Fénix Vermelha

21-06-2020
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“Será com esta greve e com tantas outras mobilizações que se irá derrubar este governo”

A coordenadora da Comissão Política do Bloco,
Catarina Martins, que participou na manifestação da Greve Geral no
Porto, à qual se juntaram mais de duas mil pessoas, salientou que esta é
“a primeira greve ibérica, uma greve inédita, e um cartão vermelho bem
forte contra a troika e o governo”.


Foto de João Pedro Freire.

“Lembrem-se: no dia 15 de setembro, um milhão de pessoas na rua acabou
com a medida louca da TSU [Taxa Social Única], de tirar a quem trabalha
para entregar ao patrão”, sublinhou a dirigente bloquista, adiantando
que “foi a democracia a funcionar que derrotou a medida” e que “será com
esta Greve e com tantas outras mobilizações que se irá derrubar este
governo”.

A deputada do Bloco de Esquerda, que integrou a manifestação que
percorreu as ruas do Porto, e que foi convocada pela União de Sindicatos
do Porto, avançou ainda que esta é “uma Greve Geral que está a ter
muita força, numa altura tão difícil para as pessoas”. “É a primeira
greve ibérica, uma greve inédita, e um cartão vermelho bem forte contra a
troika e o governo”, frisou.

A coordenadora da Comissão Política do Bloco destacou as “adesões muito
significativas face, até, ao que aconteceu noutras greves gerais”, que
se registaram nesta região, entre as quais a adesão à paralisação na
Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STC).

“Não saiu nenhum autocarro. Os comboios estiveram praticamente parados
e, no metro, andam duas composições durante todo o dia e nada mais”,
lembrou, sublinhando que, mesmo nos operadores privados de transporte,
se registou “uma boa adesão” à paralisação.

Catarina Martins salientou também os efeitos da Greve nos
estabelecimentos de ensino e até no centro de produção da televisão
pública, que, conforme afirmou, só tinha 25 por cento dos jornalistas na
redação durante o período da manhã.
Mais de duas mil pessoas desfilam no Porto

Durante a manifestação, na qual participaram mais de duas mil pessoas,
ouviram-se protestos contra o “roubo dos salários” e a “agressão
intolerável” de que está a ser alvo Portugal, e entoaram-se canções como
“Grândola Vila Morena”.

“Portugal, vende-se. Bem dotado de campos de golfe, a abarrotar de
políticos corruptos. Preço de ocasião”, lia-se num dos cartazes.

O coordenador da União de Sindicatos do Porto, João Torres, saudou, na
Avenida dos Aliados, os que, “numa situação tão complicada, com tantos
cortes, ultrapassaram os medos e aderiram à Greve Geral”.
Esquerda.net

“Será com esta greve e com tantas outras mobilizações que se irá derrubar este governo”

A coordenadora da Comissão Política do Bloco,
Catarina Martins, que participou na manifestação da Greve Geral no
Porto, à qual se juntaram mais de duas mil pessoas, salientou que esta é
“a primeira greve ibérica, uma greve inédita, e um cartão vermelho bem
forte contra a troika e o governo”.


Foto de João Pedro Freire.

“Lembrem-se: no dia 15 de setembro, um milhão de pessoas na rua acabou
com a medida louca da TSU [Taxa Social Única], de tirar a quem trabalha
para entregar ao patrão”, sublinhou a dirigente bloquista, adiantando
que “foi a democracia a funcionar que derrotou a medida” e que “será com
esta Greve e com tantas outras mobilizações que se irá derrubar este
governo”.

A deputada do Bloco de Esquerda, que integrou a manifestação que
percorreu as ruas do Porto, e que foi convocada pela União de Sindicatos
do Porto, avançou ainda que esta é “uma Greve Geral que está a ter
muita força, numa altura tão difícil para as pessoas”. “É a primeira
greve ibérica, uma greve inédita, e um cartão vermelho bem forte contra a
troika e o governo”, frisou.

A coordenadora da Comissão Política do Bloco destacou as “adesões muito
significativas face, até, ao que aconteceu noutras greves gerais”, que
se registaram nesta região, entre as quais a adesão à paralisação na
Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STC).

“Não saiu nenhum autocarro. Os comboios estiveram praticamente parados
e, no metro, andam duas composições durante todo o dia e nada mais”,
lembrou, sublinhando que, mesmo nos operadores privados de transporte,
se registou “uma boa adesão” à paralisação.

Catarina Martins salientou também os efeitos da Greve nos
estabelecimentos de ensino e até no centro de produção da televisão
pública, que, conforme afirmou, só tinha 25 por cento dos jornalistas na
redação durante o período da manhã.
Mais de duas mil pessoas desfilam no Porto

Durante a manifestação, na qual participaram mais de duas mil pessoas,
ouviram-se protestos contra o “roubo dos salários” e a “agressão
intolerável” de que está a ser alvo Portugal, e entoaram-se canções como
“Grândola Vila Morena”.

“Portugal, vende-se. Bem dotado de campos de golfe, a abarrotar de
políticos corruptos. Preço de ocasião”, lia-se num dos cartazes.

O coordenador da União de Sindicatos do Porto, João Torres, saudou, na
Avenida dos Aliados, os que, “numa situação tão complicada, com tantos
cortes, ultrapassaram os medos e aderiram à Greve Geral”.
Esquerda.net

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