Portugal Ventures bate recorde de empresas e investimento em 2019

22-09-2020
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Didimo, Digital Manager Guru, Doppio, LUGGit, Mercadão e Refundit são as mais recentes empresas a entrar no portefólio da Portugal Ventures (PV), elevando para 15,6 milhões de euros o montante investido em 2019 pela capital de risco pública.

A poucos dias de fechar um ano que terminará com 28 novas start-ups na lista, a sociedade anunciou esta quinta-feira, 12 de dezembro, a aplicação de 3,7 milhões de euros nestes seis projetos, incluindo uma plataforma para reembolso do IVA e o marketplace que colocou o Pingo Doce a vender online.

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Frisando ser o "melhor registo" anual em termos de empresas e montante investido, a PV nota que este crescimento reflete a "resposta dos empreendedores às iniciativas" que lançou e que o reforço da rede de parceiros – Ignition Partner Network (IPN) e Ignition Capital Network (ICN) – foi "determinante" nesta estratégia de regresso ao mercado.

Vamos apostar na proximidade e no acompanhamento às empresas em que investimos, exigindo rigor e transparência para alcançar as metas propostas. Rui Ferreira, vice-presidente da Portugal Ventures

"O crescimento do portefólio aumenta a nossa responsabilidade, pelo que em 2020 vamos manter uma presença muito ativa no ecossistema. Mas vamos também apostar na proximidade e no acompanhamento que fazemos às empresas em que investimos, exigindo rigor e transparência para alcançar as metas propostas", promete o vice-presidente da PV, Rui Ferreira, que partilha o assento na administração com Pedro de Mello Breyner.

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A sociedade pública de capital de risco está sem presidente há quase dois meses, desde que o primeiro-ministro, António Costa, escolheu Rita Marques para secretária de Estado do Turismo do novo Executivo. A engenheira eletrotécnica liderava a instituição desde abril de 2018, quando sucedeu a Celso Guedes de Carvalho, não tendo ainda sido apontado um substituto para o cargo.

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Turismo ganha relevo na carteira

Com 12 novas empresas, para um total de 22 no portefólio, o turismo mereceu a maior fatia do dinheiro (5,4 milhões de euros) em 2019, seguido do setor catalogado como "digital" (4,7 milhões de euros), que é o que tem mais peso na carteira atual (33 start-ups). Seguem-se os 29 projetos de engenharia e produção industrial e os 16 no ramo das ciências da vida.

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É nestes quatro segmentos que a PV foca os seus investimentos, em "seed" ou "early-stage", tendo como critério de partida serem startups portuguesas ou com sede ou atividade no país. Desde 2012, a capital de risco do Estado contabiliza já ter investido 140 milhões de euros em cerca de 110 jovens empresas.

Didimo, Digital Manager Guru, Doppio, LUGGit, Mercadão e Refundit são as mais recentes empresas a entrar no portefólio da Portugal Ventures (PV), elevando para 15,6 milhões de euros o montante investido em 2019 pela capital de risco pública.

A poucos dias de fechar um ano que terminará com 28 novas start-ups na lista, a sociedade anunciou esta quinta-feira, 12 de dezembro, a aplicação de 3,7 milhões de euros nestes seis projetos, incluindo uma plataforma para reembolso do IVA e o marketplace que colocou o Pingo Doce a vender online.

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Frisando ser o "melhor registo" anual em termos de empresas e montante investido, a PV nota que este crescimento reflete a "resposta dos empreendedores às iniciativas" que lançou e que o reforço da rede de parceiros – Ignition Partner Network (IPN) e Ignition Capital Network (ICN) – foi "determinante" nesta estratégia de regresso ao mercado.

Vamos apostar na proximidade e no acompanhamento às empresas em que investimos, exigindo rigor e transparência para alcançar as metas propostas. Rui Ferreira, vice-presidente da Portugal Ventures

"O crescimento do portefólio aumenta a nossa responsabilidade, pelo que em 2020 vamos manter uma presença muito ativa no ecossistema. Mas vamos também apostar na proximidade e no acompanhamento que fazemos às empresas em que investimos, exigindo rigor e transparência para alcançar as metas propostas", promete o vice-presidente da PV, Rui Ferreira, que partilha o assento na administração com Pedro de Mello Breyner.

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Turismo ganha relevo na carteira

Com 12 novas empresas, para um total de 22 no portefólio, o turismo mereceu a maior fatia do dinheiro (5,4 milhões de euros) em 2019, seguido do setor catalogado como "digital" (4,7 milhões de euros), que é o que tem mais peso na carteira atual (33 start-ups). Seguem-se os 29 projetos de engenharia e produção industrial e os 16 no ramo das ciências da vida.

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É nestes quatro segmentos que a PV foca os seus investimentos, em "seed" ou "early-stage", tendo como critério de partida serem startups portuguesas ou com sede ou atividade no país. Desde 2012, a capital de risco do Estado contabiliza já ter investido 140 milhões de euros em cerca de 110 jovens empresas.

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