O Governo está a trabalhar numa aplicação que alerta o utilizador para o risco de contágio com Covid-19, disse hoje o primeiro-ministro.
Esta aplicação alerta o utilizador que esteve em contacto com alguém identificado pelas autoridades de saúde como estando contagiado com Covid-19, mas sem expor a identidade da pessoa em causa
“O máximo que eu tenho visto, digamos, de mais intrusivo, que se coloca no limite daquilo que é compatível com o regulamento europeu da proteção de dados e com os nossos valores constitucionais é a possibilidade de, por exemplo, a Direção-Geral da Saúde poder ter acesso, a partir do meu telemóvel, à identificação de números de telefone com quem o meu telemóvel esteve em proximidade durante mais de X tempo e a menos de X distância nos últimos 14 dias”, disse hoje António Costa no estreia do Podcast do PS, Política com Palavra.
“E enviar uma mensagem a essas pessoas, também sem saber quem são: ‘Cuidado, esteve em contacto nos últimos 14 dias…’ ou melhor, ‘esteve em proximidade mais de 10 minutos ou mais de 15 minutos com um telemóvel de uma pessoa que é dada como infetada’, explicou, na entrevista conduzida pelo jornalista Filipe Santos Costa, explicando que a aplicação não vai proceder ao rastreio, geolocalização ou identificação das pessoas em causa.
Também o secretário de Estado para a Transição Digital disse esta semana que “em breve” vão haver novidades em relação a esta aplicação de alerta.
“Vamos ter novidades muito em breve, com a certeza de que serão muito relevantes nesta fase em que vamos entrar, de abertura da nossa economia outra vez à sua fase de normalidade e para a qual é essencial, mesmo do ponto de vista de confiança — quer dos cidadãos quer dos outros países, quando se começar a pensar em abrir fronteiras —, que haja de facto alguma capacidade de monitorização da doença ao nível nacional”, afirmou André de Aragão Azevedo em entrevista à rádio Observador a 22 de abril.
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O Governo está a trabalhar numa aplicação que alerta o utilizador para o risco de contágio com Covid-19, disse hoje o primeiro-ministro.
Esta aplicação alerta o utilizador que esteve em contacto com alguém identificado pelas autoridades de saúde como estando contagiado com Covid-19, mas sem expor a identidade da pessoa em causa
“O máximo que eu tenho visto, digamos, de mais intrusivo, que se coloca no limite daquilo que é compatível com o regulamento europeu da proteção de dados e com os nossos valores constitucionais é a possibilidade de, por exemplo, a Direção-Geral da Saúde poder ter acesso, a partir do meu telemóvel, à identificação de números de telefone com quem o meu telemóvel esteve em proximidade durante mais de X tempo e a menos de X distância nos últimos 14 dias”, disse hoje António Costa no estreia do Podcast do PS, Política com Palavra.
“E enviar uma mensagem a essas pessoas, também sem saber quem são: ‘Cuidado, esteve em contacto nos últimos 14 dias…’ ou melhor, ‘esteve em proximidade mais de 10 minutos ou mais de 15 minutos com um telemóvel de uma pessoa que é dada como infetada’, explicou, na entrevista conduzida pelo jornalista Filipe Santos Costa, explicando que a aplicação não vai proceder ao rastreio, geolocalização ou identificação das pessoas em causa.
Também o secretário de Estado para a Transição Digital disse esta semana que “em breve” vão haver novidades em relação a esta aplicação de alerta.
“Vamos ter novidades muito em breve, com a certeza de que serão muito relevantes nesta fase em que vamos entrar, de abertura da nossa economia outra vez à sua fase de normalidade e para a qual é essencial, mesmo do ponto de vista de confiança — quer dos cidadãos quer dos outros países, quando se começar a pensar em abrir fronteiras —, que haja de facto alguma capacidade de monitorização da doença ao nível nacional”, afirmou André de Aragão Azevedo em entrevista à rádio Observador a 22 de abril.