Morreu o arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles

11-11-2020
marcar artigo

Morreu o arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, figura incontornável da arquitetura em Portugal bem como do movimento monárquico. Tinha 98 anos.

A notícia da sua morte foi confirmada pelo filho, Miguel Ribeiro Telles, ao jornal "Público". As cerimónias fúnebres decorrem no Mosteiro dos Jerónimos, com missa de corpo presente às 12h00, esta quinta-feira. Em comunicado, o Governo lembra e "enorme dívida de gratidão" do país para com Ribeiro Telles e decreta Dia de Luto Nacional para amanhã, 12 de novembro.

“O país tem para com Gonçalo Ribeiro Telles uma enorme dívida de gratidão, quer no lançamento das bases da política ambiental em Portugal, quer no desenvolvimento de uma consciência ecológica", indica o primeiro-ministro, António Costa. "Sendo um homem à frente do seu tempo, as ideias que defendia há 50 anos e eram então consideradas utópicas são hoje comummente aceites. A sua perda é inestimável. O seu legado, felizmente, perdura, e somos todos seus beneficiários.”

Oposicionista ao Estado Novo, Ribeiro Telles, nascido em 1922, em Lisboa, esteve na fundação do Partido Popular Monárquico (PPM), após o 25 de Abril de 1974. Na qualidade de líder desse pequeno partido, foi subscritor, com Francisco Sá Carneiro e Diogo Freitas do Amaral, do acordo de constituição da Aliança Democrática (AD).

Pioneiro na temática ambiental, foi ministro de Estado e da Qualidade de Vida do VII Governo Constitucional, liderado por Pinto Balsemão, depois de exercer funções na pasta do Ambiente nos três primeiros governos provisórios, logo após o golpe que derrubou o Estado Novo.

No seu vasto currículo profissional, destaca-se o projeto dos jardins da Fundação Gulbenkian, um espaço que se tornou emblemático.

Este facto é destacado numa note de pesar do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, que "expressa o seu profundo pesar pelo desaparecimento" de Ribeiro Telles.

Morreu o arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, figura incontornável da arquitetura em Portugal bem como do movimento monárquico. Tinha 98 anos.

A notícia da sua morte foi confirmada pelo filho, Miguel Ribeiro Telles, ao jornal "Público". As cerimónias fúnebres decorrem no Mosteiro dos Jerónimos, com missa de corpo presente às 12h00, esta quinta-feira. Em comunicado, o Governo lembra e "enorme dívida de gratidão" do país para com Ribeiro Telles e decreta Dia de Luto Nacional para amanhã, 12 de novembro.

“O país tem para com Gonçalo Ribeiro Telles uma enorme dívida de gratidão, quer no lançamento das bases da política ambiental em Portugal, quer no desenvolvimento de uma consciência ecológica", indica o primeiro-ministro, António Costa. "Sendo um homem à frente do seu tempo, as ideias que defendia há 50 anos e eram então consideradas utópicas são hoje comummente aceites. A sua perda é inestimável. O seu legado, felizmente, perdura, e somos todos seus beneficiários.”

Oposicionista ao Estado Novo, Ribeiro Telles, nascido em 1922, em Lisboa, esteve na fundação do Partido Popular Monárquico (PPM), após o 25 de Abril de 1974. Na qualidade de líder desse pequeno partido, foi subscritor, com Francisco Sá Carneiro e Diogo Freitas do Amaral, do acordo de constituição da Aliança Democrática (AD).

Pioneiro na temática ambiental, foi ministro de Estado e da Qualidade de Vida do VII Governo Constitucional, liderado por Pinto Balsemão, depois de exercer funções na pasta do Ambiente nos três primeiros governos provisórios, logo após o golpe que derrubou o Estado Novo.

No seu vasto currículo profissional, destaca-se o projeto dos jardins da Fundação Gulbenkian, um espaço que se tornou emblemático.

Este facto é destacado numa note de pesar do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, que "expressa o seu profundo pesar pelo desaparecimento" de Ribeiro Telles.

marcar artigo