Café, água, chá e vitamina C “alimenta” greve de fome em S. Bento

30-11-2020
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Os elementos do movimento "Sobreviver a Pão e Água" exigem ser recebidos pelo primeiro-ministro ou pelo ministro da Economia. Queixam-se das medidas contra a pandemia que estão a arruinar muitos restaurantes e o negócio da diversão noturna e pedem mais apoios por parte do Estado.

O grupo, composto por oito homens e uma mulher, vai sendo saudado por pessoas que passam pelo acampamento montado em São Bento e que lhes deixam garrafões de água e chá, bem como palavras de força e de agradecimento por estarem a lutar pelos setores da restauração, discotecas e bares, cultura, eventos, alojamento e táxis.

O secretário adjunto e da Economia desconhece o movimento que se mantém em greve de fome. Contudo, em entrevista à RTP, João Neves garante que o Governo está aberto ao diálogo.

“Não conheço em concreto qual é esta iniciativa - são movimentos de natureza espontânea - que são muito compreensíveis na situação em que nos encontramos, mas um diálogo com as estruturas representativas dos diferentes setores é um traço comum e com certeza que mantemos essa disponibilidade.”

Na passada semana, aquele movimento organizou uma manifestação, também em frente à Assembleia da República, que juntou várias centenas de pessoas que pediam ao Governo que as deixe trabalhar, ou, não havendo essa possibilidade, apoios a fundo perdido para fazerem face às suas despesas.

O movimento "Sobreviver a Pão e Água" pediu no início do mês um pedido de audiência ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao ministro de Estado e da Economia.

O Governo anunciou, na semana passada, as medidas de contenção da pandemia da Covid-19 para o novo período de estado de emergência: nas vésperas dos feriados, o comércio encerra a partir das 15h00 em 127 concelhos do continente classificados como de risco "extremamente elevado" e "muito elevado" e mantêm-se os horários de encerramento do comércio às 22h00 e dos restaurantes e equipamentos culturais às 22h30 nestes concelhos e em mais outros 86 considerados de "risco elevado".

No dia 14 deste mês, o ministro da Economia disse que o apoio excecional aos restaurantes dos concelhos abrangidos pelo estado de emergência para os compensar pela receita perdida nestes dois fins de semana acenderá a 25 milhões de euros e será pago em dezembro.

Os dados avançados pelo ministro indicam que dos 750 milhões de euros contemplados no programa Apoiar.pt - apoio a fundo perdido destinado a micro e pequenas empresas dos setores mais afetados pela crise com quebras de faturação superiores a 25% -, 200 milhões de euros serão absorvidos pelo setor da restauração.

O país está em estado de emergência desde 9 de novembro e até 8 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

Os elementos do movimento "Sobreviver a Pão e Água" exigem ser recebidos pelo primeiro-ministro ou pelo ministro da Economia. Queixam-se das medidas contra a pandemia que estão a arruinar muitos restaurantes e o negócio da diversão noturna e pedem mais apoios por parte do Estado.

O grupo, composto por oito homens e uma mulher, vai sendo saudado por pessoas que passam pelo acampamento montado em São Bento e que lhes deixam garrafões de água e chá, bem como palavras de força e de agradecimento por estarem a lutar pelos setores da restauração, discotecas e bares, cultura, eventos, alojamento e táxis.

O secretário adjunto e da Economia desconhece o movimento que se mantém em greve de fome. Contudo, em entrevista à RTP, João Neves garante que o Governo está aberto ao diálogo.

“Não conheço em concreto qual é esta iniciativa - são movimentos de natureza espontânea - que são muito compreensíveis na situação em que nos encontramos, mas um diálogo com as estruturas representativas dos diferentes setores é um traço comum e com certeza que mantemos essa disponibilidade.”

Na passada semana, aquele movimento organizou uma manifestação, também em frente à Assembleia da República, que juntou várias centenas de pessoas que pediam ao Governo que as deixe trabalhar, ou, não havendo essa possibilidade, apoios a fundo perdido para fazerem face às suas despesas.

O movimento "Sobreviver a Pão e Água" pediu no início do mês um pedido de audiência ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao ministro de Estado e da Economia.

O Governo anunciou, na semana passada, as medidas de contenção da pandemia da Covid-19 para o novo período de estado de emergência: nas vésperas dos feriados, o comércio encerra a partir das 15h00 em 127 concelhos do continente classificados como de risco "extremamente elevado" e "muito elevado" e mantêm-se os horários de encerramento do comércio às 22h00 e dos restaurantes e equipamentos culturais às 22h30 nestes concelhos e em mais outros 86 considerados de "risco elevado".

No dia 14 deste mês, o ministro da Economia disse que o apoio excecional aos restaurantes dos concelhos abrangidos pelo estado de emergência para os compensar pela receita perdida nestes dois fins de semana acenderá a 25 milhões de euros e será pago em dezembro.

Os dados avançados pelo ministro indicam que dos 750 milhões de euros contemplados no programa Apoiar.pt - apoio a fundo perdido destinado a micro e pequenas empresas dos setores mais afetados pela crise com quebras de faturação superiores a 25% -, 200 milhões de euros serão absorvidos pelo setor da restauração.

O país está em estado de emergência desde 9 de novembro e até 8 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

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