ULTRAPERIFERIAS: Sondagem: Maioria prefere "contas certas" à reposição das carreiras

13-09-2020
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Metade dos
inquiridos consideram "justa" a contagem do tempo de serviço dos
professores, mas 66% preferem "o controlo das contas públicas".
Eleitores divididos sobre dramatização de Costa. Cristas e Rio saem
penalizados. Quando
colocados perante os dois pratos da balança: de um lado a reposição das
carreiras e do outro, as "contas certas", a resposta é esmagadora:
66% apostam no controlo das contas públicas, apenas 14% consideram "mais
importante" a reposição das carreiras dos professores e de outros funcionários
públicos. A preocupação
com o controlo das contas públicas percorre todos os eleitorados, registando até
mais de 60% de apoio entre os eleitores do Bloco de Esquerda, tanto como entre
quem vota PSD e CDS e atingindo o valor mais alto (74%) junto de quem se assume
como votante no PS.

Quando
inquiridos sobre se "é justo os professores recuperarem os 9 anos, 4 meses
e 2 dias", metade dos inquiridos respondem que sim, incluindo quase metade
do eleitorado do PS. Aliás, 87% dos inquiridos concordam que se os professores
tiverem direito à contagem total o mesmo deveria acontecer para os restantes
funcionários públicos.

Na avaliação
política Assunção Cristas e Rui Rio surgem no fundo da tabela: a líder do CDS
recebe a pior avaliação por parte dos eleitores, com mais de metade a
considerarem o seu comportamento "mau, ou muito mau", logo seguida de
Rui Rio.

Confrontados
com algumas das mensagens passadas pela comunicação social durante a chamada
crise dos professores, mais de metade dos inquiridos (55%) consideram que
"PSD e CDS tentaram ganhar votos junto dos professores ao fingir que
votavam a contagem total do tempo, mesmo sabendo que não existiam condições
necessárias para o fazer", entre estes está metade do eleitorado PSD/CDS.

Metade dos
inquiridos acreditam que António Costa dramatizou a situação para tentar ganhar
eleições com maioria absoluta. As respostas dividem-se sobre a ameaça: 41%
respondem que o Governo "fez bem" em ameaçar que se demitia, 35%,
pelo contrário, dizem que "fez mal", quase um quarto dos inquiridos não
sabe ou não responde.

Com saldo
positivo no exame dos eleitores sobre a atitude durante a crise apenas o
Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, que vê premiado o silêncio público.
Catarina Martins surge acima da linha de água, António Costa e Jerónimo de
Sousa estão um pouco abaixo, já em terreno negativo.

Nesta
avaliação da crise política, as opiniões positivas sobre a ameaça de demissão
do Governo surgem maioritariamente no PS (62%), embora cerca de 20% dos
socialistas avalie negativamente a crise. E entre quem diz votar noutros
partidos, mais de 40% dos inquiridos do Bloco de Esquerda também dão nota
positiva à ameaça do Governo.

Quando se
pergunta afinal qual foi o motivo que levou Costa a ameaçar que se demitia, 47%
apontam a contagem total do tempo de serviço congelado dos professores, 29% não
sabem o motivo e 23% sabem que teve algo a ver com professores mas não especificam.

Ficha Técnica

A Sondagem
foi realizada pela Pitagórica para o a TSF e o JN com o objetivo de avaliar a
opinião dos Portugueses sobre temas relacionados a crise dos professores. O
trabalho de campo decorreu entre os dias 10 e 19 de maio, foram recolhidas 605
entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/-4,07%
para um nível de confiança de 95,5%.

A amostra
foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores Portugueses recenseados e
foi devidamente estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta
foi de 64,12% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita
Marques da Silva.

A ficha técnica
completa pode ser consultada online na Entidade Reguladora da Comunicação
Social (TSF)

Metade dos
inquiridos consideram "justa" a contagem do tempo de serviço dos
professores, mas 66% preferem "o controlo das contas públicas".
Eleitores divididos sobre dramatização de Costa. Cristas e Rio saem
penalizados. Quando
colocados perante os dois pratos da balança: de um lado a reposição das
carreiras e do outro, as "contas certas", a resposta é esmagadora:
66% apostam no controlo das contas públicas, apenas 14% consideram "mais
importante" a reposição das carreiras dos professores e de outros funcionários
públicos. A preocupação
com o controlo das contas públicas percorre todos os eleitorados, registando até
mais de 60% de apoio entre os eleitores do Bloco de Esquerda, tanto como entre
quem vota PSD e CDS e atingindo o valor mais alto (74%) junto de quem se assume
como votante no PS.

Quando
inquiridos sobre se "é justo os professores recuperarem os 9 anos, 4 meses
e 2 dias", metade dos inquiridos respondem que sim, incluindo quase metade
do eleitorado do PS. Aliás, 87% dos inquiridos concordam que se os professores
tiverem direito à contagem total o mesmo deveria acontecer para os restantes
funcionários públicos.

Na avaliação
política Assunção Cristas e Rui Rio surgem no fundo da tabela: a líder do CDS
recebe a pior avaliação por parte dos eleitores, com mais de metade a
considerarem o seu comportamento "mau, ou muito mau", logo seguida de
Rui Rio.

Confrontados
com algumas das mensagens passadas pela comunicação social durante a chamada
crise dos professores, mais de metade dos inquiridos (55%) consideram que
"PSD e CDS tentaram ganhar votos junto dos professores ao fingir que
votavam a contagem total do tempo, mesmo sabendo que não existiam condições
necessárias para o fazer", entre estes está metade do eleitorado PSD/CDS.

Metade dos
inquiridos acreditam que António Costa dramatizou a situação para tentar ganhar
eleições com maioria absoluta. As respostas dividem-se sobre a ameaça: 41%
respondem que o Governo "fez bem" em ameaçar que se demitia, 35%,
pelo contrário, dizem que "fez mal", quase um quarto dos inquiridos não
sabe ou não responde.

Com saldo
positivo no exame dos eleitores sobre a atitude durante a crise apenas o
Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, que vê premiado o silêncio público.
Catarina Martins surge acima da linha de água, António Costa e Jerónimo de
Sousa estão um pouco abaixo, já em terreno negativo.

Nesta
avaliação da crise política, as opiniões positivas sobre a ameaça de demissão
do Governo surgem maioritariamente no PS (62%), embora cerca de 20% dos
socialistas avalie negativamente a crise. E entre quem diz votar noutros
partidos, mais de 40% dos inquiridos do Bloco de Esquerda também dão nota
positiva à ameaça do Governo.

Quando se
pergunta afinal qual foi o motivo que levou Costa a ameaçar que se demitia, 47%
apontam a contagem total do tempo de serviço congelado dos professores, 29% não
sabem o motivo e 23% sabem que teve algo a ver com professores mas não especificam.

Ficha Técnica

A Sondagem
foi realizada pela Pitagórica para o a TSF e o JN com o objetivo de avaliar a
opinião dos Portugueses sobre temas relacionados a crise dos professores. O
trabalho de campo decorreu entre os dias 10 e 19 de maio, foram recolhidas 605
entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/-4,07%
para um nível de confiança de 95,5%.

A amostra
foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores Portugueses recenseados e
foi devidamente estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta
foi de 64,12% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita
Marques da Silva.

A ficha técnica
completa pode ser consultada online na Entidade Reguladora da Comunicação
Social (TSF)

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