Em que fase está a reinvenção (e a recuperação) da indústria nacional?

23-07-2020
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Reindustrialização, fábricas do futuro, produção segmentada e personalizada, indústria 4.0, indústria 5.0, digitalização, robots, inteligência artificial, impressões em 3D. Estas serão algumas das expressões e conceitos que se vão ouvir e debater já amanhã, 22 de julho, na conferência “A Fábrica do Futuro”, organizada pelo jornal Expresso, a SIC e o centro de negócios Lionesa.

Uma discussão que se torna mais relevante agora que Portugal - e toda a Europa - está a viver uma crise económica, consequência direta e imediata da Covid-19 e, por isso mesmo, contará com a presença da presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro; o administrador da Lionesa, Pedro Pinto, o economista, João Duque, o CEO da Dott, Gaspar D’orey, o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, e ainda o secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo e do ministro da Economia, Siza Vieira.

“Talvez nunca como hoje foi importante parar, escutar e ver qual o papel de Portugal na indústria 4.0 [a aplicação das tecnologias e do digital ao fabrico industrial] para agir de forma coordenada a nível nacional, de forma a que a nossa posição internacional saia reforçada. Temos condições para jogar na 1ª liga da novíssima indústria global”, diz ao Expresso o administrador do grupo Lionesa, Pedro Pinto.

De facto, para o economista João Duque, Portugal tem vários empresas que já evoluíram para as chamadas ‘fábricas do futuro’, como é o caso da Sumol-Compal, da Renova, da Petratex, da TMG Automotive, da Frulact, da Imperial ou da Corticeira Amorim.

Estes serão exemplos de unidades que se inserem na “visão global de economia sustentável”, ou seja, “que recorre à reciclagem de materiais; à utilização de fontes energéticas verdes; ao uso inteligente de energia, do desperdício e da logística; que responde às necessidades segmentadas de uma população cada vez mais exigente”, acrescenta o economista.

De acordo com o CEO da Dott, Gaspar D’Orey, esta última característica é uma das mais relevantes naquilo que define uma fábrica do futuro. “Existe uma tendência global que é o ‘direct to consumer’ (…) que permite que estas fábricas consigam obter feedback diretamente do cliente, podendo, dessa forma, reinventar os seus produtos, e rapidamente fazer o lançamento de variações adaptadas ao que o cliente quer”, explica.

Para isso é necessário recorrer às tecnologias mais avançadas como a inteligência artificial e/ou a análise de dados em tempo real, o que permite também antever falhas e reduzir os custos de produção.

Contudo, de acordo com o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, a reindustrialização não pode passar apenas pela digitalização da indústria. É também preciso inserir as pessoas nesta equação. “O principal recurso são as pessoas. Sempre foi. Mas agora, assume uma forma ainda mais vincada. Na fábrica do futuro, a par da tecnologia, é o ADN dos nossos empresários, a qualidade da sua gestão, a qualificação e as competências de todos que farão a diferença”, repara.

Foi, precisamente, nesse sentido que a AEP apresentou ao Governo, no final de abril deste ano, o programa ‘Portugal Industrial 5.0’, ou, o “Programa Estratégico para a Valorização da Indústria Portuguesa” que junta à tecnologia e as pessoas, que certamente será mencionado pelo presidente da AEP no encontro de amanhã e sobre o qual poderá ler no Expresso online na quarta-feira e na edição impressa de sábado.

Reindustrialização, fábricas do futuro, produção segmentada e personalizada, indústria 4.0, indústria 5.0, digitalização, robots, inteligência artificial, impressões em 3D. Estas serão algumas das expressões e conceitos que se vão ouvir e debater já amanhã, 22 de julho, na conferência “A Fábrica do Futuro”, organizada pelo jornal Expresso, a SIC e o centro de negócios Lionesa.

Uma discussão que se torna mais relevante agora que Portugal - e toda a Europa - está a viver uma crise económica, consequência direta e imediata da Covid-19 e, por isso mesmo, contará com a presença da presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro; o administrador da Lionesa, Pedro Pinto, o economista, João Duque, o CEO da Dott, Gaspar D’orey, o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, e ainda o secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo e do ministro da Economia, Siza Vieira.

“Talvez nunca como hoje foi importante parar, escutar e ver qual o papel de Portugal na indústria 4.0 [a aplicação das tecnologias e do digital ao fabrico industrial] para agir de forma coordenada a nível nacional, de forma a que a nossa posição internacional saia reforçada. Temos condições para jogar na 1ª liga da novíssima indústria global”, diz ao Expresso o administrador do grupo Lionesa, Pedro Pinto.

De facto, para o economista João Duque, Portugal tem vários empresas que já evoluíram para as chamadas ‘fábricas do futuro’, como é o caso da Sumol-Compal, da Renova, da Petratex, da TMG Automotive, da Frulact, da Imperial ou da Corticeira Amorim.

Estes serão exemplos de unidades que se inserem na “visão global de economia sustentável”, ou seja, “que recorre à reciclagem de materiais; à utilização de fontes energéticas verdes; ao uso inteligente de energia, do desperdício e da logística; que responde às necessidades segmentadas de uma população cada vez mais exigente”, acrescenta o economista.

De acordo com o CEO da Dott, Gaspar D’Orey, esta última característica é uma das mais relevantes naquilo que define uma fábrica do futuro. “Existe uma tendência global que é o ‘direct to consumer’ (…) que permite que estas fábricas consigam obter feedback diretamente do cliente, podendo, dessa forma, reinventar os seus produtos, e rapidamente fazer o lançamento de variações adaptadas ao que o cliente quer”, explica.

Para isso é necessário recorrer às tecnologias mais avançadas como a inteligência artificial e/ou a análise de dados em tempo real, o que permite também antever falhas e reduzir os custos de produção.

Contudo, de acordo com o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, a reindustrialização não pode passar apenas pela digitalização da indústria. É também preciso inserir as pessoas nesta equação. “O principal recurso são as pessoas. Sempre foi. Mas agora, assume uma forma ainda mais vincada. Na fábrica do futuro, a par da tecnologia, é o ADN dos nossos empresários, a qualidade da sua gestão, a qualificação e as competências de todos que farão a diferença”, repara.

Foi, precisamente, nesse sentido que a AEP apresentou ao Governo, no final de abril deste ano, o programa ‘Portugal Industrial 5.0’, ou, o “Programa Estratégico para a Valorização da Indústria Portuguesa” que junta à tecnologia e as pessoas, que certamente será mencionado pelo presidente da AEP no encontro de amanhã e sobre o qual poderá ler no Expresso online na quarta-feira e na edição impressa de sábado.

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