 animais foram retirados de três casas - não se sabe se habitadas - pertencentes às proprietárias dos dois abrigos de cães e gatos que arderam com o incêndio que deflagrou este sábado, em Santo Tirso.

Numa primeira casa, localizada em Sobrado, no concelho de Valongo, a GNR não deixou entrar os populares, que de seguida se mobilizaram até a uma segunda casa, também próxima do local onde se localizam os dois abrigos - Cantinho das Quatro Patas e Abrigo Paredes - ontem intervencionados e de onde foram resgatados 190 animais com vida.

Da segunda habitação, foram na tarde desta segunda-feira resgatados 15 cães, confirmou ao Expresso Joana Moreira, responsável pela organização sem fins lucrativos Mad Panda. "As pessoas mobilizaram-se depois de terem visto um post num grupo de Facebook", refere, no qual foram publicadas "fotografias a mostrar que os cães estão em péssimas condições".

Para a terceira casa foi mobilizada a equipa de intervenção da GNR. Alguns militares, bem como o veterinário municipal, entraram na casa e resgataram quatro cães e doze gatos, depois de alguma pressão por parte de populares. "Nesta casa só há um cão com chip", descreve Joana Moreira ao Expresso. Apesar de más condições de higiene, os animais aparentam estar bem de saúde e irão ser distribuídos pos várias associações.

Conferência de imprensa do autarca de Santo Tirso marcada para a hora de uma manifestação pelos direitos dos animais

Para esta segunda-feira, pelas 21h00, está marcada uma conferência de imprensa por parte de Alberto Costa, presidente da Câmara de Santo Tirso, que, pela primeira vez, falará publicamente sobre o sucedido este fim de semana no canil ilegal de Santo Tirso, já anteriormente investigado.

A conferência foi marcada depois de se saber estar agendada para meia hora depois (21h30) uma manifestação, encabeçada por "um grupo de ativistas pelos direitos dos animais", e em que o PAN - Pessoas, Animais e Natureza - marcará também presença através da deputada Bebiana Cunha, eleita pelo círculo eleitoral do Porto.

Segundo aquilo que foi comunicado pelo partido político, a manifestação pretende reafirmar a vontade deste grupo de cidadãos para que "seja aberta uma investigação ao canil ilegal Cantinho das Quatro Patas, à Câmara Municipal de Santo Tirso, à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e demais órgãos de gestão e regulamentação, dado que permitiram que o canil se mantivesse aberto".

"Garantir que os animais que sobreviveram ao incêndio recebem os cuidados necessários" também passa pelas ações pretendidas, assim como a avaliação da "atuação dos agentes da Guarda Nacional Republicana presentes no local". O grupo quer ainda fazer um "levantamento de todos os canis ilegais no concelho", refere o comunicado.

Pelo menos 30 animais foram retirados de três casas - não se sabe se habitadas - pertencentes às proprietárias dos dois abrigos de cães e gatos que arderam com o incêndio que deflagrou este sábado, em Santo Tirso.

Numa primeira casa, localizada em Sobrado, no concelho de Valongo, a GNR não deixou entrar os populares, que de seguida se mobilizaram até a uma segunda casa, também próxima do local onde se localizam os dois abrigos - Cantinho das Quatro Patas e Abrigo Paredes - ontem intervencionados e de onde foram resgatados 190 animais com vida.

Da segunda habitação, foram na tarde desta segunda-feira resgatados 15 cães, confirmou ao Expresso Joana Moreira, responsável pela organização sem fins lucrativos Mad Panda. "As pessoas mobilizaram-se depois de terem visto um post num grupo de Facebook", refere, no qual foram publicadas "fotografias a mostrar que os cães estão em péssimas condições".

Para a terceira casa foi mobilizada a equipa de intervenção da GNR. Alguns militares, bem como o veterinário municipal, entraram na casa e resgataram quatro cães e doze gatos, depois de alguma pressão por parte de populares. "Nesta casa só há um cão com chip", descreve Joana Moreira ao Expresso. Apesar de más condições de higiene, os animais aparentam estar bem de saúde e irão ser distribuídos pos várias associações.

Conferência de imprensa do autarca de Santo Tirso marcada para a hora de uma manifestação pelos direitos dos animais

Para esta segunda-feira, pelas 21h00, está marcada uma conferência de imprensa por parte de Alberto Costa, presidente da Câmara de Santo Tirso, que, pela primeira vez, falará publicamente sobre o sucedido este fim de semana no canil ilegal de Santo Tirso, já anteriormente investigado.

A conferência foi marcada depois de se saber estar agendada para meia hora depois (21h30) uma manifestação, encabeçada por "um grupo de ativistas pelos direitos dos animais", e em que o PAN - Pessoas, Animais e Natureza - marcará também presença através da deputada Bebiana Cunha, eleita pelo círculo eleitoral do Porto.

Segundo aquilo que foi comunicado pelo partido político, a manifestação pretende reafirmar a vontade deste grupo de cidadãos para que "seja aberta uma investigação ao canil ilegal Cantinho das Quatro Patas, à Câmara Municipal de Santo Tirso, à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e demais órgãos de gestão e regulamentação, dado que permitiram que o canil se mantivesse aberto".

"Garantir que os animais que sobreviveram ao incêndio recebem os cuidados necessários" também passa pelas ações pretendidas, assim como a avaliação da "atuação dos agentes da Guarda Nacional Republicana presentes no local". O grupo quer ainda fazer um "levantamento de todos os canis ilegais no concelho", refere o comunicado.

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