Coronavírus: Indústria mais sexy adia reunião para evitar contactos

13-03-2020
marcar artigo

A cidade de Milão, centro financeiro de Itália e capital da moda, está irreconhecível, com as ruas esvaziadas de pessoas e muitos estabelecimentos comerciais fechados, num país que já regista 17 mortes e 655 casos de infeção pelo coronavírus.

Foi aqui que estiveram, ainda há duas semanas, entre os dias 15 e 19, cerca de 400 industriais portugueses de calçado, o secretário de Estado da Economia João Neves e um grupo de jornalistas nacionais, nomeadamente na Micam, a maior feira mundial de calçado.

"Fomos rastreados na chegada ao aeroporto, em Milão, mas no regresso não houve rigorosamente nada - cá não houve esse tipo de controlo", admitiu Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), em declarações ao Negócios.

Já em Portugal, a APICCAPS teve conhecimento que, da vasta comitiva que participou em Milão, "houve três pessoas que achavam que tinham algum sintoma, tendo sido avaliadas, com o resultado das análises a dar negativo", afiançou Paulo Gonçalves.

Entretanto, a APICCAPS decidiu adiar uma reunião nas suas instalações, que estava marcada para a passada quarta-feira, 26 de fevereiro, com "cerca de três dezenas de pessoas do setor de artigos de pele, um terço das quais tinham estado na Micam, embora nenhuma tenha apresentado sintomas", garantiu o mesmo responsável associativo.

Então porquê o adiamento da reunião? "Por uma questão de precaução, de bom senso…", respondeu Gonçalves.

A indústria portuguesa de calçado, que se apresenta ao mundo como "a indústria mais sexy da Europa", exporta mais de 95% da sua produção para 163 países, nos cinco continentes.

Após uma década de forte crescimento, com as exportações a aumentarem cerca de 50%, o setor entrou em queda nos últimos dois anos, com as vendas ao exterior a caírem 5,7% em 2019 - para cerca de 1,8 mil milhões de euros -, depois de já terem recuado 3% no ano anterior.

A cidade de Milão, centro financeiro de Itália e capital da moda, está irreconhecível, com as ruas esvaziadas de pessoas e muitos estabelecimentos comerciais fechados, num país que já regista 17 mortes e 655 casos de infeção pelo coronavírus.

Foi aqui que estiveram, ainda há duas semanas, entre os dias 15 e 19, cerca de 400 industriais portugueses de calçado, o secretário de Estado da Economia João Neves e um grupo de jornalistas nacionais, nomeadamente na Micam, a maior feira mundial de calçado.

"Fomos rastreados na chegada ao aeroporto, em Milão, mas no regresso não houve rigorosamente nada - cá não houve esse tipo de controlo", admitiu Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), em declarações ao Negócios.

Já em Portugal, a APICCAPS teve conhecimento que, da vasta comitiva que participou em Milão, "houve três pessoas que achavam que tinham algum sintoma, tendo sido avaliadas, com o resultado das análises a dar negativo", afiançou Paulo Gonçalves.

Entretanto, a APICCAPS decidiu adiar uma reunião nas suas instalações, que estava marcada para a passada quarta-feira, 26 de fevereiro, com "cerca de três dezenas de pessoas do setor de artigos de pele, um terço das quais tinham estado na Micam, embora nenhuma tenha apresentado sintomas", garantiu o mesmo responsável associativo.

Então porquê o adiamento da reunião? "Por uma questão de precaução, de bom senso…", respondeu Gonçalves.

A indústria portuguesa de calçado, que se apresenta ao mundo como "a indústria mais sexy da Europa", exporta mais de 95% da sua produção para 163 países, nos cinco continentes.

Após uma década de forte crescimento, com as exportações a aumentarem cerca de 50%, o setor entrou em queda nos últimos dois anos, com as vendas ao exterior a caírem 5,7% em 2019 - para cerca de 1,8 mil milhões de euros -, depois de já terem recuado 3% no ano anterior.

marcar artigo