A palheira do Ti Zé Bicadas: O inicio da aventura

19-12-2019
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Vou tentar neste post explicar como se iniciou a minha aventura.

Vamos para isso voltar atras no tempo, em meados do ano 2010.

Mudei de emprego em 2010, o que me permitiu estar em Portugal dois meses seguidos, em
Agosto e Setembro, e assim poder me dedicar a 100% nesse periodo a esta
loucura.

Antes disso
ja tinha começado a preparar esses dois meses a distancia, recolhendo conselhos
principalmente do João Roseira e da Rita Marques, enologos e produtores que
conheci no forum e em eventos da Revista de Vinhos e que tinha visitado em 2009. Simpatizamos e cada
vez que tinha uma pergunta sobre como se fazia isto ou aquilo ligava-lhes.

A Rita é uma jovem enologa e produtora muito talentuosa.

Produz no Douro Superior, os vinhos Conceito.

O João é produtor de vinhos do Porto e do Douro, no Cima Corgo, no coração do Douro, perto de Pinhão. Produz os historicos Quinta do Infantado.

Tambem um amigo francês, François Chasans, me aconselhou muito nesta fase de preparação. Foi pelo
François por exemplo que obtive o contacto da tanoaria onde comprei as minhas
barricas udasas (DAMY, tanoaria situada em Meursault na Borgonha). 

O François, alem da sua esposa Céu, portuguesa, apaixonou-se pelos vinhos da Bairrada, em particular pela casta Baga. Iniciou ha alguns anos o seu projecto e não tenho duvidas de que daqui ha alguns anos sera considerado um dos melhores produtores da Bairrada, com os seus Quinta da Vacariça.

Graças ao
João Roseira, obtive um encontro com o Alvaro Castro (fasmoso produtor da Quinta da Pellada e a quem a região do Dão muito deve) de maneira a lhe expor o que
queria fazer e tentar obter o seu apoio tecnico e ver se seria possivel fazer
os vinhos na sua adega. 

Trabalhar com o Alvaro Castro era para mim a melhor
opção, pois alem de ser um produtor reconhecido (talvez o mais reconhecido no
Dão), tinha a vantagem de estar na aldeia vizinha da dos meus pais, em Pinhanços, a apenas 2 km de casa. Isso torna tudo
mais facil e pratico.

Fui então
num fim de semana alargado a Portugal de proposito, no inicio de Julho de 2010. Mostrei
então ao Alvaro Castro a apresentação que lhe tinha enviado, expliquei-lhe as
minhas ideias, os meus motivos e o que pretendia e dei-lhe a provar uma amostra de Tinta Pinheira feita de respigos. Ele concordou que valia a pena
experimentar e mostrou-se disposto a me dar apoio técnico. Propus-lhe de vir
para la trabalhar gratuitamente em Agosto e Setembro de maneira a aprender com
ele e a sua equipa a trabalhar na vinha e na viticultura. Ele aceitou.

O problema
que ficava por resolver era que não podia fazer os vinhos na sua adega por
falta de espaço, pois segundo dizia a adega estava “a rebentar pelas costuras”.
Aconselhou-me então a procurar um lugar fresco e que tenha agua de furo e
electricidade.

Tambem
aproveitei esses dias para falar com os pequenos lavradores a quem iria comprar
cachos e avançar um pouco mais nesse processo.

Voltei
então para Paris, um pouco mais seguro mas com ainda muitas questões por
resolver, sendo a do local e dos equipamentos a principal e a mais complicada.

To be continued...

Vou tentar neste post explicar como se iniciou a minha aventura.

Vamos para isso voltar atras no tempo, em meados do ano 2010.

Mudei de emprego em 2010, o que me permitiu estar em Portugal dois meses seguidos, em
Agosto e Setembro, e assim poder me dedicar a 100% nesse periodo a esta
loucura.

Antes disso
ja tinha começado a preparar esses dois meses a distancia, recolhendo conselhos
principalmente do João Roseira e da Rita Marques, enologos e produtores que
conheci no forum e em eventos da Revista de Vinhos e que tinha visitado em 2009. Simpatizamos e cada
vez que tinha uma pergunta sobre como se fazia isto ou aquilo ligava-lhes.

A Rita é uma jovem enologa e produtora muito talentuosa.

Produz no Douro Superior, os vinhos Conceito.

O João é produtor de vinhos do Porto e do Douro, no Cima Corgo, no coração do Douro, perto de Pinhão. Produz os historicos Quinta do Infantado.

Tambem um amigo francês, François Chasans, me aconselhou muito nesta fase de preparação. Foi pelo
François por exemplo que obtive o contacto da tanoaria onde comprei as minhas
barricas udasas (DAMY, tanoaria situada em Meursault na Borgonha). 

O François, alem da sua esposa Céu, portuguesa, apaixonou-se pelos vinhos da Bairrada, em particular pela casta Baga. Iniciou ha alguns anos o seu projecto e não tenho duvidas de que daqui ha alguns anos sera considerado um dos melhores produtores da Bairrada, com os seus Quinta da Vacariça.

Graças ao
João Roseira, obtive um encontro com o Alvaro Castro (fasmoso produtor da Quinta da Pellada e a quem a região do Dão muito deve) de maneira a lhe expor o que
queria fazer e tentar obter o seu apoio tecnico e ver se seria possivel fazer
os vinhos na sua adega. 

Trabalhar com o Alvaro Castro era para mim a melhor
opção, pois alem de ser um produtor reconhecido (talvez o mais reconhecido no
Dão), tinha a vantagem de estar na aldeia vizinha da dos meus pais, em Pinhanços, a apenas 2 km de casa. Isso torna tudo
mais facil e pratico.

Fui então
num fim de semana alargado a Portugal de proposito, no inicio de Julho de 2010. Mostrei
então ao Alvaro Castro a apresentação que lhe tinha enviado, expliquei-lhe as
minhas ideias, os meus motivos e o que pretendia e dei-lhe a provar uma amostra de Tinta Pinheira feita de respigos. Ele concordou que valia a pena
experimentar e mostrou-se disposto a me dar apoio técnico. Propus-lhe de vir
para la trabalhar gratuitamente em Agosto e Setembro de maneira a aprender com
ele e a sua equipa a trabalhar na vinha e na viticultura. Ele aceitou.

O problema
que ficava por resolver era que não podia fazer os vinhos na sua adega por
falta de espaço, pois segundo dizia a adega estava “a rebentar pelas costuras”.
Aconselhou-me então a procurar um lugar fresco e que tenha agua de furo e
electricidade.

Tambem
aproveitei esses dias para falar com os pequenos lavradores a quem iria comprar
cachos e avançar um pouco mais nesse processo.

Voltei
então para Paris, um pouco mais seguro mas com ainda muitas questões por
resolver, sendo a do local e dos equipamentos a principal e a mais complicada.

To be continued...

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